Hoje ao pesquisar pelo Youtube deparei-me com este vídeo de 29 Janeiro de 1975, e veio-me à memória ( ainda que muito vaga) a tragédia do super petroleiro Dinamarquês junto ao Porto de Leixões, na altura acontecimento dramático, o crude ardeu durante 3 dias, tendo as chamas atingido mais de 100 metros de altura.
Tudo começou pelas 12.30 h, depois de o petroleiro ter encalhado num banco de areia, uma enorme explosão foi ouvida por toda a Cidade e o navio partiu-se em três.
Alguns dados:
Nome: Jakob Maersk
Data de Naufrágio: 29 de Janeiro de 1975
Local: Entrada do Porto de Leixões- Portugal
Navio: Petroleiro de 84000 toneladas
Data de construção: 1966
Bandeira: Dinamarquesa
Carga: Crude
Tratou-se de uma das maiores tragédias em território Nacional, cerca de 50000 toneladas de crude arderam no mar, 25000 toneladas ficaram à deriva no mar e cerca de 15000 toneladas deram à praia.
Um relato:
Neste dia, pelas 12.35, o super-petroleiro Jabob Maersk, de pavilhão dinamarquês, carregado com 80.000 tonaledas de petróleo vindo do Irão, encalhou num banco de areia junto ao Porto de Leixões, em frente á Avenida Montevideu, na cidade do Porto.
Poucos momentos depois, o motor do navio incendiou-se, provocando uma súbita e estrondosa explosão, partindo o navio em 3 partes. A explosão foi audível em quase toda a cidade e inúmeras viaturas que passavam junto á marginal viram as suas viaturas afectadas com a queda de petróleo em chamas. 7 dos tripulantes faleceram na explosão.
Durante 3 dias o navio esteve em chamas que atingiram os 100 metros de altura. A nuvem de fumo criada foi visível em vastas extensões, havendo relatos do seu avistamento em Viana do Castelo e Aveiro.
Dezenas de pessoas moradoras na zona mais próxima do acidente foram internadas com problemas respiratórios devido aos fumos tóxicos. Em toda a cidade o ar tornou-se quase irrespirável, tornando-se necessário manter portas e janelas fechadas. Muitos estabelecimentos comerciais foram obrigados a fechar. Chegou a aventar-se a hipótese de dezenas de milhar de pessoas terem de ser evacuadas da cidade, pelo perigo de exposição aos gases tóxicos e dificuldades respiratórias.
Nas semanas seguintes ao acidente, a parte dianteira do navio foi-se lentamente deslocando até encalhar definitivamente mesmo junto ao Forte de S. Francisco Xavier (Castelo do Queijo), onde permaneceu nos 20 anos seguinte, tornando-se um ícone, ainda que involuntário e temporário, da cidade.
http://www.portoantigo.org/2009/02/jacob-maersk-1.html
Video da época:
[ame="http://youtu.be/jb3FvmaWtRo"]http://youtu.be/jb3FvmaWtRo[/ame]
Algumas fotos:
Tudo começou pelas 12.30 h, depois de o petroleiro ter encalhado num banco de areia, uma enorme explosão foi ouvida por toda a Cidade e o navio partiu-se em três.
Alguns dados:
Nome: Jakob Maersk
Data de Naufrágio: 29 de Janeiro de 1975
Local: Entrada do Porto de Leixões- Portugal
Navio: Petroleiro de 84000 toneladas
Data de construção: 1966
Bandeira: Dinamarquesa
Carga: Crude
Tratou-se de uma das maiores tragédias em território Nacional, cerca de 50000 toneladas de crude arderam no mar, 25000 toneladas ficaram à deriva no mar e cerca de 15000 toneladas deram à praia.

Um relato:
Neste dia, pelas 12.35, o super-petroleiro Jabob Maersk, de pavilhão dinamarquês, carregado com 80.000 tonaledas de petróleo vindo do Irão, encalhou num banco de areia junto ao Porto de Leixões, em frente á Avenida Montevideu, na cidade do Porto.
Poucos momentos depois, o motor do navio incendiou-se, provocando uma súbita e estrondosa explosão, partindo o navio em 3 partes. A explosão foi audível em quase toda a cidade e inúmeras viaturas que passavam junto á marginal viram as suas viaturas afectadas com a queda de petróleo em chamas. 7 dos tripulantes faleceram na explosão.
Durante 3 dias o navio esteve em chamas que atingiram os 100 metros de altura. A nuvem de fumo criada foi visível em vastas extensões, havendo relatos do seu avistamento em Viana do Castelo e Aveiro.
Dezenas de pessoas moradoras na zona mais próxima do acidente foram internadas com problemas respiratórios devido aos fumos tóxicos. Em toda a cidade o ar tornou-se quase irrespirável, tornando-se necessário manter portas e janelas fechadas. Muitos estabelecimentos comerciais foram obrigados a fechar. Chegou a aventar-se a hipótese de dezenas de milhar de pessoas terem de ser evacuadas da cidade, pelo perigo de exposição aos gases tóxicos e dificuldades respiratórias.
Nas semanas seguintes ao acidente, a parte dianteira do navio foi-se lentamente deslocando até encalhar definitivamente mesmo junto ao Forte de S. Francisco Xavier (Castelo do Queijo), onde permaneceu nos 20 anos seguinte, tornando-se um ícone, ainda que involuntário e temporário, da cidade.
http://www.portoantigo.org/2009/02/jacob-maersk-1.html
Video da época:
[ame="http://youtu.be/jb3FvmaWtRo"]http://youtu.be/jb3FvmaWtRo[/ame]
Algumas fotos:





