IPMA - Novidades, dúvidas, sugestões e críticas

Snifa

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16 Abr 2008
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Estive a ver melhor, e de facto há um critério de emissão para tempo quente que tem que ser com duração superior ou igual a 48 horas ( salvo erro), contudo também não faz sentido pois neste avisos recentes há periodos em alguns Distritos que não chegam às 48 h de persistência.. :unsure:

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Gerofil

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21 Mar 2007
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Re: Novidades no site do IPMA

Novo portal do clima adiado por falta de financiamento

O portal do clima, que iria disponibilizar informação meteorológica e estabelecer cenários futuros, com dados para diferentes sectores, só deverá estar disponível em Janeiro, disse nesta quarta-feira o director de Meteorologia e Geofísica do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), Pedro Viterbo. O atraso prende-se com falta de financiamento.
Pedro Viterbo disse à Lusa que a entrada em funcionamento do portal “foi adiada, devido a um financiamento exterior que ainda não foi concretizado”. Segundo o responsável, “em princípio a nova ferramenta deverá estar disponível em Janeiro de 2014”.
Em Abril, o presidente do IPMA, Jorge Miranda, disse que a informação sobre alterações climáticas no novo portal será “multidisciplinar, clara, completa e simples de compreender", correspondendo ao "melhor nível científico possível”, com acesso gratuito.
O projeto, apoiado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e que junta quase todos os laboratórios do Estado que trabalham nesta área, vai ter informação meteorológica e apontar cenários futuros, com dados trabalhados para diferentes sectores, de modo a ajudar a programação da actividade agrícola, turística ou da construção.
O IPMA pretende organizar toda a informação que tem sobre alterações climáticas de forma detalhada, sobre os vários elementos - chuva, vento e temperaturas -, e tentar definir cenários que são utilizados por cada sector, para programar a sua actividade.
Na agricultura, por exemplo, a maior parte das actividades depende da meteorologia, da disponibilidade da água nos solos, da ocorrência de precipitação nos momentos certos, do número de horas de frio durante a noite ou do número de dias sem chuva.
No sector energético, a informação sobre o comportamentos dos rios é decisiva para a localização das barragens, e as condições meteorológicas podem definir se os cabos de transmissão de energia devem ser aéreos ou enterrados em determinado local.

PÚBLICO

Agora sim... :D

portaldoclima.JPG


http://www.portaldoclima.pt/pt/

As alterações climáticas previstas a nível global irão ter um impacto significativo em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas, exigindo, a médio e longo prazo, medidas de adaptação que permitam a redução do risco, quer a nível global quer a nível individual, na planificação das actividades e do investimento futuro.
Recentemente o IPMA, I.P., em parceria com o Instituto Dom Luiz da Universidade de Lisboa e integrado no projecto "localwarming" do programa ADAPT, desenvolveu o "portal do clima". Este portal disponibiliza uma vasta gama de indicadores climáticos, temperatura do ar, precipitação, intensidade do vento à superfície, índice de secas, ondas de calor e de frio, incêndio, etc.
Os primeiros resultados deste projecto, correspondentes ao clima previsto até ao final do século, estão disponíveis no portal identificando as anomalias em relação à normal de referência 1971-00 e utilizando dois cenários socioeconómicos contrastantes. Foi utilizado como menos gravoso o cenário RCP4.5 correspondente a uma evolução socioeconómica que controla o aumento das emissões com gases de efeito de estufa, atingindo um máximo na concentração em meados do séc. XXI. Em contraste, o cenário mais gravoso RCP8.5 representa um crescimento contínuo nas emissões durante o séc. XXI
O programa ADAPT é guiado pelos termos estabelecidos no Memorando de Entendimento entre Portugal, Noruega, Islândia e Liechtenstein, no âmbito do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu – MFEEE/EEA-Grants) para apoiar financeiramente a actuação na área de “Adaptação às Alterações Climáticas” em Portugal. O seu desenvolvimento foi guiado pelos termos estabelecidos no Memorando de Entendimento entre Portugal, Noruega, Islândia e Liechtenstein, no âmbito do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MFEEE/EEA-Grants). Posteriormente o programa foi informado das necessidades e contribuições do grupo de coordenação da
ENAAC (Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas).
IPMA

Cadê das legendas dos mapas? Assim não têm leitura... E as ilhas?...
 
