Previsões segundo os modelos (até 2 semanas) - Setembro 2025

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E a nivel de temperaturas?
Os "trintas" mantém-se esta semana, especialmente a sul da cordilheira central e no interior norte. Numa interacção com a nortada difícil de prever localmente nas regiões litorais, que incluem a AML.

As máximas na saída 06z estão assim distribuídas:
 

Anexos

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Os "trintas" mantém-se esta semana, especialmente a sul da cordilheira central e no interior norte. Numa interacção com a nortada difícil de prever localmente nas regiões litorais, que incluem a AML.

As máximas na saída 06z estão assim distribuídas:
Sim, isso eu já sabia..
Questionava era assim mais para a ultima semana do mês, se já existe alguma ideia...
 
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Sim, isso eu já sabia..
Questionava era assim mais para a ultima semana do mês, se já existe alguma ideia...
ECMWF 12z continua com a perspectiva de precipitação com pouco significado em todo o território do continente.
Temperaturas normais para a época, mal chegando aos trinta, mesmo no Sul, para a última semana (últimos 7 dias) do mês.

GFS 12z tem uma ideia ligeiramente diferente mas só para os três últimos dias do mês, com precipitação significativa embora não generalizada a todo o território. Nas temperaturas está semelhante ao ECMWF, com alguma tendência para ultrapassar os 30ºC à volta do dia 25, centrando-se especialmente no vale do Tejo e Alentejo. Mas a distância no tempo ainda é muito grande.
 
Última edição:
ECMWF 00z e GFS 06z a ficar de acordo em relação à ausência de precipitação significativa até ao fim do mês.

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Sobre as temperaturas, apenas a ideia de ambos em que as máximas na casa dos trinta poderão entrar pelo início de Outubro.


Note-se que da saída 00z do ECMWF para a 06z, há ainda mais redução nos fracos acumulados previstos:
 

Anexos

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Última edição:
ECMWF 00z e GFS 06z a ficar de acordo em relação à ausência de precipitação significativa até ao fim do mês.

Ver anexo 25349

Ver anexo 25348

Sobre as temperaturas, apenas a ideia de ambos em que as máximas na casa dos trinta poderão entrar pelo início de Outubro.


Note-se que da saída 00z do ECMWF para a 06z, há ainda mais redução nos fracos acumulados previstos:
Nao seria situação inédita, já tivemos um ano de 30 e muitos graus em Outubro, nesse ano até fiz praia no Algarve, com muito calor e preços muito convidativos também...
Costumo dizer que só visto calças lá para Novembro, que é quando vem os primeiros frios, e este ano se calhar nao foge á regra...
 
Ainda continua a incerteza de onde passará o centro da Gabrielle nos Açores. ECMWF coloca o centro a passar sobre o Grupo Ocidental, dando origem a acumulados significativos nessas ilhas, mas em termos de vento o pior passaria no canal entre o Grupo Ocidental e Central. Rajadas superiores a 200km/h:
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GFS coloca o centro a passar sobre as ilhas do Grupo Central, mais concretamente Faial e Graciosa, mas mais "brando" em termos de vento:
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Em termos de precipitação, o pior passaria entre o Grupo Ocidental e Central, tal como também mostra o ICON e UKMO. Não sei o que é pior, se a precipitação, se o vento.

ECMWF é o que prevê o cenário mais agressivo neste momento.
 
Não há para já consenso entre o ECMWF e GFS quanto à chegada a Portugal Continental da ex Gabrielle, o GFS coloca um sistema bem mais activo e a atravessar o país.

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Já no ECMWF passa ao largo ao longo da costa e sem grandes efeitos.

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Quando chegar a altura é melhor seguir o satélite, é mais certo.. :rolleyes:
 
Última edição:
Não há para já consenso entre o ECMWF e GFS quanto à chegada a Portugal Continental da ex Gabrielle, o GFS coloca um sistema bem mais activo e a atravessar o país.

Ver anexo 25490

Ver anexo 25494

Ver anexo 25491

Já no ECMWF passa ao largo ao longo da costa e sem grandes efeitos.

Ver anexo 25492

Ver anexo 25493

Quando chegar a altura é melhor seguir o satélite, é mais certo.. :rolleyes:
Neste momento, o GFS está completamente sozinho no cenário que prevê. Todos os modelos colocam a trajetória de acordo com o previsto pelo NHC, em direção ao Sudoeste e já sem grande expressão, apenas como cut-off.

Penso que só depois de passar pelos Açores é que se poderão ter mais certezas, mas à semelhança do que aconteceu com a ex-Leslie, indefinição em relação à trajetória e intensidade com que chega à Península Ibérica pode manter-se.
O GFS tem os seus delírios, mas por vezes está isolado em determinados cenários que acabam por se concretizar. Veremos neste caso.
 
Neste momento, o GFS está completamente sozinho no cenário que prevê. Todos os modelos colocam a trajetória de acordo com o previsto pelo NHC, em direção ao Sudoeste e já sem grande expressão, apenas como cut-off.

Penso que só depois de passar pelos Açores é que se poderão ter mais certezas, mas à semelhança do que aconteceu com a ex-Leslie, indefinição em relação à trajetória e intensidade com que chega à Península Ibérica pode manter-se.
O GFS tem os seus delírios, mas por vezes está isolado em determinados cenários que acabam por se concretizar. Veremos neste caso.

Como é um modelo americano será que está melhor programado para lidar com sistemas tropicais? Seria interessante comparar qual dos modelos lidou melhor com situações semelhantes, como o Leslie, o Ophelia, Vince e outros sistemas, que por aqui passaram em transição extratropical.
 
Última edição:
Bem, aquela menção a rajadas de 200 km/h no comunicado do IPMA sobre a Gabrielle nos Açores é qualquer coisa :eek:

No Grupo Central, poderá ocorrer precipitação por vezes forte, o vento com rajadas que poderão atingir os 200 km/h de sul a rodar para noroeste, e a agitação marítima com ondas entre os 8 a 10 metros de altura significativa, podendo a onda máxima atingir os 14 a 18 metros
 
Como é um modelo americano será que está melhor programado para lidar com sistemas tropicais? Seria interessante comparar qual dos modelos lidou melhor com situaçõessemelhantes, como o Leslie, o Ophelia, Vince e outros sistemas, que por aqui passaram em transição extratropical.

Não, em relação ao GFS.

Por incrível que pareça, um qualquer modelo pode ser horrível num ciclone e ser o melhor (ou um dos melhores) em outro. Na mesma temporada.

Esse tipo de análise é feita anualmente pelo NHC.

Ao longo dos anos os modelos vão sendo atualizados, sendo as novas versões testadas em ciclones antigos. Comparações com anos passados ficam complicadas.

Tal como o NWS, também o NHC usa uma mistela de modelos nas suas previsões e adapta as mesmas tendo em conta o desempenho de cada um. Por vezes há referência a determinados modelos nas discussões dos avisos.
 
O ECM até mostra alguma precipitação no Algarve, mas o grosso iria todinho para a Andaluzia, com acumulados superiores a 100 mm nas províncias de Sevilha, Cádiz e Málaga. :sono: