IPMA - Novidades, dúvidas, sugestões e críticas

joralentejano

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21 Set 2015
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Ora... A nulidade dos avisos do IPMA... VALEM ZERO!
Por vezes, parece que são lançados à toa e isto é a prova disso! Sinceramente, assim sendo, não sei para que querem as estações. :lol: Mais um dia em que Alvega e as estações referidas acima caminham para os negativos. Tal como disse, com os valores e a sua duração, se olhássemos para os critérios já dariam até para aviso laranja. Eu por mim, tanto se me dá, este frio não é nada de anormal para a altura, mas se os critérios existem são para se cumprir.
 


algarvio1980

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21 Mai 2007
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Se as cut-off's não entrarem para o nome das tempestades, não faz sentido, já que as cut-off's chegam a ser mais violentas em termos de precipitação do que as tempestades ditas com nomes que deixam é vento. :unsure:

Notícia de última hora: Ana a tempestade poderosa vai varrer Portugal Continental esta noite. :inocente:

A tempestade Ana que já causou estragos na Ilha da Madeira com ventos de 150 km/h, prepara-se para entrar toda poderosa esta noite no Algarve. Com ventos que podem chegar aos 160 km/h, com ondas de 6 a 8 metros e com precipitação forte, seguindo trajectória para o norte. :D

:huhlmao:

Vai ser, assim a comunicação social dará as notícias. :)
 

Orion

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5 Jul 2011
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Com a lista fica mais fácil para os tugas contabilizarem as tempestades que passam ao largo.

Uma qualquer tempestade tem especial importância se afetar no mínimo 10% do território em questão. Isto para mim significa que haverá muita frustração para a malta habitual (do sul). O litoral norte e a Galiza são os principais afetados pelas depressões a que querem dar nomes.

O seguimento dos ciclones sem-nome tem sido assim tão mau? O norte de França tem muito mais em comum com o RU e Irlanda do que a maioria de Espanha e Portugal.

Deviam ignorar o passo anterior e passar logo para a coordenação europeia:

 
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jonas_87

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11 Mar 2012
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.
Tantas estações e baseiam-se apenas numa para lançar os avisos.:disgust: Desde dia 1 que a estação de Benavila e de Elvas registam mínimas dentro dos critérios para lançar o aviso amarelo e onde anda o aviso? Pois...
Mesmo para o distrito de Santarém não há qualquer aviso e Coruche e Tomar estão a registar temperaturas mínimas já dentro do patamar do aviso laranja pelo menos (-2/-3ºC) desde dia 1 de dezembro. Mas como a capital de distrito não tem registado mínimas para lançar sequer amarelo, não o lançam. É exatamente igual como Portalegre.
Pelo menos o aviso amarelo devia ter sido lançado, visto que nos distritos de toda a região sul foi e os valores para o lançar são os mesmos.

Também sempre achei engraçado o conceito de "formação de geada em especial no interior", como dizem sempre na descritiva. Óbvio que o interior tem mais dias de geada, a questão é que existem locais muito frios junto ao litoral e com grandes quantidades de geada, conheço muitos.
Nestes dias, qualquer buraco abrigado tem geada, seja a 100 metros do mar, como a 200 kms, enfim.
Ainda ontem passei as 11horas numa zona perto de Sintra e vi vestígios de geada, faço ideia a mínima e a força da geada naquela aldeia.
O que vale é que já andamos nisto algum tempo, e já sabemos como é.
 

rozzo

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11 Dez 2006
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Aparte das críticas aos Avisos (que neste caso até concordo), não concordo propriamente com essa crítica a aparecer na descritiva "formação de geada em especial no interior". Acho que ao dizer "em especial" está claro que é mais provável/generalizada nas regiões do interior. E não é isso completamente verdade?
Não está a dizer que não pode ocorrer em regiões que não sejam interior. E apesar de também ocorrer em alguns locais do litoral (sim alguns, pois são essencialmente vales localizados), não é verdade que ocorre maioritariamente nas regiões interiores? A mim parece-me que sim...

Nós como meteoloucos que andamos "à caça" das geadas no buracos e vales próximos das nossas zonas temos outra percepção, mas também um pouco tendenciosa, tendemos a fixar-nos nisso.
Mas se formos ver bem... Qual será a percentagem de área de zonas litorais (a menos de 30km do mar) que realmente tem geada nestes dias? Não deve ser assim tão grande sejamos sinceros... E volto a referir, em nenhuma parte desse texto do IPMA diz que não haverá geada também no litoral...

De qualquer forma, podia-se sempre melhorar o texto, se calhar até de uma forma didática, que ajudaria o comum cidadão a entender alguns destes fenómenos. Por exemplo algo do género: "formação de geada em especial no interior e nos vales/terras baixas", ou algo semelhante. Assim as pessoas lendo isso muitas vezes, tenderiam a assimilar naturalmente o conceito de que geadas e mínimas baixas são favorecidas nesses terrenos.

Mas agora que falamos nisto, tenho ideia que era comum há uns anos o IPMA escrever ou dizer "em especial no interior e locais abrigados". Também não seria talvez a melhor descrição de facto... O conceito de "local abrigado" é bastante discutível neste contexto.
 
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algarvio1980

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21 Mai 2007
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Aparte das críticas aos Avisos (que neste caso até concordo), não concordo propriamente com essa crítica a aparecer na descritiva "formação de geada em especial no interior". Acho que ao dizer "em especial" está claro que é mais provável/generalizada nas regiões do interior. E não é isso completamente verdade?
Não está a dizer que não pode ocorrer em regiões que não sejam interior. E apesar de também ocorrer em alguns locais do litoral (sim alguns, pois são essencialmente vales localizados), não é verdade que ocorre maioritariamente nas regiões interiores? A mim parece-me que sim...

Nós como meteoloucos que andamos "à caça" das geadas no buracos e vales próximos das nossas zonas temos outra percepção, mas também um pouco tendenciosa, tendemos a fixar-nos nisso.
Mas se formos ver bem... Qual será a percentagem de área de zonas litorais (a menos de 30km do mar) que realmente tem geada nestes dias? Não deve ser assim tão grande sejamos sinceros... E volto a referir, em nenhuma parte desse texto do IPMA diz que não haverá geada também no litoral...

De qualquer forma, podia-se sempre melhorar o texto, se calhar até de uma forma didática, que ajudaria o comum cidadão a entender alguns destes fenómenos. Por exemplo algo do género: "formação de geada em especial no interior e nos vales/terras baixas", ou algo semelhante. Assim as pessoas lendo isso muitas vezes, tenderiam a assimilar naturalmente o conceito de que geadas e mínimas baixas são favorecidas nesses terrenos.

Mas agora que falamos nisto, tenho ideia que era comum há uns anos o IPMA escrever ou dizer "em especial no interior e locais abrigados". Também não seria talvez a melhor descrição de facto... O conceito de "local abrigado" é bastante discutível neste contexto.

Os avisos também são bem lançados. Dizer, que o IPMA tem os avisos mal lançados, na AEMET também não existe assim tantas províncias com avisos. O problema, nas zonas aonde existe inversões as mínimas são mais baixas e vejamos o caso de Aljezur que teve uma mínima a rondar os -5ºC, ora vendo os critérios de emissão, daria um aviso vermelho e faz sentido estar aviso vermelho? Claro que não faz, nem faz sentido ter aviso nenhum que só está restringido a Aljezur, e a zona do Aeródromo de Portimão é outro caso especial, que não faz sentido, só essas 2 estações sofrem inversões no Algarve, porque se no Aeródromo de Portimão está gelo, na Praia da Rocha está cerca de 8ºC a mais em média. :rolleyes:

Por isso, os avisos estão mais que correctos, só se o IPMA fizesse os avisos rua a rua, mesmo assim alguém vinha criticar que a sua rua merecia um aviso. :lol:

Se -1ºC na estação Faro (Aeroporto) é aviso vermelho e dada a excepcionalidade nunca o vi em toda a minha vida, é como fazer -10ºC/-12ºC em Aljezur, logo não justifica estar nenhum aviso. :rolleyes:

Em relação ao calor, no Verão, o IPMA melhorou e bastante nos últimos anos, aqui no Algarve, nisso melhorou e já são lançados praticamente todos. :thumbsup:
 

AnDré

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22 Nov 2007
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Por vezes, parece que são lançados à toa e isto é a prova disso! Sinceramente, assim sendo, não sei para que querem as estações. :lol: Mais um dia em que Alvega e as estações referidas acima caminham para os negativos. Tal como disse, com os valores e a sua duração, se olhássemos para os critérios já dariam até para aviso laranja. Eu por mim, tanto se me dá, este frio não é nada de anormal para a altura, mas se os critérios existem são para se cumprir.

No que toca a temperaturas, os critérios estão idealizados para as capitais de distrito. E apesar de não serem os ideais, não acho que sejam assim tão descabidos.
Olhemos para o distrito de Faro. Faro entra em aviso amarelo aos 4ºC. Aos -1ºC é aviso vermelho.
Aljezur está há 6 dias com mínimas negativas. Faria sentido o distrito de Faro estar há 6 dias em aviso vermelho?
O distrito de Santarém, por causa de Alvega, também já andaria em aviso vermelho.
E mesmo que os avisos fossem elaborados por concelhos e não distritos, faria sentido Aljezur, Alvega, Dunas de Mira, etc, etc, estarem sempre em aviso laranja/vermelho, quando o normal no mês de Dezembro e com céu limpo, é terem essas temperaturas?

Claro que não, e isso só iria tirar ainda mais crédito aos avisos lançados.

A alterar os avisos, a meu ver, os mesmos deveriam ser idealizados em função do número de frequência.
Um aviso vermelho deveria ser para algo que acontece, em média menos de uma vez por ano. (Recorrendo-se às normais 81-10). Ou seja, algo raro.
Um aviso laranja, seria para algo que acontece, em média uma, duas, no máximo três vezes por ano.
Um aviso amarelo, não mais que 10 vezes, em média.
 

joralentejano

Super Célula
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21 Set 2015
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No que toca a temperaturas, os critérios estão idealizados para as capitais de distrito. E apesar de não serem os ideais, não acho que sejam assim tão descabidos.
Olhemos para o distrito de Faro. Faro entra em aviso amarelo aos 4ºC. Aos -1ºC é aviso vermelho.
Aljezur está há 6 dias com mínimas negativas. Faria sentido o distrito de Faro estar há 6 dias em aviso vermelho?
O distrito de Santarém, por causa de Alvega, também já andaria em aviso vermelho.
E mesmo que os avisos fossem elaborados por concelhos e não distritos, faria sentido Aljezur, Alvega, Dunas de Mira, etc, etc, estarem sempre em aviso laranja/vermelho, quando o normal no mês de Dezembro e com céu limpo, é terem essas temperaturas?

Claro que não, e isso só iria tirar ainda mais crédito aos avisos lançados.

A alterar os avisos, a meu ver, os mesmos deveriam ser idealizados em função do número de frequência.
Um aviso vermelho deveria ser para algo que acontece, em média menos de uma vez por ano. (Recorrendo-se às normais 81-10). Ou seja, algo raro.
Um aviso laranja, seria para algo que acontece, em média uma, duas, no máximo três vezes por ano.
Um aviso amarelo, não mais que 10 vezes, em média.
Ninguém disse que era necessário ser logo um aviso vermelho, até porque este frio não é nada que não estejamos habituados nesta altura do ano. Se os critérios estão apenas idealizados para as capitais de distrito, então porque é que Beja está em aviso amarelo? A estação da capital de distrito ainda não registou nenhuma mínima dentro dos valores para aviso amarelo. Mas entretanto, os valores registados nas restantes estações do IPMA que estão colocadas no distrito já registaram valores justificáveis, tal como no distrito de Santarém e também Portalegre. Nos distritos do Alentejo e de Santarém, os valores para o aviso amarelo são os mesmos, então porque se lançam para uns e para outros não? Com os valores que as estações têm mostrado, mesmo sendo algo habitual, é frio intenso e como é óbvio justificável para tal aviso.
No caso do distrito de Portalegre, é completamente absurdo estar à espera que a estação da cidade registe mínimas justificáveis para lançar o aviso, nestes casos de inversão térmica, quando a estação registar uma temperatura inferior a 1ºC durante um período de mais de 48h, que é raro devido ao vento de Nordeste tão habitual naquela zona, já grande parte das localidades têm temperaturas dentro do patamar do aviso laranja (se fossemos apenas olhar para os critérios de emissão). Ainda ontem, vi uma foto em Alter do Chão de uma temperatura de -2ºC, ontem registei em Arronches -4ºC, em Benavila também deverá ter lá chegado, Elvas deverá ter ido para além dos -3ºC...e por este distrito fora não devem faltar localidades com temperaturas deste género, como por exemplo Ponte de Sôr.
No caso de Faro, que referiste, uma coisa é ser apenas uma estação a registar valores muito baixos, outra é serem quase todas as estações.
A minha opinião está dada e continua a ser a mesma, é completamente absurdo basearem-se apenas na temperatura da capital de distrito quando têm várias estações espalhadas pelos distritos. Tal como o @rozzo referiu, a explicação no aviso devia ser a seguinte: "formação de geada em especial no interior e nos vales/terras baixas". Os avisos servem não só para as pessoas se agasalharem bem e estar bem prevenidas como também para a condução, por exemplo, pois é muito provável que em locais de temperaturas muito baixas, apareça gelo na estrada que é um enorme perigo.
 
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jonas_87

Furacão
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11 Mar 2012
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l...

De qualquer forma, podia-se sempre melhorar o texto, se calhar até de uma forma didática, que ajudaria o comum cidadão a entender alguns destes fenómenos. Por exemplo algo do género: "formação de geada em especial no interior e nos vales/terras baixas", ou algo semelhante. Assim as pessoas lendo isso muitas vezes, tenderiam a assimilar naturalmente o conceito de que geadas e mínimas baixas são favorecidas nesses terrenos.

Mas agora que falamos nisto, tenho ideia que era comum há uns anos o IPMA escrever ou dizer "em especial no interior e locais abrigados". Também não seria talvez a melhor descrição de facto... O conceito de "local abrigado" é bastante discutível neste contexto.

Boas,

O meu ponto é mesmo esse que meti a negrito!
Não há qualquer comparação entre geada no litoral e interior, isso jamais se poderá discutir, nem o discuti,isso seria estúpido.
Acho é que há zonas do litoral que apresentam um número considerado de geada, isso por vezes é pouco salientado, para alem da meteorologia a climatologia entra em acção, apenas isso.
No outro ambito o IPMA é pouco rigoroso no vento que assola a minha região, e aí não há como vir com paninhos quentes, factos são factos.

Nota: Acho impossível um sistema de avisos por concelho, conforme já aqui foi falado, pobre pessoal do IPMA era uma loucura lol Nem há conhecimento para tal.
 
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AnDré

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22 Nov 2007
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Ninguém disse que era necessário ser logo um aviso vermelho, até porque este frio não é nada que não estejamos habituados nesta altura do ano. Se os critérios estão apenas idealizados para as capitais de distrito, então porque é que Beja está em aviso amarelo? A estação da capital de distrito ainda não registou nenhuma mínima dentro dos valores para aviso amarelo. Mas entretanto, os valores registados nas restantes estações do IPMA que estão colocadas no distrito já registaram valores justificáveis, tal como no distrito de Santarém e também Portalegre. Nos distritos do Alentejo e de Santarém, os valores para o aviso amarelo são os mesmos, então porque se lançam para uns e para outros não? Com os valores que as estações têm mostrado, mesmo sendo algo habitual, é frio intenso e como é óbvio justificável para tal aviso.