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Orion

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5 Jul 2011
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Isso mesmo está a precisar de uns movimentos independentistas nas regiões autónomas para se começar a ter o mesmo tratamento da restante malta.

As alterações climáticas previstas a nível global irão ter um impacto significativo em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas, exigindo, a médio e longo prazo, medidas de adaptação que permitam a redução do risco, quer a nível global quer a nível individual, na planificação das actividades e do investimento futuro.

Pois vão. Mas quem vê o que é disponibilizado nas várias regiões facilmente chega à conclusão que há portugueses de 1ª e outros de 3ª.

Vendam os Açores aos EUA. Ao menos tínhamos uma meteorologia de 1º mundo. Deixava de haver os nobres e os filhos de preto.
 
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Rachie

Nimbostratus
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8 Ago 2012
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Mafra
Boa tarde a todos.

Algo me está a escapar a nível da emissão de alertas do IPMA ou alguém lá está a fazer asneira.

Estranhei o distrito de Faro não ter alerta havendo localidades como Alcoutim com previsões de temperatura tão alta

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Fui ver os critérios de emissão de alertas e parece-me que deviam ter emitido algum! Ou será que apenas é contabilizada a temperatura da capital de distrito?

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Na realidade estas temperaturas aqui na zona são frequentes. Talvez o IPMA tenha outra tabela para os diferentes concelhos!
 
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Gerofil

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21 Mar 2007
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Boa tarde a todos. Algo me está a escapar a nível da emissão de alertas do IPMA ou alguém lá está a fazer asneira. Estranhei o distrito de Faro não ter alerta havendo localidades como Alcoutim com previsões de temperatura tão alta. Na realidade estas temperaturas aqui na zona são frequentes. Talvez o IPMA tenha outra tabela para os diferentes concelhos!

A consulta das previsões horárias do IPMA deve ser acompanhada pela consulta de previsões descritivas e avisos meteorológicos atualizados em permanência por técnicos do IPMA para todo o território, incluindo em situações meteorológicas adversas. Em particular nestes casos, as previsões descritivas e os avisos meteorológicos poderão diferir dos conteúdos das previsões horárias, tri-horárias e diárias.

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Ruipedroo

Cumulonimbus
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6 Out 2010
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Uma coisa que não percebo no IPMA (uma de muitas), é o porquê de terem deixado de usar o aviso de trovoada no continente, mas continuarem a usar nos Açores. :D

No inverno acho que é um aviso insignificante, visto que as trovoadas no geral são mais fracas e as pessoas estão muito mais por casa e etc.


Agora na primavera e verão até faz algum sentido o uso. Ainda há uma semana tivemos potentes trovoadas no interior que mereciam de todo um aviso. O facto de estar calor faz as pessoas saírem para piscinas, rios e torna-se até algo perigoso. Acho que a última vez que os vi a usar esse aviso foi em 2012.
 
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Orion

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5 Jul 2011
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Uma coisa que não percebo no IPMA (uma de muitas), é o porquê de terem deixado de usar o aviso de trovoada no continente, mas continuarem a usar nos Açores. :D

No inverno acho que é um aviso insignificante, visto que as trovoadas no geral são mais fracas e as pessoas estão muito mais por casa e etc.

A trovoada nos Açores ocorre com muito menor frequência do que no continente. Pelos perigos inerentes à trovoada, mesmo dentro de casa, um aviso para trovoada deve (ou deveria) ser emitido sempre que está prevista a sua ocorrência. Só que no continente já devem assumir que quando vem chuva vem trovoada daí não emitirem avisos específicos para esta última :D
 
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SpiderVV

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26 Ago 2010
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Era de louvar que o IPMA no Continente tivesse este tipo de interação com a população:


A delegação do Continente melhorou nos últimos tempos em termos de interação com o público, mas ainda parece um pouco "robótica" em relação à dos Açores. Entendo que provavelmente tenham menos meios de relações públicas, entre outras divisões que se relacionam com isto, mas ter alguém dedicado a manter a página do Facebook frequentemente com alguns esclarecimentos, curiosidades, os avisos, etc, um pouco ao nível dos Açores talvez não custasse muito, não sei. :)
 
M

Membro excluído 274

Boa tarde a todos.

Algo me está a escapar a nível da emissão de alertas do IPMA ou alguém lá está a fazer asneira.

Estranhei o distrito de Faro não ter alerta havendo localidades como Alcoutim com previsões de temperatura tão alta

a8def2a0bb21e15bff42d01c11288410.jpg


Fui ver os critérios de emissão de alertas e parece-me que deviam ter emitido algum! Ou será que apenas é contabilizada a temperatura da capital de distrito?

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Na realidade estas temperaturas aqui na zona são frequentes. Talvez o IPMA tenha outra tabela para os diferentes concelhos!

É apenas mais um exemplo de como o sistema é uma nulidade... creio que para todo o Algarve a estação de referência para avisos é a de Faro Aeroporto, por norma sempre mais fresca que qualquer outro ponto do interior, assim podem até em Alcoutim ter temperaturas para aviso amarelo, laranja, vermelho seja qual for mas nunca o terão se Faro não o atingir (e não atinge por norma)... o mesmo se passa com Mirandela face a Bragança, Chaves a Vila Real ou Covilha a Castelo Branco etc etc etc...
Concerteza que no IPMA sabem que não fazem sentido, o novo Portal do Clima já deixou de lado a visão rigida e administrativa dos antigos distritos... um dia há de chegar ao IPMA. Assim espero.
 

Davidmpb

Super Célula
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7 Jul 2014
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Portalegre( 600m)/ Fundão
O mesmo acontece por exemplo no distrito de Portalegre, muitas vezes em Portalegre estão 34ºc e em Elvas 40ºc ou mais e não há qualquer aviso.
Acho que o Ipma devia seguir o exemplo da Agência Estatal, que fazem um comentário a especificar em que zona do distrito o aviso se aplica.
 
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AnDré

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22 Nov 2007
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
É apenas mais um exemplo de como o sistema é uma nulidade... creio que para todo o Algarve a estação de referência para avisos é a de Faro Aeroporto, por norma sempre mais fresca que qualquer outro ponto do interior, assim podem até em Alcoutim ter temperaturas para aviso amarelo, laranja, vermelho seja qual for mas nunca o terão se Faro não o atingir (e não atinge por norma)... o mesmo se passa com Mirandela face a Bragança, Chaves a Vila Real ou Covilha a Castelo Branco etc etc etc...
Concerteza que no IPMA sabem que não fazem sentido, o novo Portal do Clima já deixou de lado a visão rigida e administrativa dos antigos distritos... um dia há de chegar ao IPMA. Assim espero.

O mesmo acontece por exemplo no distrito de Portalegre, muitas vezes em Portalegre estão 34ºc e em Elvas 40ºc ou mais e não há qualquer aviso.
Acho que o Ipma devia seguir o exemplo da Agência Estatal, que fazem um comentário a especificar em que zona do distrito o aviso se aplica.

Compreendo que nas regiões onde a capital de distrito é junto à costa, os avisos sejam mais "injustos" e inadequados. Pegando em Faro, todos sabemos que pontualmente podem estar 28ºC em Faro, com brisa de sudoeste, e uns quilómetros para o interior a temperatura ascender a quase 40ºC.

