Provas de que as missões Apollo foram à Lua

Rog

Cumulonimbus
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6 Set 2006
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Provas de que as missões Apollo foram à Lua

Existem muitas provas de que realmente o Homem foi à Lua em 1969. Neste texto apresentaremos somente alguns exemplos. Esses exemplos estarão por ordem crescente de importância; ou seja, as provas no final deste texto serão mais cruciais que as primeiras.

Existem centenas de horas de gravações em filme, com várias horas consecutivas em microgravidade, impossíveis de fazer na Terra em 1969. Além disso, também existem cerca de 17 mil fotografias tiradas em solo lunar. E, por fim, existem milhares de horas de dados de telemetria. Tudo isto (filmes, fotos, telemetria) foi avaliado por inúmeros peritos internacionais, incluindo das “nações inimigas”, como a URSS, Alemanha de Leste, e China, que tinham todo o interesse em humilhar os EUA e provar uma conspiração. Todos eles provaram a veracidade dos dados.

Note-se que quem diz que tudo isto é uma conspiração, são pessoas que não sabem do que falam: nunca avaliaram qualquer prova, nem têm equipamento para o fazer. Já os diversos especialistas espalhados pelo mundo, incluindo aqueles pertencendo aos Governos “inimigos” têm equipamento para provar a veracidade ou a fraude. E todos eles, sem excepção, provam a veracidade dos eventos.

Por outro lado, cerca de 500 mil pessoas estiveram directamente envolvidas no esforço das missões Apollo. Por qualquer coisinha há logo pessoas a virem para a TV contarem segredos. É preciso um esforço enorme para imaginar que 500 mil pessoas estão a mentir e nenhuma dá “com a língua nos dentes”.

Outra prova de que fomos à Lua, mesmo sendo circunstancial, são todos os avanços tecnológicos com que lidamos diariamente. O esforço para as missões Apollo contribuiu e muito para o desenvolvimento tecnológico que se seguiu e ainda hoje utilizamos tecnologias que foram pensadas para essas missões. Desde sapatilhas, passando pela medicina, e acabando nos computadores, as vantagens foram imensas. Sem as missões Apollo não teríamos várias dessas tecnologias actualmente. Leiam mais sobre isto, neste artigo: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=34000&op=all

Milhares de astrónomos amadores e profissionais, espalhados por todo o mundo estiveram atentos a tudo o que se passava nos módulos lunares. Puderam ouvir as comunicações, e puderam assim comprovar que elas vinham da direcção certa (da Lua), e que tinham um atraso natural derivado do tempo que a radiação leva da Lua à Terra – devido à distância e facilmente explicada em aulas de Introdução à Astronomia.

Puderam também avistar os módulos de comando das missões Apollo nas suas viagens, e reportaram essas detecções. Estes muitos milhares de astrónomos, sobretudo amadores, não tinham qualquer vantagem em dizer que as missões Apollo foram reais; pelo contrário, se dissessem o contrário é que teriam logo “tempo de antena”. Mas todos eles puderam comprovar a veracidade das missões.

Qualquer pessoa pode ser um astrónomo amador, e ao sê-lo vai aprender conhecimentos básicos (e alguns complexos) na astronomia e áreas subjacentes. Isso é o suficiente para perceber a veracidade dos eventos. Novamente, quem tem dúvidas são todos aqueles que não têm nem sequer esses conhecimentos básicos.

A missão Apollo 11 deixou reflectores na Lua. Esses reflectores permitem calcular com extrema precisão a distância Terra-Lua através de um laser. Todos os dias se trabalha com eles, e se prova que os reflectores se encontram na Lua. Curiosamente, o observatório da minha Universidade faz isso. Quem tem dúvidas da existência desses reflectores na Lua levados pela missão Apollo 11, basta virem aqui ao observatório e comprovarem a existência do laser, e até poderão calcular a distância a que a Lua se encontra nesse momento.

A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, que está em órbita da Lua, tirou fotografias aos locais onde as 6 missões pousaram. Note-se que os módulos lunares pousaram na Lua. Mas só a parte de cima dos módulos (com os astronautas) eram ejectados em direcção ao módulo de comando (que se encontrava em órbita da Lua). A parte de baixo dos módulos lunares continuou na Lua. Nas fotos tiradas pela Lunar Reconnaissance Orbiter, não só se vê as partes de baixo dos módulos lunares, mas até se vê as sombras que eles produzem na Lua! Isto deveria provar, sem margem para dúvidas, que os módulos lunares foram à Lua.

Cientistas indianos ligados à sonda Chandrayaan-1 já publicamente disseram que comprovaram a ida do Homem à Lua, pelo menos na Apollo 15. A sonda Indiana enviou fotografias não só da parte de baixo do módulo lunar, mas até das pegadas dos astronautas dessa missão. Se fosse uma “conspiração Americana”, os Indianos já teriam vindo a público desmentir os Americanos.

Durante as missões Apollo também se trouxeram coisas da Lua, que não seria possível trazer se não tivéssemos ido lá. Uma delas foi a câmara da sonda Surveyor 3 que tinha sido enviada cerca de 3 anos antes e que foi trazida pela tripulação da Apollo 12. Esta câmara levou à surpreendente descoberta de que a bactéria Streptococcus mitis tinha sido enviada para a Lua por engano e lá tinha sobrevivido em condições extremas durante quase 3 anos.