Se estamos em Dezembro, e se "este frio não é nada que não estejamos habituados", para quê os tais avisos? Banalizam-se os avisos, por isso é que depois ninguém liga nenhuma aos mesmo.
Sobre Beja estar ou não em aviso, isso já tem que ser perguntado directamente ao IPMA.

No caso do distrito de Portalegre, é completamente absurdo estar à espera que a estação da cidade registe mínimas justificáveis para lançar o aviso, nestes casos de inversão térmica, quando a estação registar uma temperatura inferior a 1ºC durante um período de mais de 48h, que é raro devido ao vento de Nordeste tão habitual naquela zona, já grande parte das localidades têm temperaturas dentro do patamar do aviso laranja (se fossemos apenas olhar para os critérios de emissão). Ainda ontem, vi uma foto em Alter do Chão de uma temperatura de -2ºC, ontem registei em Arronches -4ºC, em Benavila também deverá ter lá chegado, Elvas deverá ter ido para além dos -3ºC...e por este distrito fora não devem faltar localidades com temperaturas deste género, como por exemplo Ponte de Sôr.

Mas os critérios de emissão são referentes às normais de Portalegre (capital de distrito), tendo em conta as normais da EMA. Da mesma forma, nas máximas, Portalegre entra em aviso em valores que em outros pontos do distrito (Elvas, por exemplo), são completamente banais.

Se houvesse avisos aí para Arronches, e tendo em conta os valores que vais relatando, só com Tmin<-3ºC ou -4ºC é que deveria fazer sentido um aviso amarelo, porque acima disso são valores banais para o lugar que é.

No caso de Faro, que referiste, uma coisa é ser apenas uma estação a registar valores muito baixos, outra é serem quase todas as estações.
A minha opinião está dada e continua a ser a mesma, é completamente absurdo basearem-se apenas na temperatura da capital de distrito quando têm várias estações espalhadas pelos distritos. Tal como o @rozzo referiu, a explicação no aviso devia ser a seguinte: "formação de geada em especial no interior e nos vales/terras baixas".

Alcoutim e Portimão também fazem parte do distrito de Faro. Se houvessem avisos por cada estação que há, teriam que haver quase 100 critérios. Em Portalegre até haveriam dois critérios, um para a cidade e outro para a EMA. :p

Os avisos servem não só para as pessoas se agasalharem bem e estar bem prevenidas como também para a condução, por exemplo, pois é muito provável que em locais de temperaturas muito baixas, apareça gelo na estrada que é um enorme perigo.

Faz sentido em localidades onde a geada é um fenómeno raro. Imagina se os distritos de Bragança, Vila Real, Viseu e Guarda, estivessem em aviso amarelo, por casa vez que se forma gelo na estrada em uma qualquer localidade? Passavam parte do ano em aviso. :p
 
M

Membro excluído 274

Posto isto, está tudo errado...
Extrapolar para uma unidade territorial tão vasta como um distrito as normais de uma estação meteorológica é um autentico disparate...
A solução está num novo mapa, que identifique um patamar mínimo que conjuge o realismo e a capacidade operacional do IPMA tal como fez a AEMET e a MeteoGalicia... será assim tão complicado?
Alías o IPMA já o fez na RAM, sempre pensei que fizessem o mesmo por cá... mas até agora nada.
 

rozzo

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11 Dez 2006
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Alcochete/Lisboa
Faz sentido em localidades onde a geada é um fenómeno raro. Imagina se os distritos de Bragança, Vila Real, Viseu e Guarda, estivessem em aviso amarelo, por casa vez que se forma gelo na estrada em uma qualquer localidade? Passavam parte do ano em aviso. :p


Por acaso acho isso um pouco discutível...

A questão é... Nos avisos há variáveis para os quais os critérios são dependentes da climatologia do local (já aqui pondo de parte o tão falado problema de ser a capital de distrito a referência total) como a temperatura, e outras que obviamente não podem depender do local nem do mês, como a precipitação ou algumas mais "qualitativas" que quantitativas, como os avisos de trovoada que são gerais.

Os limiares de temperatura OBVIAMENTE têm de ser variáveis de acordo com o normal da região e da altura do ano (nem podia ser de outra maneira), e para isso já se deram aqui vários exemplos. Tão básico como 0º em Lisboa ser muito mais anormal e problemático do que em Bragança. Até aqui tudo bem.

Mas tal como para variáveis mais "qualitativas" como trovoadas, esse exemplo do gelo na estrada para mim não deveria ser ajustável e considerado "normal" para certos distritos. Se houver formação de geada forte ou gelo nas estradas, é uma situação perigosa, ponto. Pelo menos na minha opinião, seja no distrito de Bragança em 50% dos dias de inverno (mesmo assim devem ser menos) ou no distrito de Lisboa em 1% dos dias de Inverno. Não me parece uma variável que devesse ser ajustada dessa forma sinceramente.

De qualquer forma... Isto acaba por ser uma "não questão", uma vez que não há nos critérios de Avisos qualquer coisa que submeta para geadas ou formação de gelo.
Apenas para avisos de neve, e os das temperaturas, portanto acaba por esse ponto em particular na "normalidade" na ocorrência de geada/gelo basicamente irrelevante para os critérios de emissão dos Avisos do IPMA...
 

AnDré

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22 Nov 2007
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Por acaso acho isso um pouco discutível...

A questão é... Nos avisos há variáveis para os quais os critérios são dependentes da climatologia do local (já aqui pondo de parte o tão falado problema de ser a capital de distrito a referência total) como a temperatura, e outras que obviamente não podem depender do local nem do mês, como a precipitação ou algumas mais "qualitativas" que quantitativas, como os avisos de trovoada que são gerais.

Os limiares de temperatura OBVIAMENTE têm de ser variáveis de acordo com o normal da região e da altura do ano (nem podia ser de outra maneira), e para isso já se deram aqui vários exemplos. Tão básico como 0º em Lisboa ser muito mais anormal e problemático do que em Bragança. Até aqui tudo bem.

Mas tal como para variáveis mais "qualitativas" como trovoadas, esse exemplo do gelo na estrada para mim não deveria ser ajustável e considerado "normal" para certos distritos. Se houver formação de geada forte ou gelo nas estradas, é uma situação perigosa, ponto. Pelo menos na minha opinião, seja no distrito de Bragança em 50% dos dias de inverno (mesmo assim devem ser menos) ou no distrito de Lisboa em 1% dos dias de Inverno. Não me parece uma variável que devesse ser ajustada dessa forma sinceramente.

De qualquer forma... Isto acaba por ser uma "não questão", uma vez que não há nos critérios de Avisos qualquer coisa que submeta para geadas ou formação de gelo.
Apenas para avisos de neve, e os das temperaturas, portanto acaba por esse ponto em particular na "normalidade" na ocorrência de geada/gelo basicamente irrelevante para os critérios de emissão dos Avisos do IPMA...

Mas acho que isso vai além dos deveres do IPMA. Aliás, deverão ser as diversas entidades que gerem as estradas de Portugal que a tratar disso, digo eu.
Há um sinal de trânsito referente ao assunto. Deveriam haver mais placas talvez, ou painéis de sinalização.

A Nacional 2, nos distritos de Viseu e Vila Real, passa por alguns lugares húmidos e sombrios onde de Novembro a Março ou têm gelo (tempo anti-ciclónico) ou está molhada (chuva). Acho que não faz sentido os dois distritos estarem em aviso permanente por causa do gelo constante nessa estrada.

Havendo avisos de gelo na estrada, acho que faria mais sentido os mesmos constarem numa página de trânsito ou de estradas. Da mesma forma que o fazem com as estradas na Serra da Estrela.
 
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