Governos europeus levantam objecções no arranque das negociações climáticas
Os secretários de Estado europeus para a Energia levantaram hoje em Bruxelas uma série de objecções no arranque das negociações do plano climático da União Europeia, deixando antever um processo complicado sobre o acordo quanto à redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE, sigla em inglês) e à promoção das energias renováveis.
A maioria dos Estados membros da União Europeia considera que o plano apresentado pela Comissão Europeia a 23 de Janeiro para uma economia de “baixo carbono” é um bom começo para as negociações.
Os problemas chegaram com as medidas específicas, como as alterações ao comércio europeu de emissões e as metas nacionais para a energia produzida a partir de fontes renováveis.
No ano passado, os líderes europeus definiram como metas uma redução das emissões de dióxido de carbono em, pelo menos, um quinto em 2020, a níveis de 1990, um aumento da produção de renováveis em 20 por cento e a integração de dez por cento de biocombustíveis nos transportes.
“As propostas da Comissão são um bom começo para o nosso debate... Mas é essencial que o custo-eficiência esteja no centro das nossas discussões”, comentou Shriti Vedera, secretária de Estado britânica para a Competitividade.
Marco Stradiotto, secretário de Estado italiano para a Energia, considera que “a proposta da Comissão não deu à eficiência energética a relevância devida”.
Os Estados membros esperam conseguir finalizar um acordo em Abril de 2009, em negociações com o Parlamento Europeu. Mas o debate de hoje mostrou que as conversações vão ser complicadas. Os responsáveis políticos fizeram poucas exigências concretas mas a República Checa e a Polónia criticaram os planos que vão obrigar as centrais eléctricas a comprarem cem por cento das suas licenças de emissão a partir de 2013, quando as alterações ao comércio europeu de emissões entrarem em vigor. “Gostaríamos que o sistema fosse faseado gradualmente”, disse o secretário de Estado checo para a Indústria, Martin Riman. Caso contrário, “os nossos preços da electricidade podem subir várias dezenas de pontos percentuais”. A meta para o seu país, a nível de renováveis, é de 13 por cento. Riman considerada esses números difíceis de atingir. A Suécia e a Grécia manifestaram dúvidas semelhantes.
Alguns países dizem que deviam ser reforçadas as garantias de que a produção de biocombustíveis não prejudiquem o Ambiente.
“Não há ninguém completamente satisfeito com as nossas propostas, mas este é um bom sinal, um sinal de que a nossa proposta é uma boa base para um compromisso”, comentou um responsável da Comissão Europeia.
O plano climático europeu em debate deverá servir de modelo para convencer os Estados Unidos, China ou a Índia nas negociações internacionais para um sucessor do Protocolo de Quioto.
In:Publico
Vá toca tudo a preparar as carteiras que vamos ter que pagar mais €€€ devido a certos dogmas/pessoas....depois digam que os cereais andam caros andam a desperdiçalos com os biocombustiveis palhaçada ainda por cima poluem mais.
Os secretários de Estado europeus para a Energia levantaram hoje em Bruxelas uma série de objecções no arranque das negociações do plano climático da União Europeia, deixando antever um processo complicado sobre o acordo quanto à redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE, sigla em inglês) e à promoção das energias renováveis.
A maioria dos Estados membros da União Europeia considera que o plano apresentado pela Comissão Europeia a 23 de Janeiro para uma economia de “baixo carbono” é um bom começo para as negociações.
Os problemas chegaram com as medidas específicas, como as alterações ao comércio europeu de emissões e as metas nacionais para a energia produzida a partir de fontes renováveis.
No ano passado, os líderes europeus definiram como metas uma redução das emissões de dióxido de carbono em, pelo menos, um quinto em 2020, a níveis de 1990, um aumento da produção de renováveis em 20 por cento e a integração de dez por cento de biocombustíveis nos transportes.
“As propostas da Comissão são um bom começo para o nosso debate... Mas é essencial que o custo-eficiência esteja no centro das nossas discussões”, comentou Shriti Vedera, secretária de Estado britânica para a Competitividade.
Marco Stradiotto, secretário de Estado italiano para a Energia, considera que “a proposta da Comissão não deu à eficiência energética a relevância devida”.
Os Estados membros esperam conseguir finalizar um acordo em Abril de 2009, em negociações com o Parlamento Europeu. Mas o debate de hoje mostrou que as conversações vão ser complicadas. Os responsáveis políticos fizeram poucas exigências concretas mas a República Checa e a Polónia criticaram os planos que vão obrigar as centrais eléctricas a comprarem cem por cento das suas licenças de emissão a partir de 2013, quando as alterações ao comércio europeu de emissões entrarem em vigor. “Gostaríamos que o sistema fosse faseado gradualmente”, disse o secretário de Estado checo para a Indústria, Martin Riman. Caso contrário, “os nossos preços da electricidade podem subir várias dezenas de pontos percentuais”. A meta para o seu país, a nível de renováveis, é de 13 por cento. Riman considerada esses números difíceis de atingir. A Suécia e a Grécia manifestaram dúvidas semelhantes.
Alguns países dizem que deviam ser reforçadas as garantias de que a produção de biocombustíveis não prejudiquem o Ambiente.
“Não há ninguém completamente satisfeito com as nossas propostas, mas este é um bom sinal, um sinal de que a nossa proposta é uma boa base para um compromisso”, comentou um responsável da Comissão Europeia.
O plano climático europeu em debate deverá servir de modelo para convencer os Estados Unidos, China ou a Índia nas negociações internacionais para um sucessor do Protocolo de Quioto.
In:Publico
Vá toca tudo a preparar as carteiras que vamos ter que pagar mais €€€ devido a certos dogmas/pessoas....depois digam que os cereais andam caros andam a desperdiçalos com os biocombustiveis palhaçada ainda por cima poluem mais.