Reciclagem

Multas, multinhas, a cada passo os políticos acenam com o típico chavão, mas deviam olhar para eles e aplicar penas por inação aos intervenientes em todo o processo.
As multas são também um método perverso, que alimenta a própria inacção dos responsáveis políticos. Afinal as multas revertem para quem? Ajudam os "orçamentos" a ficarem equilibrados e a ilibar os responsáveis, que assim podem dizer que fizeram um "bom trabalho".
 
As multas são também um método perverso, que alimenta a própria inacção dos responsáveis políticos. Afinal as multas revertem para quem? Ajudam os "orçamentos" a ficarem equilibrados e a ilibar os responsáveis, que assim podem dizer que fizeram um "bom trabalho".
Aqui, onde moro desde que fiz a queixa à ALGAR nunca mais os ecopontos ficaram cheios semanas, no Verão praticamente de 2 em 2 dias vinham despejar o papel ou as embalagens e nunca mais reclamei, mas foi essa crítica de fotos com datas e aconteceu um dia em que tinham a informação da recolha feita de manhã e à tarde o ecoponto continuava cheio e descobriram que colocavam no sistema ecoponto recolhido e afinal não faziam a recolha.

No Algarve, temos recolha porta a porta nos estabelecimentos comerciais, seja restaurantes, cafés, etc., será que essa taxa de vasilhame trará algum benefício seja a empresários ou ao cidadão comum, mais parece que estamos a recuar ao antigamente e porque não apostar na informação em vez de taxar e sobretudo existir recolha mais rápida.
 
O vidro.

O vidro é um elemento que devia estar mais presente na vida quotidiana. Tanto lixo que se faz por termos trocado garrafas de vidro por plástico.
Nos cafés e restaurantes só deviam ter garrafas de vidro. Se é para consumo no local é vidro que tem de se usar. Seja no comum café de freguesia, seja numa qualquer cadeia de comida ultraprocessada ou rápida...Aí estaríamos a contribuir decisivamente para o meio ambiente, o vidro é mais fácil de reaproveitar do que o plástico, principalmente agora que a variedade de plástico é tão grande, havendo variedades que não interessam às empresas de reciclagem, pois são difíceis de processar e de escoar (com preços altos por vezes).

Mas há muito mais para fazer. Há demasiadas taxas, ou impostos dissimulados. E que engordam os cofres do estado\municípios e empresas do sector da reciclagem. Óbviamente que estamos fartos de impostos "para a luta pelo meio ambiente".
De uma vez por todas, é urgente usar essas verbas para a reflorestação séria da floresta, apoiar apenas e só projectos sustentáveis a longo prazo. E mudar a política ambiental europeia que reduziu a vida útil do automóvel (mais caro de manter e criando mais desperdício) e das redes de pesca por exemplo - para evitar as redes perdidas no oceano por vários anos, a CE decidiu obrigar a usar redes que duram poucos meses, levando ao aumento dos custos e recurso a mais plástico para as fazer.
Os produtos de consumo como televisores e afins deveriam ser mais duradouros.
Os apoios devem ir para soluções verdadeiramente boas e que permitam sustentabilidade por mais anos, para que a corrida desenfreada a petróleo (na base da cadeia mundial de indústria e comércio) acalme.

Uma das soluções que eu vejo a médio prazo é desenvolver produtos com plásticos que sejam seguros, totalmente recicláveis e com durabilidade concreta.
O petróleo é uma realidade, e na sua cadeia de produção temos os sub-produtos que dão origem ao plástico. São um desperdício se não forem usados. Não podemos esquecer que TUDO (ou quase) depende do plástico hoje em dia. E por continuarmos a precisar dele (é impossível prescindir deste!) tem a palavra a INVESTIGAÇÃO.
 
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