Mas no interior isso já não é tão gritante. A temperatura é muito mais homogénea. Ou seja, quando estão 34ºC em Portalegre, Elvas deve ir nuns 38ºC. O mesmo em Bragança vs Mirandela. Se os critérios de lançamento de avisos fossem face a Mirandela ou a Elvas, então o limite para aviso amarelo para esses distritos teria que ser 38ºC e não 34ºC. Caso contrário, esses distritos passavam metade do verão em aviso amarelo. Seria uma banalização dos avisos.
 
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M

Membro excluído 274

Entre banalização dos avisos e a nulidade dos mesmos prefiro nem uma coisa nem outra.
A solução está num mapa que efectivamente tenha em conta a realidade climática do país e não fronteiras meramente administrativas, fronteiras essas que já nem sequer existem.
De facto tal como estão os avisos são para áreas muito delimitadas no mapa, nem raio de poucos km´s das estações de referência, é uma falácia gigantesca extrapolar esse raio para regiões de tamanhos tão grandes e díspares climaticamente como as existente nos antigos distritos, a MeteoGalicia e a AEMET antes também cometiam esse erro, entretanto corrigiram, o IPMA também o reconhecerá... basta olhar para a RAM e verificar que tal como está faz todo o sentido, todos nós pensamos na altura e creio não estar a equivocar-me que tal modelo seria aplicado no continente, mas até hoje não foi, contudo quero acreditar que a bem a meteorologia e para haver "verdade" efectiva nos avisos emitido e que de facto as populações se identifiquem com eles, isso aconteça em breve.
O IPMA só sairia a ganhar com isso.
Aplico exactamente o mesmo raciocinio às previsões quer descritivas quer significativas.

EDIT: E apenas estamos a falar de avisos relativamente às temperaturas, é desesperante a situação relativa à nortada... em que o problema é exactamente o mesmo.
 
Editado por um moderador:

AnDré

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22 Nov 2007
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Concordo que os avisos deveriam ser não por regiões administrativas mas como se faz por exemplo como a ilha da Madeira.

E por falar na ilha da Madeira, existem, desde o dia 16 de Julho, duas novas estações no mapa de observações à superfície da ilha:
Pico Alto e Arieiro. Esta última parece ser mesmo no pico. Ao meio dia, era a estação mais quente da ilha.

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jonas_87

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11 Mar 2012
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EDIT: E apenas estamos a falar de avisos relativamente às temperaturas, é desesperante a situação relativa à nortada... em que o problema é exactamente o mesmo.

Sobre a forte nortada a minha opinião continua a ser a mesma, morando eu no epicentro da dita cuja, estou mais que à vontade para criticar o IPMA, pois sei os estragos que ela provoca...e só não há mais pessoas no forum a criticar pelo simples facto de não viverem aqui. Enquanto Lisboa está com rajadas de 50/60 km/h, aqui esse valor representa a velocidade do vento enquanto as rajadas vão aos 100 km/h.
Tenho quase a certeza que únicos bombeiros do país que têm ocorrências devido a nortada violenta são os do concelho de Cascais, mais especificamente de Alcabideche e Cascais, elucidativo, não sei digo eu.
O IPMA cai no erro de julgar que o vento que faz na Cabo Raso é somente naquele troço da faixa costeira, erro crasso, as localidades relativamente próximas da vertente sul da serra e expostas ao vento, têm vento tão forte como no Raso,exemplos, Malveira da Serra, Figueira da Guincho, Biscaia, Janes, Cabreiro, Zambujeiro, Alcabideche,Murches e Carrascal de Alvide, estamos a falar em milhares de habitantes...as árvores vão caindo, placas arrancadas, antenas dobradas...esperemos que não ocorra algum azar, caso contrário o aviso amarelo jamais falhará.
Não preciso do IPMA para saber se está vento ou não, aqui a questão é que eles têm deveres...
 
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