Previsões segundo os modelos (até 2 semanas) - Dezembro 2025

[StormRic]

Depois da cut-off que está nesta altura em geração, virá mais outra criada de forma bastante semelhante às duas anteriores, mas desta vez com uma presença dominante sobre a Península Ibérica.

O MetOffice baseado no UKMO 00z tem esta previsão:

de

A carta seguinte, para dia 16, é da saída 12z de ontem:

 

[StormRic]

O próximo sistema frontal, a atingir o continente começando na 2ªfeira dia 15, terá mais espaço entre os anticiclones e vai gerar uma cut-off sobre a península Ibérica. Novamente, terá uma permanência curta e logo no dia 17 terá seguido para sul atravessando o Mediterrâneo ocidental e entrando no norte de África.

 

[StormRic]

O ECMWF 00z tinha uma previsão de um Natal chuvoso. Aguardemos por novas saídas.

Nesta saída, o acumulado das duas próximas semanas, principalmente na segunda semana, faria deste Dezembro um dos mais chuvosos deste século em algumas regiões do continente.

O GFS na última saída 12z, repõe a "normalidade" com uma previsão radicalmente oposta àquela do ECMWF, mas faz uma promessa chuvosa para o Algarve, especialmente o Sotavento...

Isto nem devia estar neste tópico...

 

[Aristocrata]

Esta ciclogénese explosiva iria baixar a pressão no centro de 55 hPa em 24 horas.

Nasce num vale encaixado entre dois potentes anticiclones, o dos Açores e um a sudoeste dos Grandes Lagos.
Começa com descida de 29 hPa nas primeiras 24 horas, de 1012 hPa para 983 hPa a sul da Terra Nova, de dia 14 para 15.

Ver anexo 27769


Nas 24 horas seguintes, de dia 15 para 16, desce dos 983 hPa para 928 hPa e com ventos de força de furacão.
A frente fria associada desce até Cuba.
Ver anexo 27770

Uma previsão dessas é brutal.
Estamos a falar de descidas de pressão absurdas, capazes de promover tempestades muito poderosas.
Uma pressão de 928 hPa é similar à de muitos furacões, com a diferença de ter um campo de ventos de milhares de km.
Neste equação teríamos de contar com a interacção desta com o nosso amigo AA, gerando um estreitamente de isóbaras muito apertado. Se passasse em terra trariam certamente muito danos.
Veremos como e se se confirma. Para já parece que se dará em mar aberto.

 

[StormRic]

A próxima frente não vai trazer acumulados tão significativos como a que gerou a "Emília".
Ficarão na maior parte pela faixa costeira ocidental, como mostram as previsões de quase todos os modelos para os dois únicos dias afectados pela passagem da frente e corrente de norte pós-frontal. A cut-off ficará suficientemente afastada para Leste no interior da península para não ter influência significativa no continente. Apenas o GFS 12z mostra maior acumulado no Alentejo interior e contraria a ideia de ficar a maior parte no litoral.

 

[StormRic]

Veremos como e se se confirma. Para já parece que se dará em mar aberto.

Nas últimas previsões a pressão mínima não desce tanto, ficando-se pelos 941 ou 942 hPa. Mesmo assim é uma descida de 40 hPa/24 horas.