Olá Estou a criar este novo tópico para valorizar também o património natural e histórico que existe dentro do nosso país. Como os próximos dias prometem bom tempo, ficam aqui algumas sugestões retiradas da obra PORTUGAL, PASSO A PASSO, de Abel Melo e Sousa e Rui Cardoso; são alguns passeios fora de casa (cá dentro). Convido cada um a dar o contributo para a caracterização dos seguintes lugares, bem como de outros lugares de interesse natural e histórico que conheça: 1.-Ponte da Misarela (entre águas e mitos); 2.-Pitões das Júnias (no reino encantado); 3.-Montesinho (no coração da montanha); 4.-Calçada de Alpajares (fragas poderosas); 5.-Lamas d`Olo (entre Marão e Alvão); 6.-Almeida (terras de Riba-Côa); 7.-Folgosinho ((mais perto do céu); 8.-Buçaco (um banho de mata); 9.-Monsanto (pela campina Beirã); 10.-Serra dos Candeeiros (no mundo do calcário); 11.-Lagoa de Óbidos (mares desaparecidos); 12.-Linhas de Torres (Napoleão não passou por aqui); 13.-Sintra - Penedo (Viagem ao Monte da Lua); 14.-Cabo da Roca (onde a terra acaba e o mar começa); 15.-São Mamede (Um Alentejo diferente); 16.-Ponte da Ajuda (Fronteira secular); 17.-Almograve (entre arribas e mar); 18.-Fóia - Marmelete (um enclave atlântico); 19.-Vila do Bispo (falésias mágicas); 20.-Boca do Rio (longe da multidão).
Alguns vídeos: Cerejeiras em Portugal Vilarelho de Raia Póvoa Dão, em Portugal - Parte 1 Póvoa Dão, em Portugal - Parte 2 O azeite de Portugal Santarém, a cidade de Pedro Álvares Cabral
Boa iniciativa 1.-Ponte da Misarela A Ponte da Misarela é um monumento, a vários títulos, notável: é uma obra de arrojada arquitectura romana, de grande beleza; está bem enquadrada na paisagem; tem um só arco, mas de extraordinária elegância; ocupa um lugar, com alguma importância, na história de Portugal, pois foi lá que o exército francês da segunda invasão, comandado por Soult, numa hábil manobra reveladora do génio militar do Duque da Dalmácia, conseguiu escapar à perseguição que lhe moviam os exércitos português e inglês. A maior parte das baixas sofridas pelos franceses na sua retirada foram provocadas pela resistência do povo de Barroso; e, por fim, pela lenda que lhe está associada. A lenda da Ponte da Mizarela conta que ao Diabo se deve a sua origem. Então é assim: Um criminoso, acossado pelas autoridades, ao chegar à margem do Rio Rebagão (ou Rabagão como se diz) apercebeu-se que tinha pela frente uma barreira intransponível. Em desespero de causa invocou o Diabo, que de pronto apareceu. O fugitivo pediu-lhe para o passar para a outra margem em troca da sua alma. Então ouviu-se o ribombar dum trovão e uma voz que lhe dizia para passar sem olhar para trás. De súbito, o Diabo levantou a ponte para lhe dar passagem. O criminoso, mal terminou a travessia, ouviu a ponte desmoronar-se. Tudo se manteve em segredo até que o criminoso, sentindo a morte chegar, se quis confessar para revelar este facto ao padre. O padre pôs-se a cogitar para encontrar a maneira de proceder para enganar o Diabo. Disfarçou-se, foi para o local chamado Penedo do Púlpito e fez a invocação do Diabo, a quem pediu para o passar para a outra margem em troca da alma. A cena repetiu-se. Lá se ouviu a voz a dizer para passar sem olhar para trás e, simultaneamente, dá-se o aparecimento da ponte. O padre inicia a travessia, mas a meio lança para a ponte a água benta que trazia escondida, faz o sinal da cruz e pronuncia a oração do exorcismo. Do Diabo só ficou o cheiro a pez e a enxofre. A ponte lá ficou até aos dias de hoje. A par desta lenda há outra que diz que as mulheres que não conseguem levar a gravidez a bom termo, dirigem-se para a ponte e esperam que passe o primeiro homem e pedem-lhe para batizar o feto que trazem no ventre. Havendo sucesso na gravidez, se nascer rapaz chamar-se-á Gervázio, se for rapariga terá o nome de Senhorinha. Sobre o nome Mizarela, transcreve-se a seguinte justificação das “Memórias Paroquiais”, de 1758: “O Rio Mizarela ¹ que eu saiba tem duas pontes, uma a mesma de que toma o nome Mizarela, “corrupto vocábulo” que o seu próprio nome é a ponte MISERERE, cujo alcançou por meter terror aos que a passam saltam a primeira vez, assim por ser muito alta e de um só e bem antigo arco, como por ser estreita, e estar edificada em sítio medonho, onde as águas caindo do alto em penedos côncavos levantam fumaceiros no ar, a qual se acha no distrito do lugar de Cidroz…”.
