O mistério das abelhas

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Já alguns devem ter ouvido falar do mistério das abelhas, mas ainda não havia um tópico sobre o assunto aqui no Forum.

Como alguns sabem, andam a desaparecer milhões de abelhas em vários países. Simplesmente desaparecem, sem deixar qualquer rasto, nem vivas, nem mortas. A situação é particularmante grave nos EUA, mas já há relatos do mesmo estar a suceder noutros países, como a Espanha, a Polónia, Suiça, Alemanha, India, Taiwan, etc,etc. O termo anglo-saxónico proposto para o fenónomo é CCT - Colony Collapse Disorder

O problema foi relativamente menorizado até há pouco, mas agora até já há organismos oficiais a criar grupos de trabalho para estudar com urgência a situação.

Como sabem, as abelhas são dos insectos polinizadores mais importantes para a Agricultura. Existe até uma citação apocalíptica atribuída a Einstein (embora nunca confirmada) em que este supostamente afirma que com o fim das abelhas, aos humanos resta-lhes apenas 4 anos de vida na Terra.

«If the bee disappeared off the surface of the globe then man would only have four years of life left. No more bees, no more pollination, no more plants, no more animals, no more man»

Eu não gosto muito de cenários apocalípticos, até porque o desaparecimento de abelhas não é uma grande novidade. Aconteceu no passado por diversas vezes, e mesmo aqui em Portugal recordo-me de ler ou ouvir relatos e queixas sobre o desaparecimento de colónias de abelhas.

O que é diferente agora é que parece que, pelo menos nos EUA, não há memória dum desaparecimento em tão grande escala.
As especulações são muitas, já há um número infindável de teorias, desde doenças, fungos, imunodeficiências, aquecimento global, o magnetismo da Terra, a interferência radioeléctrica dos telemóveis ou mesmo os organismos genéticamente modificados.

Aqui deixo link's para algumas das muitas notícias e teorias sobre o assunto:

Vanishing honeybees mystify scientists, CNN
Are GM Crops Killing Bees?, Spiegel
Bees Vanish, and Scientists Race for Reasons, NY Times
Mystery Ailment Strikes Honeybees, Washington Post
Mystery Bee Disappearances Sweeping U.S., National Geographic
NHB Provides Additional $100,000 in Funds for Research on Colony Collapse Disorder, The National Honey Board
Wake Up Call, Colony Collapse Disorder
Taiwan stung by millions of missing bees, Reuters
Are mobile phones wiping out our bees?, The Independent
Experts may have found what's bugging the bees, LA Times
 


Mago

Nimbostratus
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25 Out 2006
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Re: O mistérios das abelhas

Também já tinha ouvido qualquer coisa desse assunto, penso que o desaparecimento se deve à poluição òu impureza do ar, è mais um sinal do descuido humano e na falta de sensibilidade perante a natureza.
Infelizmente vamos ouvir muitas mais noticias do genero.:(
 

Rog

Cumulonimbus
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6 Set 2006
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Até pode ter uma resolução mais complexa do que a de um único causador deste desaparecimento das abelhas. O problema pode se basear num acumular de problemas de diversa ordem, e todos os que referes são todos plausíveis, e terão a sua quota parte... Resta saber qual incendiou o rastilho, o ecossistema é demasiado sensível a estas mudanças, e outros animais e plantas não tardarão a sentir os seus efeitos.
Qto à afirmação de Einstein... não acredito que ele a tivesse feito...
e se a fez, é certo que este aspecto das abelhas tem impacto, mas não será assim tão apocaliptico ao ponto de aniquilar a sociedade em 4 anos...
as abelhas têm um papel importante mas não são as únicas polinisadoras, mas terá um impacto importante como o já está a ter com certeza.
 

Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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As abelhas estão a desaparecer do país e ninguém sabe porquê

As abelhas estão a desaparecer do país e ninguém sabe porquê

Comunidade científica internacional continua a estudar o fenómeno e ainda não tem conclusões. Em Arouca, os apicultores estão apreensivos com o abandono inexplicável das colmeias.