A sonda não tripulada Luna 15 foi enviada pelos Soviéticos para pousar na Lua, recolher pedras e solo lunar, e retornar à Terra com essas amostras lunares. Isso seria feito a 21 de Julho de 1969 e um dos grandes objectivos seria retirar publicidade ao facto dos Americanos estarem a pôr humanos na Lua (Armstrong andou na Lua a 20 de Julho), já que a Luna 15 seria a primeira missão a retornar da Lua com amostras lunares. No entanto, a missão fracassou porque a Luna 15 espatifou-se na Lua a 21 de Julho de 1969, poucas horas antes de Armstrong e Aldrin terem deixado a superfície lunar.

A missão Luna 15 foi importante para a Apollo 11 por vários motivos: os cientistas soviéticos tiveram que fazer uma correcção à órbita da Luna 15 de modo a ter absoluta certeza que ela não colidiria com a Apollo 11 – provando a sua existência; os cientistas Ingleses (do observatório Jodrell Bank) provaram, ao estudarem a origem das transmissões, que a Luna 15 estava em órbita lunar e que a Apollo 11 estava na Lua; com a Luna 15 a orbitar a Lua, os cientistas soviéticos provaram que os Americanos estavam mesmo na Lua, a caminhar sobre a sua superfície.

Uma das maiores provas é a forma como a poeira se comporta nos vídeos lunares. Na Apollo 15, 16, e 17 vê-se o carro lunar a levantar bastante pó da superfície lunar. E em todas as missões vê-se os astronautas a levantarem pó com as botas, enquanto andam na superfície lunar. Esse pó é levantado bastante alto (mais alto que na Terra devido à gravidade lunar ser mais fraca), e cai bastante depressa para a superfície através de um movimento parabólico, já que não há atmosfera que o suporte acima da superfície por mais tempo.

A poeira cai depressa devido à falta de resistência do ar, mas cai mais lentamente que uma rocha na Terra devido à gravidade menor. Era impossível em 1969 recriar ambas as características (falta de resistência do ar e baixa gravidade) na Terra simultaneamente. Nos dias de hoje, já é possível fazê-lo com programas especiais de computador que permitem um extraordinário design gráfico, mas não era possível há 40 anos atrás.


Talvez a maior prova de que o Homem foi à Lua sejam os cerca de 382 kgs de rochas lunares que os astronautas trouxeram de volta à Terra. As rochas lunares foram distribuídas por numerosos centros de investigação em todo o mundo, incluindo Portugal. Após um sem número de análises, sobretudo químicas e geológicas, conclusões foram tiradas e milhares de artigos científicos foram escritos a esse respeito. Todos eles, repito, todos eles confirmam que as rochas vieram da Lua.

As rochas lunares são únicas e diferenciam-se bastante bem das terrestres: (1) praticamente não têm água na sua estrutura cristalina e formaram-se na total ausência de água, enquanto a água é comum nas rochas terrestres; (2) a maioria das rochas na superfície lunar são ígneas (em resultado de lava) – basaltos nas planícies lunares e anortosito nas terras altas lunares –, enquanto a maior parte das rochas na superfície terrestre são sedimentares (requerem água e vento para a sua formação e até a morte de organismos vivos); (3) encontraram-se partículas de vidro nas rochas lunares que foram produzidas por uma explosiva actividade vulcânica e impactos de meteoritos há 3 mil milhões de anos atrás. A água existente na Terra limpa esse vidro vulcânico em apenas alguns milhões de anos. O facto de existir nessas rochas, prova que elas são da Lua; (4) devido à ausência atmosférica, as partes exteriores das rochas lunares estão carregadas de hélio-3, um isótopo raro na Terra; (5) poderiam até ser rochas lunares caídas como meteoritos na Terra, mas todos os geólogos do mundo conseguem provar que não o são, já que os meteoritos apresentam sinais de uma passagem tempestuosa pela atmosfera terrestre, o que os deixa bastante quentes e oxidados, além de que depois de atingirem a superfície terrestre também vão sentir os efeitos do ar, vento, água, erosão, etc, terrestres – enquanto as rochas lunares não apresentam nada disto, pelo contrário, até apresentam sinais de não terem estado em contacto com água, ar, ou oxigénio; (6) as rochas lunares apresentam inúmeras crateras fruto de meteoritos, algo que não acontece nas rochas terrestres devido à passagem pela atmosfera da Terra e posterior erosão na superfície – isto é algo que qualquer pessoa pode ver sem ter que ter curso em química ou geologia; (7) os quase 400 kgs de rochas lunares trazidas pelos astronautas são idênticas às recolhidas por 3 missões robóticas Luna – trouxeram de volta à URSS 300 gramas de solo lunar entre 1970 e 1976, ou seja, algumas missões robóticas soviéticas foram após as missões tripuladas americanas, e provaram que o que os americanos trouxeram era real.