Exelente iniciativa Gerofil. Vou dar a conhecer um lugar bastante famoso em Portugal pela praia, e no mundo pelo desporto o GUINCHO. Vou transcrever do livro "CASCAIS E OS SEUS CANTINHOS" do DRº José da Encarnação. "GUINCHO Entre a serra,as dunas e o pinhal. Instalou-se o verão e a obrigatoridade de se bronzear.Claro que status singular mostra quem brozeadamente se pavoneia em pleno inverno,porque tal significou uma semana ou duas no hemisfério sul, praias exóticas,aguas límpidas e sol acondizer. Pelo guincho nos ficamos nós,os que -apesar do vento- apreciamos aonda batida,a vastidão de horizontes sob o olhar sereno e maternal da serra... Dantes,ali se passava o dia inteiro,que as rochas eram fartas de mexilhão,lapas e percebes, os golfinhos brincavam mais além e até os vapores pareciam ter rumo bem mais perto.Dava para sonhar com viagens e a camada do ozono eficazmente protegia de inoportunos escaldões. Para além das barracas de lona e dos toldos(amiude tombados para melhor proteção do fustigar das areias), havia casinhas de madeira, em fila, implatadas sobre estacas, que o velho Muchacho alugava à época afamilias de Lisboa. Ainda subsistiram duas ou três até ao pouco tempo. Depois, veio o parque de campismo e para lá se esgueirou quem sonhava andar embarcado, que doutra sorte se não poderia sonhar com o fragor das ondas por perto. E Guincho porquê? Decerto porque, nas mornas solidões do fim da tarde, só guichos de gaivotas se ouviriam por ali, na algazarra da despedida daquele sol bem vermelho , perguiçoso a resistir deitar-se, engalanado. Que é lindo o pôr-do-sol no Guincho. Dolente. E um barquinho, no fio do horizonte, transporta... o que será? Não vamos passear pela orla, hoje não. Quedamo-nos apenas na f´mbria da praia grande, olhando aserra que no mar se escora. Atrás de nós, as dunas a custo vestidas de estorno, os pinheirinhos agachados a fugir da maresia. E não resistiremos a acreditar em Julio Verne. Num dos seus livros conta ele que, em determinado ponto da costa europeia, o Sol ao pôr-se, deitava um raio verde, como que a expressar particular contentamento. ALguns de nós já viram esse raio verde(importa garantir). Outros, noutras eras, jovens azougados, convidavam as moças cascalenses a irem até ao Gincho em passeio, porque não? «hoje, amiga, é mesmo daqueles dias em que o sol dará raio verde pela certa»... A origem do nome, dizem os entendidos, não pode ser outra, porém, que não a do dominante grito das aves. OU se calhar, de uma delas em especial, que «guincho» exactamente se chama ou águi-pesqueira. De resto, como assinalou Diogo Correia, há topónimos semelhantes ao longo da costa portuguesa e , inclusive, noutras paragens aonde os Portugueses aportaram. E cita, entre outros, uma «baia do guincho» em Cabo Verde e um ilhéu na Madeira com esse nome. Houve, no entanto, quem se não contentasse com etimologias prosaicas, por mais encantador que seja o voo das aves em cenário prenhe de sensções. Foi o que fez Bertha Leite. Em 1921, deu à estampa um livrinho que intitulou "A Lenda da Praia do Guincho". Verdade ou ficção, o certo é que o areal se presta a que por ali passeie, macambúzia, de coração apertado, a donzela cujo noivo partiu com el-rei´`a conquista de Alcacer do Sal. É uma tarde quente. O sol já então dardejava a pino, neste longínquo século 13. Com D.Afonso 2 partira nobre cavaleiro, D.Pedro, que de amores se prendera por uma serva, Dulce de nome e de aspecto, filha de humilde pescador. Dulce passeava-se pela praia. E eis senão quando, inopinadamente, solta um brado enorme, de uma alegria imensa, um GINCHO que ecoou pelas dobras da serra e pelas falésias frias: - Vitória! Vitória em Alcacer! Nesse instante, de facto, as hostes infiéis sucumbiam no estuário do rio Sado. Lenda é, decerto. Mas quem haverá aí que - em todas as estações do ano, em todos os momentos do dia, demoradamente, sem telemóveis nem relógios - resista ao envolvente deste rincão? E não pense também em romances de moiras encantadas, hoje em voga?" 9-6-1999 O famoso raio verde é um local(pesqueiro) que se encontra na estrada de Cascais para o Guincho.
Viagens & Imagens Link`s: Por Lisboa: http://www.imagensviagens.com/lisboa.htm Por outros lugares do Mundo: http://www.viagensimagens.com/index.htm
T O U R Setembro 2008 - São Miguel (Açores) Esta última fotografia é da frente ribeirinha de Ponta Delgada
Passo a passo... É assim mesmo que vou conhecendo o nosso Portugal - Ponte D. Luís I A ponte D. Luís I liga as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, atravessando o rio Douro. Por proposta de lei de 11 de Fevereiro de 1879, o governo determina a abertura de concurso para a «construção de uma ponte metálica sobre o rio Douro, no local que se julgar conveniente em frente da cidade do porto, para a substituição da actual ponte pensil». Foi vencedora a proposta da empresa belga Societé de Willebroeck, com projecto do eng. Teófilo Seyrig que já fora autor da concepção e chefe da equipa de projecto da ponte Maria Pia, enquanto sócio de Eiffel, assina como único responsável a nova e grandiosa ponte D. Luís I. A construção iniciou-se em 1881 e foi inaugurada em 31 de Outubro de 1886. Características: -Comprimento total - 385,25m -Peso - 3054 toneladas -Arco mede 172m de corda e tem 44,6 de flecha. A ponte D. Luís I está incluída no centro histórico do Porto, Património Mundial da Unesco.
Fotografias bastante bonitas. Conheço muito bem a ilha de São Miguel pois já lá morei e vou lá anualmente. As paisagens são tantas que já nem sabemos o que havemos de escolher para fotografar.
Agora é a Minha Vez... Palácio Da Pena Constitui o mais completo e notável exemplar de arquitectura portuguesa do Romantismo. Edificado a cerca de 500 metros de altitude, remonta a 1839, quando o rei consorte D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha (1816-1885), adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena e iniciou a sua adaptação a palacete. Para dirigir as obras, chamou o Barão de Eschwege, que se inspirou nos palácios da Baviera para construir este notável edifício. Extremamente fantasiosa, a arquitectura da Pena utiliza os "motivos" mouriscos, góticos e manuelinos, mas também o espírito Wagneriano dos castelos Schinkel do centro da Europa. Fonte Algumas fotos
Num Portugal passo a passo. Num Portugal de descobertas. Vídeo apresentado no pavilhão de Portugal na Expo de Xangai. O que os esperados 3 milhões de visitantes verão sobre o nosso país. [ame="http://vimeo.com/11651143"]PORTUGAL, UMA PRAÇA PARA O MUNDO on Vimeo[/ame]
A Aldeia da Cuada foi considerada pela revista Travel and Leisure uma das 25 unidades de turismo mais românticas do Mundo. [ame="http://www.youtube.com/watch?v=fXmFDbFT-vg"]Aldeia da Cuada - YouTube[/ame] MrRui1962 CONTACTOS: Aldeia da Cuada
Gusté del video de Aldea de cuada. También gusté mucho de la foto de la estación de madera, la de MOSTEIRO, y por supuesto el conocido palacio de Belen. Gosto de la historia, asi tengo una pregunta. VILA FRANCA DO CAMPO, É UNA CIDADE DE JUDEUS? FORA FUNDADA POR JUDEUS O FORAN EXPULSOS A LÁ, OU FORAN CONVERSOS?