Verão sem sol , In PortugalDiário
A chuva vai cair com mais intensidade na próxima madrugada e manhã de terça-feira, especialmente no Norte do país. Em vez do sol, o Instituto de Meteorologia (IM) prevê um agravamento dos períodos precipitação. O litoral de Portugal vai ser a região mais afectada. O Verão chega já esta quinta-feira, mas, este ano, sem calor.
A partir do final da tarde desta segunda-feira a chuva deverá começar a cair com mais intensidade no Norte Litoral. Durante a madrugada, o IM prevê precipitação forte. O Centro do país deverá ter menos chuva e o Sul poderá mesmo escapar aos aguaceiros. Nas próximas horas irá registar-se «uma grande diferença entre o Norte e o Sul do país», explicou fonte do IM.
Depois do agravamento das condições meteorológicos haverão algumas melhorias, mas «pouco significativas». A partir de quarta-feira a chuva deverá dar lugar a aguaceiros fracos, no entanto, o céu poderá aparecer. As temperaturas deverão manter-se um pouco abaixo do «habitual» para a época. «Especialmente devido ao vento de Noroeste, que é um vento frio», adiantou o IM.
O Verão chega já esta quinta-feira, mas este ano sem calor. «O tempo vai manter-se instável e ainda não á possível adiantar quando as temperaturas vão subir e estabilizar», explicou.
«Não me lembro de nada assim»
O mês de Junho é já um mês mais chuvoso do que o «normal». Isto é, a pouco mais do meio do mês «quase todas as estações meteorológicas» passaram os valores normais de precipitação para o mês, em comparação com anos anteriores. «Os próximos dias vão reforçar a tendência».
O mau tempo incomoda a todos e faz lançar o alerta sobre as alterações climáticas. Fonte do Instituo de Meteorologia adianta ao PortugalDiário que a falta de calor tem levado muitos cidadãos a telefonar interrogando sobre o porque do mau tempo e afirmando que: «Nunca viram nada assim».
Um dos meteorologistas de serviço explicou que a «memória meteorológica é muito curta», mas períodos de tempo instável são comuns. «Quantas vezes o Agosto é chuvoso?». O especialista adianta que são necessários 30 anos para detectar alterações climáticas e que um ano fora do normal, ou 15 dias chuvosos, «não significam uma grande mudança».