No alto de um monte de Arouca, Alberto Aguiar, apicultor há 20 anos, mostra as 30 colmeias com um ar desolado. "O movimento está fraco, está quase tudo morto, devo ter duas ou três colónias vivas", desabafa. O fato de protecção não chega a ser necessário para dar uma volta pelas colónias. Está tudo calmo. Há quatro anos que as abelhas teimam em desaparecer das suas colmeias sem deixar rasto. Situação que o deixa apreensivo ao ponto de questionar a continuidade na arte. Tem agora pouco mais de 20 colmeias habitadas, chegou a ter 170. "Tem sido uma calamidade, morrem, morrem e ninguém sabe porquê."

Alberto Aguiar mostra o que resta das provas, ou seja, o interior de colmeias com aspecto queimado, colónias que estranhamente deixaram de ter habitantes. "A partir do ano passado, comecei a desistir de povoar as colmeias", revela. Ainda foi ao Alentejo comprar abelhas, mas no último ano garante que 90 por cento das suas colónias morreram. Feitas as contas, a diminuição dos ganhos financeiros ronda a mesma drástica percentagem. "Não vale a pena investir, é perder dinheiro." Sempre que abre uma colmeia e encontra o inesperado, que agora que se tornou habitual, a vontade de desistir da apicultura aumenta. "As rainhas continuam a pôr ovos, mas o problema é que não têm abelhas suficientes para o aquecimento e para alimentar as larvas."

Alberto Aguiar, com vários prémios nacionais conquistados pela qualidade do seu mel, acompanha o assunto e sabe que a ciência ainda não conseguiu encontrar uma explicação para tão estranho desaparecimento. Chegou a colocar um plástico preto à entrada de várias colmeias para tentar apanhar uma abelha morta para enviar para um laboratório. Sem resultados. "Elas desorientam-se, desaparecem e não voltam às colmeias... há alguma coisa que interfere com elas." A hipótese que os pesticidas usados nas produções intensivas estão a afastar as abelhas não o convence. "Tenho apiários de montanha, longe de culturas onde se usam pesticidas, e também lá as abelhas estão a desaparecer", explica. As radiações dos aparelhos electrónicos são, na sua opinião, um factor que deve ser analisado com mais atenção. "Sempre que atendo o telemóvel, as abelhas rodeiam a minha mão e não me largam. É curioso."

Luís Tomé mostra um lote de mais de 20 colmeias empilhadas a um canto da sua garagem. "Está tudo morto, vai tudo para queimar. Há um mês, trouxe 10 colmeias para casa cheias de traças", conta. Há 20 anos que se dedica à apicultura e, neste momento, tem cerca de 100 colmeias em Arouca. "Todos os anos, morrem abelhas, mas neste momento esta mortandade é anormal. Este ano, não temos quase mel nenhum", lamenta. Não se lembra de nada assim, mas, por enquanto, Luís Tomé não pensa abandonar a apicultura, que partilha com outra actividade profissional. "Alguém tem de investigar e indicar um medicamento. Há cada vez menos abelhas, cada vez menos... e isto vai acabar."

Alberto Santos, apicultor de Arouca há 15 anos, perdeu todas as colmeias, 18 no total, e não sabe porquê. O que se passa? "Boa pergunta. As abelhas perdem-se... não sei o que acontece. Se fosse uma doença, elas estariam perto das colmeias, mas a questão é que desaparecem sem deixar rasto e sabemos que não morrem à fome", comenta. Há dois anos que os seus apiários vinham a perder habitantes. "Desde o ano passado que esta mortandade tem sido mais acentuada." Alberto Santos, apicultor por hobby, garante que não vai baixar os braços e tentará repovoar as suas colmeias em Fevereiro do próximo ano. "Não se pode desistir", conclui.

Fenómeno global

O desaparecimento das abelhas é um fenómeno global. Nos Estados Unidos a situação é bastante preocupante, pelas repercussões ambientais, humanas e até económicas. Espanha, França e Alemanha também dão conta de uma anormal diminuição de abelhas. Em Portugal, as associações do sector garantem que, por enquanto, não há razões para alarme.

A Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), que representa cerca de 30 associações do sector, já aderiu a um grupo mundial que está a analisar o caso. Manuel Gonçalves, presidente da FNAP, considera que, neste momento, a situação não é preocupante, mas que poderá sê-lo "a curto prazo" se as abelhas continuarem a desaparecer. "São diversos os factores que são apresentados para tentar explicar essa situação e se se comprovar que é um factor ambiental, isso pode ser preocupante", refere. O responsável garante que há cerca de dois anos que os associados da FNAP falam do assunto. "Todos os anos, há sempre uma falha efectiva de cerca de 20 por cento de colmeias que não se consegue repor, mas a situação poderá vir a ser preocupante se verificarmos que a mortandade é excessiva." "Há um equilíbrio que deixou de existir", acrescenta. A FNAP está, por isso, atenta a todos os passos dados nesta matéria. O recenseamento oficial é feito a meio do ano e o último, segundo o responsável, até aponta para um acréscimo de cerca de cinco por cento do número de colmeias no país - neste momento, existirão à volta de 400 mil colónias, numa média de 50 por cada apicultor.

A Associação de Apicultores do Parque Natural de Motesinho, que representa cerca de 320 dos 600 apicultores da zona de Bragança, Vinhais, Vimioso e Miranda do Douro, registou alguns casos pontuais, mas nada de alarmante. "Na nossa zona têm havido algumas situações de morte de abelhas, o que, para já, não tem sido motivo de preocupação", refere Helena Guedes, técnica da associação. De qualquer forma, a situação está a ser avaliada e acompanhada. "Estamos a averiguar as origens das perdas dos efectivos dos nossos apicultores. Mas, para já, não se pode concluir que haja um desaparecimento anormal de abelhas", adianta.

A Associação de Apicultores do Nordeste do Alentejo também registou "dois ou três casos estranhos". "Embora pudesse haver algumas situações mais estranhas, em termos de desaparecimento de abelhas, não podemos avançar para uma situação alarmista", garante João Neto, técnico da associação. "Vinte por cento de quebra de colónias no Inverno é normal", acrescenta o responsável da estrutura que reúne cerca de 100 apicultores de Nisa, Portalegre, Marvão, Castelo de Vide, entre outras regiões.

Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Agricultura adianta que a Direcção-Geral de Veterinária não tem, até este momento, conhecimento de qualquer fenómeno relacionado com um estranho desaparecimento de abelhas, sublinhando que a diminuição de efectivos tem sido sempre "associada a causa naturais (incêndios, seca) ou a causas sanitárias (doenças das abelhas)".

Publico

“If the bee disappears from the surface of the earth, man would have no more than four years to live. No more bees, no more pollination … no more men!” Albert Einstein
 

Agreste

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Re: As abelhas estão a desaparecer do país e ninguém sabe porquê

Penso que a renúncia das obreiras à colónia se deve à falta de alimento. Seria interessante verificar o nº de enxames bravos e a dimensão destes comparando-se com as colmeias tradicionais.
 

Paulo H

Cumulonimbus
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2 Jan 2008
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Re: As abelhas estão a desaparecer do país e ninguém sabe porquê

Umas 80% das causas deverão ser:
Falta de alimento e destruição das colmeias (Incêndios), roubo de colmeias, doenças provocadas por fungos e outros parasitas, perda de espaço para espécies invasoras, abuso no uso de pesticidas e perda de interesse na actividade económica (já se importa mel).
 

Minho

Cumulonimbus
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6 Set 2005
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Melgaço
Último desenvolvimento aponta para uma causa viral a origem do desaparecimento das abelhas


In 2010 Colony Collapse Disorder (CCD), again devastated honey bee colonies in the USA, indicating that the problem is neither diminishing nor has it been resolved. Many CCD investigations, using sensitive genome-based methods, have found small RNA bee viruses and the microsporidia, Nosema apis and N. ceranae in healthy and collapsing colonies alike with no single pathogen firmly linked to honey bee losses.


