Muitas são as histórias,
Que nos contam os antigos.
E todos têm na memória
Algumas palavras, alguns ditos.
Que lhes soam como tintas,
No céu borradas, em tela assente.
Em dias de sol na eira,
Em noites de quarto crescente.
Sopra o vento de Suão,
Chuva sim! Seca? No Verão.
Meteomalucos são gente,
Gente sim, e com razão!
E é em memória a estes provérbios antigos, que resolvi criar o meu primeiro tópico no meteopt. Gostava de saber até que ponto não terão eles uma certa veracidade.
Encontrei os seguintes, numa página na net:
A Lua, quando pinta, quinta; e, se ao sexto não despinta, vai até aos trinta.
A Lua, como pinta, trinta.
Circo na Lua: chuva na rua.
Lua, com circo ao largo: chuva ao perto.
Lua deitada: marinheiro em pé.
Lua inclinada não leva nada.
Lua nova trovejada trinta dias é molhada.
Lua nova trovejada trinta dias é molhada; e, se venta, noventa.
Lua nova trovejada ou vem seca ou vem molhada.
Carnaval na rua: Páscoa em casa.
Páscoa a assoalhar: Natal atrás do lar.
Natal à lareira: Páscoa na soalheira.
Natal em casa: Páscoa na praça.
Se a Senhora das Candeias rir, está o inverno para vir.
Se a Senhora das Candeias chora, está o inverno fora.
Se a Senhora das Candeias ri e chora, está o inverno meio dentro e meio fora.
Março chuvoso: S. João farinhoso.
O Agosto será gaiteiro, se for bom o Janeiro.
Aberta para Castela: chuva como terra.
Arco da velha por água espera.
Quando o vento vem do mar, na noite de S. João, não há verão.
Quando o sapo salta, a chuva não falta.
Céu pardacento: ou chuva ou vento.
Céu às cavadelas: chuva às gabelas.
Aurora ruiva: vento ou chuiva.
Ao meio-dia, ou carrega ou alivia.
Rigor da noite: chuva de manhã.
Rigor de nascente: chuva de repente.
Gaivotas em terra: tempestade no mar.
Em ano de nozes, guarda lenha para o inverno.
Geada na lama: chuva reclama.
Geada na lama: chuva na cama.
Primeiro dia de Janeiro: primeiro dia de verão.
Ao quinto dia, verás o mês que terás.
Arco-íris na serra: tira os bois e lavra a terra.
Boa noite, após mau tempo, traz chuva e vento.
Sol que muito madruga pouco dura.
Manhã de névoa: tarde de sesta.
Vento de leste não traz nada que preste.
Vento suão: chuva na mão.
Vento suão molha no inverno, seca no verão.
Alguns parecem um pouco espalhafatosos em rimas forçadas. Outros porém, são dotados de uma certa inteligência!
Que nos contam os antigos.
E todos têm na memória
Algumas palavras, alguns ditos.
Que lhes soam como tintas,
No céu borradas, em tela assente.
Em dias de sol na eira,
Em noites de quarto crescente.
Sopra o vento de Suão,
Chuva sim! Seca? No Verão.
Meteomalucos são gente,
Gente sim, e com razão!
E é em memória a estes provérbios antigos, que resolvi criar o meu primeiro tópico no meteopt. Gostava de saber até que ponto não terão eles uma certa veracidade.
Encontrei os seguintes, numa página na net:
A Lua, quando pinta, quinta; e, se ao sexto não despinta, vai até aos trinta.
A Lua, como pinta, trinta.
Circo na Lua: chuva na rua.
Lua, com circo ao largo: chuva ao perto.
Lua deitada: marinheiro em pé.
Lua inclinada não leva nada.
Lua nova trovejada trinta dias é molhada.
Lua nova trovejada trinta dias é molhada; e, se venta, noventa.
Lua nova trovejada ou vem seca ou vem molhada.
Carnaval na rua: Páscoa em casa.
Páscoa a assoalhar: Natal atrás do lar.
Natal à lareira: Páscoa na soalheira.
Natal em casa: Páscoa na praça.
Se a Senhora das Candeias rir, está o inverno para vir.
Se a Senhora das Candeias chora, está o inverno fora.
Se a Senhora das Candeias ri e chora, está o inverno meio dentro e meio fora.
Março chuvoso: S. João farinhoso.
O Agosto será gaiteiro, se for bom o Janeiro.
Aberta para Castela: chuva como terra.
Arco da velha por água espera.
Quando o vento vem do mar, na noite de S. João, não há verão.
Quando o sapo salta, a chuva não falta.
Céu pardacento: ou chuva ou vento.
Céu às cavadelas: chuva às gabelas.
Aurora ruiva: vento ou chuiva.
Ao meio-dia, ou carrega ou alivia.
Rigor da noite: chuva de manhã.
Rigor de nascente: chuva de repente.
Gaivotas em terra: tempestade no mar.
Em ano de nozes, guarda lenha para o inverno.
Geada na lama: chuva reclama.
Geada na lama: chuva na cama.
Primeiro dia de Janeiro: primeiro dia de verão.
Ao quinto dia, verás o mês que terás.
Arco-íris na serra: tira os bois e lavra a terra.
Boa noite, após mau tempo, traz chuva e vento.
Sol que muito madruga pouco dura.
Manhã de névoa: tarde de sesta.
Vento de leste não traz nada que preste.
Vento suão: chuva na mão.
Vento suão molha no inverno, seca no verão.
Alguns parecem um pouco espalhafatosos em rimas forçadas. Outros porém, são dotados de uma certa inteligência!
