Mas uma miséria no Baixo Alentejo central. Até estranho não haver aqui as mensagens do costume...
Entretanto a frente fria de amanhã confirma a sua posição nesta previsão do MetOffice já só a 24 horas, saída das 12h de hoje do UKMO.
Atrevo-me a dizer que há uma ligeira diminuição geral da intensidade do evento.
E acabou de saír há minutos a previsão frontal até Quinta-feira: parecem prometedoras, mas seria um pouco melhor, diria óptimo, até, se toda a depressão estivesse umas duas a três centenas de quilómetros para sueste.
Comunicado válido entre2022-10-17 17:48:00 e 2022-10-18 21:48:00
Assunto: Mudança do estado tempo em Portugal Continental
A partir do meio da tarde de dia 18 de outubro, terça-feira, prevê-se uma alteração significativa das condições do estado do tempo em Portugal continental. O posicionamento de uma depressão complexa e quase estacionária no Atlântico Norte levará ao estabelecimento de um fluxo que transporta ar muito húmido até ao continente. Desta forma, prevê-se que o resto desta semana seja caracterizada por tempo chuvoso em Portugal continental.
Na noite de 18 para 19, uma superfície frontal fria deverá atravessar o território, com ocorrência de precipitação por vezes forte, inicialmente no litoral Norte e Centro, estendendo-se gradualmente ao restante território, assim como uma intensificação do vento, que será por vezes forte no litoral e nas terras altas. Com a passagem deste sistema frontal será de esperar uma descida das temperaturas para valores próximos do normal para a época, a partir de quarta-feira dia 19.
A persistência deste fluxo do quadrante sul ao longo dos restantes dias da semana permitirá a chegada de massas de ar tropical com elevado conteúdo em vapor de água, num padrão usualmente conhecido como rio atmosférico. Esta situação meteorológica deverá originar diversos períodos de precipitação persistente, podendo esta ser por vezes ser forte, acompanhada de trovoada, e de vento forte no litoral e terras altas.
Salienta-se ainda um aumento gradual da agitação marítima na costa de Portugal continental e nas zonas marítimas de responsabilidade nacional, devendo ser superior a 4 metros no litoral oeste na quinta-feira dia 19.
Dada a situação, serão emitidos Avisos Meteorológicos, e recomenda-se o acompanhamento dos mesmo e da previsão do estado do tempo para os próximos dias consultando:
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Situação, de facto, complexa.
Saída das 12h do ECMWF continua excelente para todo o país.
Acumulados até domingo:
GFS menos generoso, mas para o normal de outubro também está bom. Além disso, ao contrário do ECM, o modelo não tem tanto em consideração a orografia, o que na situação que está a ser modelada (rio atmosférico) será um fator bastante importante.
E acabou de saír há minutos a previsão frontal até Quinta-feira: parecem prometedoras, mas seria um pouco melhor, diria óptimo, até, se toda a depressão estivesse umas duas a três centenas de quilómetros para sueste.
A 24 horas para hoje às 18h, momento em que a frente fria está praticamente sobre a costa ocidental, para norte do Cabo Carvoeiro.
A 96 e 120 horas, entrando no fim de semana, com uma espectacular descida rápida em latitude do centro da depressão enquanto uma corrente lenta de sudoeste mantém uma frente sobre o Sul do território continental. Esta situação estacionária da frente e fluxo lento (isóbaras espaçadas) costuma produzir notáveis acumulados. Aguardemos.
Potencial para tempo severo esta noite no noroeste.
Uma das situações mais claras de potencial tornádico dos últimos tempos por estas bandas.
Áreas em maior risco na faixa litoral entre Aveiro e A Coruña.
982 hPa/983 hPa a uma latitude e longitude bem mais próximas do continente, na próxima noite:
Estas cartas seguintes são baseadas na saída das 00h, pequenos desvios podem alterar significativamente o impacto. Daqui a três horas as cartas relativas à saída das 12h serão mais seguras.
Não sou perito nisto e alguém dará uma melhor resposta mas, essencialmente, parece estar previsto algum cisalhamento do vento que vês pelas "flechas" que estão à direita do gráfico da esquerda, o que significa que ao subires pela atmosfera, a direção do vento vai rodando, isto promove rotação numa célula. A outra questão importante é aquela linha a tracejado (outra vez no gráfico da esquerda) que, se não estou em erro, representa a temperatura que o ar que está à superfície terá se for subindo pela atmosfera (ou, por outras palavras, o quanto arrefece enquanto sobe) e a linha a vermelho representa a temperatura que está em determinada altitude. Como podes ver, a linha a tracejado está "acima" da linha a vermelho até chegares mais ao menos um pouco acima dos 9km de altitude, quer isto dizer que se "empurrares", para cima, o ar que está à superfície, ele manterá essa velocidade ascendente porque continuará a estar mais quente (e consequentemente menos denso) que o ar circundante da atmosfera até aos 9km de altitude, ou seja, condições favoráveis à convecção.
Resumindo: condições favoráveis à convecção mais o cisalhamento do vento resulta em possíveis super-células e tornados.
(Para os peritos, se estiver algo de errado ou demasiado simplificado na minha explicação, corrijam-me, por favor.)
Não sou perito nisto e alguém dará uma melhor resposta mas, essencialmente, parece estar previsto algum cisalhamento do vento que vês pelas "flechas" que estão à direita do gráfico da esquerda, o que significa que ao subires pela atmosfera, a direção do vento vai rodando, isto promove rotação numa célula. A outra questão importante é aquela linha a tracejado (outra vez no gráfico da esquerda) que, se não estou em erro, representa a temperatura que o ar que está à superfície terá se fosse subindo pela atmosfera (ou por outras palavras o quanto arrefece enquanto sobe) e a linha a vermelho representa a temperatura que está em determinada altitude. Como podes ver, a linha a tracejado está "acima" da linha a vermelho até chegares mais ao menos um pouco acima dos 9km de altitude, quer isto dizer que se "empurrares", para cima, o ar que está à superfície, ele manterá essa velocidade ascendente porque continuará a estar mais quente (e consequentemente menos denso) que o ar circundante da atmosfera até aos 9km de altitude, ou seja, condições favoráveis à convecção.
Resumindo: condições favoráveis à convecção mais o cisalhamento do vento resulta em possíveis super-células e tornados.
(Para os peritos, se estiver algo de errado ou demasiado simplificado na minha explicação, corrijam, por favor.)
Amanhã às 12h a elusiva frente ainda se demora por Setúbal.
A depressão cava-se mais um pouco.
Devido às ondulações, amanhã à noite a frente continua quase na mesma posição.
O centro da depressão atinge a sua latitude mais baixa e o maior cavamento.
A partir de quinta-feira a depressão sobe em latitude e ao meio dia está na posição mais próxima de Finisterra. Move-se depois rapidamente para a proximidade da Irlanda, enchendo ligeiramente. Deixa para trás, para Sul, duas frentes.
Com o bloqueio da crista a norte desfeito, um dos seus núcleos anticiclónicos ocupa uma posição mais habitual a ONO dos Açores.
A depressão está sobre a costa ocidental da Irlanda (bem longe daqui) e o núcleo satélite, a Oeste, pode ou não individualizar-se
Restam as frentes sobre a península, das quais a mais a sul continua a ondular e mais a norte a corrente já é de Oeste/OSO.
O fim de semana é uma incógnita neste momento, depende de como a corrente de noroeste e o núcleo satélite se desenvolvem.
Amanhã às 12h a elusiva frente ainda se demora por Setúbal.
A depressão cava-se mais um pouco.
Devido às ondulações, amanhã à noite a frente continua quase na mesma posição.
O centro da depressão atinge a sua latitude mais baixa e o maior cavamento.
A partir de quinta-feira a depressão sobe em latitude e ao meio dia está na posição mais próxima de Finisterra. Move-se depois rapidamente para a proximidade da Irlanda, enchendo ligeiramente. Deixa para trás, para Sul, duas frentes.
Com o bloqueio da crista a norte desfeito, um dos seus núcleos anticiclónicos ocupa uma posição mais habitual a ONO dos Açores.
A depressão está sobre a costa ocidental da Irlanda (bem longe daqui) e o núcleo satélite, a Oeste, pode ou não individualizar-se
Restam as frentes sobre a península, das quais a mais a sul continua a ondular e mais a norte a corrente já é de Oeste/OSO.
O fim de semana é uma incógnita neste momento, depende de como a corrente de noroeste e o núcleo satélite se desenvolvem.
Amanhã às 12h a elusiva frente ainda se demora por Setúbal.
A depressão cava-se mais um pouco.
Devido às ondulações, amanhã à noite a frente continua quase na mesma posição.
O centro da depressão atinge a sua latitude mais baixa e o maior cavamento.
A partir de quinta-feira a depressão sobe em latitude e ao meio dia está na posição mais próxima de Finisterra. Move-se depois rapidamente para a proximidade da Irlanda, enchendo ligeiramente. Deixa para trás, para Sul, duas frentes.
Com o bloqueio da crista a norte desfeito, um dos seus núcleos anticiclónicos ocupa uma posição mais habitual a ONO dos Açores.
A depressão está sobre a costa ocidental da Irlanda (bem longe daqui) e o núcleo satélite, a Oeste, pode ou não individualizar-se
Restam as frentes sobre a península, das quais a mais a sul continua a ondular e mais a norte a corrente já é de Oeste/OSO.
O fim de semana é uma incógnita neste momento, depende de como a corrente de noroeste e o núcleo satéli
Vou deixar aqui as imagens de previsão do Jet Stream, o grande motor que explica a mudança que temos para um padrão mais chuvoso (e ventoso).
Dia de hoje, pelas 12h, a mostrar a dinâmica que levou à formação a esta latitude da actual depressão que nos afecta, num encurvamento do ramo da corrente de jacto, a potenciar o aprofundamento da depressão.:
No dia 21 e 22 temos a presença de um ramo da corrente de jacto em cima da península, e vemos, abaixo da Gronelândia outro ramo, com ventos expressivos (rosa ténue), levando posteriormente à formação de outra depressão a noroeste da península:
Para a próxima semana, a dinâmica da corrente de jacto deverá manter um padrão húmido para a Península; dias 25 e 26 respectivamente:
Obviamente que ainda estamos algo longe para ter uma noção exacta do que acontecerá na próxima semana, mas a probabilidade será alta de termos chuva generalizada.
Quanto ao final do mês\início de novembro, acreditando em futurologia, penso que o AA deverá subir e permitir que o verão de São Martinho nos faça companhia.
Depois....depois logo veremos. Venha de lá essa chuva tão necessária!
Alguns modelos mostram que essas superfícies frontais poderão ter um movimento lento e isso deverá originar acumulados mais elevados em determinadas zonas, dependendo de onde as mesmas permaneçam na direção SW/NE. Será o típico cenário de rio atmosférico, cuja precipitação é potenciada pela orografia.