Devido a tudo isto, o Doutor David McKay, cientista-chefe do departamento de astrobiologia e ciências planetárias do Johnson Space Center da NASA, diz que seria impossível falsear as rochas lunares e enganar tantos cientistas, terminando a dizer que: “Em vez de falseá-las, seria muito mais fácil ir à Lua apanhá-las!”

Concluindo, provas não faltam de que o Homem foi à Lua em 1969. Falsear todas estas provas seria uma tarefa megalómana que não deixaria lugar para erros básicos (do género daqueles que os conspiracionistas advogam). Algumas destas provas seriam impossíveis de falsear em 1969. O plano para ir à Lua antes de 1970, tinha uma probabilidade de acontecer bastante improvável; mas com todo um país a trabalhar para esse objectivo, conseguiu-se. Entre uma probabilidade impossível e outra totalmente improvável, a escolha não é difícil; sobretudo tendo em conta todas as provas a favor da veracidade da existência desse acontecimento improvável.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=36267&op=all#cont
 


Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter nos últimos meses tem tirado fotografias de todos os locais de aterragem de missões lunares, e agora foi divulgada uma passagem com boa resolução do local de aterragem da última missão tripulada à Lua, Apollo 17, e tudo está igual como deixaram em Dezembro de 1972.

Perfeitamente visível na imagem é a parte (descend stage) do módulo lunar Challenger, bem muitos outros equipamentos científicos que foram utilizados na missão, e aparentemente até a bandeira é visível nesta imagem.

lro.jpg


challenger_4x.png



Exploring the Apollo 17 Site

LRO maneuvered into its 50-km mapping orbit on September 15. The next pass over the Apollo 17 landing site resulted in images with more than two times better resolution than previously acquired. At the time of this recent overflight the Sun was high in the sky (28° incidence angle) helping to bring out subtle differences in surface brightness. The descent stage of the lunar module Challenger is now clearly visible, at 50-cm per pixel (angular resolution) the descent stage deck is eight pixels across (four meters), and the legs are also now distinguishable. The descent stage served as the launch pad for the ascent stage as it blasted off for a rendezvous with the command module America on 14 December 1972.

Tracks are clearly visible and can be followed to the east, where astronauts Jack Schmitt and Gene Cernan set up the Surface Electrical Properties (SEP) experiment. Cernan drove the Lunar Roving Vehicle (LRV) in an intersecting north-south and east-west course to mark positions for laying out the SEP thirty-five meter antennas (circle labeled "SEP" marks the area of the SEP transmitter). The dark area just below the SEP experiment is where the astronauts left the rover, in a prime spot for monitoring the liftoff.

The SEP allowed scientists to characterize the electrical properties of the regolith, which are important for interpreting remote sensing measurements of the Moon such as radar and microwave sounders. One interesting direct result of the experiment was the discovery that the soil is extremely dry, with no water hiding below the surface!

The two explorers were quite busy, as they also deployed a set of sophisticated surface science experiments that radioed data back to the Earth for more than four years after the mission was completed. The Apollo Lunar Surface Experiments (ALSEP) package was a little different for each Apollo mission. The Apollo 17 ALSEP included: 1) Lunar Seismic Profiling Experiment (geophones), 2) Lunar Atmospheric Composition Experiment (LACE) to measure the composition of the Moon's extremely tenuous surface bound exosphere, 3) Lunar Ejecta and Meteorites (LEAM) experiment, 4) central station, 5) Heat Flow Experiment, 6) all powered by a Radioisotope Thermoelectric Generator (RTG). More details on the ALSEP and their results can be found in the Apollo Lunar Surface Journal and the Apollo 17 Preliminary Science Report.

The central station was the heart and brain of the ALSEP. It distributed power to all the experiments from the RTG, received commands from the Earth, and transmitted data back to the Earth. In both surface images (below) it is easy to spot the axial-helical antenna (a nearly vertical white rod) on top of the station pointed towards Earth.

The RTG supplied 70-watts of power by converting heat from the decay of plutonium-238.

Try and find all the pieces of the ALSEP in the LROC image enlargement (above). The two annotated surface images (below) will help you orient yourself - as though you were there working alongside Dr. Schmitt and Captain Cernan.

AS17-134-20504.alsep1.serendipityThumb.png


The background in both surface pictures gives a feel for the rugged terrain that surrounded the astronauts as they explored the valley. The mountains rise 1.5-2 kilometers above the valley floor, which is more relief than you would find at the Grand Canyon in Arizona (USA).

The Challenger descent stage was extensively documented prior to launch and samples of the materials used to make the stage have been preserved at JSC. When human explorers return to Taurus-Littrow, the Challenger will provide vital information about the long-term survival of materials in the lunar environment.

AS17-134-20501.alsep2.serendipityThumb.png


http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/137-Exploring-the-Apollo-17-Site.html
 

criz0r

Cumulonimbus
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11 Abr 2008
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Acho que ninguém sequer devia pôr isso em causa porque a ser mentira era a fraude do Século e deixaria um Clima de desconfiança no Mundo sem precedentes, apesar de não ter estado cá para presenciar tal momento e como um amante da Astronomia acredito que deve ter sido uma experiência fantástica :)