We used Mass spectrometry-based proteomics (MSP) to identify and quantify thousands of proteins from healthy and collapsing bee colonies. MSP revealed two unreported RNA viruses in North American honey bees, Varroa destructor-1 virus and Kakugo virus, and identified an invertebrate iridescent virus (IIV) (Iridoviridae) associated with CCD colonies. Prevalence of IIV significantly discriminated among strong, failing, and collapsed colonies. In addition, bees in failing colonies contained not only IIV, but also Nosema. Co-occurrence of these microbes consistently marked CCD in (1) bees from commercial apiaries sampled across the U.S. in 2006–2007, (2) bees sequentially sampled as the disorder progressed in an observation hive colony in 2008, and (3) bees from a recurrence of CCD in Florida in 2009. The pathogen pairing was not observed in samples from colonies with no history of CCD, namely bees from Australia and a large, non-migratory beekeeping business in Montana. Laboratory cage trials with a strain of IIV type 6 and Nosema ceranae confirmed that co-infection with these two pathogens was more lethal to bees than either pathogen alone.


These findings implicate co-infection by IIV and Nosema with honey bee colony decline, giving credence to older research pointing to IIV, interacting with Nosema and mites, as probable cause of bee losses in the USA, Europe, and Asia. We next need to characterize the IIV and Nosema that we detected and develop management practices to reduce honey bee losses.

http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0013181
 

Gerofil

Furacão
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21 Mar 2007
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Estremoz
Alemanha proíbe oito pesticidas neonicotinóides em razão da morte maciça de abelhas

O Governo alemão proibiu, provisoriamente, a classe de pesticidas neonicotinóides, conclusivamente ligados ao maciço desaparecimento de abelhas. Por Henrique Cortez*, do EcoDebate.
“É uma emergência real”, disse Manfred Hederer, presidente da Associação dos Apicultores Profissionais da Alemanha, referindo-se ao colapso da da população de abelhas no estado de Baden-Württemberg. “Cinquenta para 60% das abelhas já morreram, em média e alguns apicultores perderam todas as suas colmeias.”
Pesquisadores do governo estudaram abelhas mortas e descobriram 99% de contaminação com o pesticida clothianidin, produzido pela Bayer. Os pesticidas haviam sido aplicados às sementes de colza, na vizinha região do vale do rio Reno. Clothianidin é um pesticida da “família” neonicotinóides. Esta classe de substâncias químicas é aplicada às sementes e, em seguida, se espalha em todos os tecidos da planta. Com base em nicotina, os neonicotinóides são tóxicos para os sistemas nervosos de qualquer inseto que entra em contato com eles.
A Bayer culpou a morte de abelhas pela aplicação abusiva do pesticida, que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) classifica como “altamente tóxico” para as abelhas. A indústria de agrotóxicos, como exemplificado pela Bayer, tradicionalmente “culpa” os agricultores pelo uso abusivo ou descuidado, na tentativa de eximir-se de qualquer responsabilidade, inclusive pela contaminação dos agricultores e trabalhadores agrícolas. São conhecidos vários casos em que longas e, aparentemente, inesgotáveis batalhas judiciais procuram evitar que a indústria seja responsabilizada pelas conseqüências e danos causados pelos agrotóxicos. É o caso, no Brasil, do conhecido processo contra a Shell/Basf, que contaminou trabalhadores, moradores vizinhos e a região do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, SP.
“Apontamos os riscos dos neonicotinóides por quase 10 anos,” disse Philipp Mimkes da Coalition against BAYER Dangers. “Esse [incidente] prova, sem sombra de dúvida, que os produtos químicos podem matar as abelhas. Estes pesticidas não devem permanecer no mercado”. O governo alemão, aparentemente de acordo, retirou as licenças de oito neonicotinóides, incluindo os da Bayer, com destaque para o pesticida mais vendido – imidaclopride. Se os fabricantes apresentarem provas de que os produtos químicos são seguros para as abelhas, no entanto, o governo pode autorizar as licenças. A Coalition against BAYER Dangers quer que a Alemanha siga o exemplo da França, que definitivamente proibiu o imidaclopride após maciça morte de abelhas em 1999. A França também proíbe a utilização do clothianidin.
As abelhas prestam um serviço de polinização, estimado em bilhões de dólares, de fundamental importância para a agricultura, razão da rápida e dura reação do governo alemão. O governo do Reino Unido, por exemplo, reconhece que as colméias – principalmente de 44 mil apicultores amadores – contribuem com cerca de R$ 498 milhões ao ano para a economia, com a polinização de frutas, legumes e grãos.

http://www.ecodebate.com.br/2008/08/30/alemanha-proibe-oito-pesticidas-neonicotinoides-em-razao-da-morte-macica-de-abelhas/
 

irpsit

Cumulonimbus
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9 Jan 2009
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Inverness, Escocia
Vou partilhar aqui na zona rural onde vivo o que aconteceu.

Aqui ninguém usa pesticidas nem há GMOs (frequentemente apontados como causas possiveis da morte das abelhas).

Mas há duas pessoas que começaram no ano passado a ter dois pares de colmeias. Um senhor tinha-as junto a uma antena de telemóvel, num lugar abrigado, e outro tinha-as num local exposto a cerca de 1km dali.

O que aconteceu, as abelhas do local junto à antena morreram todas misteriosamente. As outras estão vivas ainda e em bom estado. Eram abelhas do mesmo tipo.

Não quero afirmar nenhuma causa mas dá-me a entender que a antena pode ser uma explicação.

Aconteceu ainda algo mais. A família que vivia na casa junto à antena resolvou mudar de casa, porque se queixavam que estavam sempre doentes, e admitiram que pode ser tb da antena.

E se repararem quando é que este fenómeno começou a espalhar-se em larga escala foi após os anos 90, quando todas as tecnologicas espalharam-se.

Mas claro nem é um caso que faz prova. Até porque outros factores tb contribuem para a morte das abelhas. Mas não deixa de ser algo curioso.
 

duero

Nimbostratus
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23 Dez 2009
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valladolid
Mi modesta opinión es que es una suma de causas que podrían ser las siguientes:

1. PESTICIDAS, AGROTÓXICOS Y OGM: La agricultura actualmente paso a ser un mercado y son muchas industrias con grandes intereses económicos. Para esas empresas es preciso comprar la simiente todos los años, así puede haber negocio económico. Es posible que esos pesticidas y las simientes "industriales" sean perjudiciales para las abejas.

2. RADARES Y ANTENAS: las abejas necesitan guiarse en la naturaleza y es posible que esos aparatos no les permitan conocer el camino y las vuelva locas.

3. PERDIDA DE BIODIVERSIDAD: actualmente hay grandes extensiones de terreno con una sola especie plantada, ya sea agricola (trigo, cebada, etc...) como forestal (eucalipto, pino, etc...).
Eso produce que la floración se produzca en un espacio de tiempo muy reducido y las abejas solo puedan alimentarse en ese espacio de tiempo, después se mueren.

Es preciso que en un mismo terreno haya muchas especies vegetales con diferentes momentos de floración.

Una extensión de 1000 ha de manzano, o de eucalipto, o de peral, etc....es lo peor para las abejas, pues la floración se produce al mismo tiempo.

Es mejor que exista, 5 ha de manzano, 4 de eucalipto, 3 de peral, flores silvestres, cultivos diversos, etc....en un mismo área, así las abejas pueden alimentarse todo el año, al ser la floración en diferentes épocas del año.

4. ABANDONO DE LA ACTIVIDAD: la abeja en algunos casos puede calificarse de animal "semi-domestico" o "semi-salvaje" y en muchos aspectos su supervicencia dependió del ser humano. Las abejas de manera natural tienen un número menor al que el hombre ha contribuido.

5. POSIBLE ENFERMEDAD: es posible virus patógenos, traídos por especies de otros continentes como Asia o África.

Tal vez un conjunto de causas.