Seguimento Açores e Madeira - Novembro 2012

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A RAM está sob influencia, em altura, de um cavado bem defenido, que mantem condições propicias a alguma instabilidade.

Á superficie, segundo o sat24 ( melhor visivel se acelerarem a aniumação 4x), parecem ocorrer alguns vortices que fazem a frente fria menadrizar causando focos convectivos em certos meandros convergentes da frente e em linhas de convergencia dispostas na circulação conjunta desses vortices:

m5E5D.png


Nas proximas horas talvez rebente alguma célula a SW da Madeira, naquela ondulação..
 
A RAM está sob influencia, em altura, de um cavado bem defenido, que mantem condições propicias a alguma instabilidade.

Á superficie, segundo o sat24 ( melhor visivel se acelerarem a aniumação 4x), parecem ocorrer alguns vortices que fazem a frente fria menadrizar causando focos convectivos em certos meandros convergentes da frente e em linhas de convergencia dispostas na circulação conjunta desses vortices:

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Stormy a tendencia agora não é para melhorar as condiçoes do tempo, ou ainda estamos em risco de voltar a alerta amarelo ou laranja derivado á chuva?
 
Stormy a tendencia agora não é para melhorar as condiçoes do tempo, ou ainda estamos em risco de voltar a alerta amarelo ou laranja derivado á chuva?

É uma boa questão..hehe..

Para já talvez mereça a pena ir olhando ao sat...pode ser que ainda haja mais uns periodos de chuva nas proximas horas...mas a partir do fim da tarde muito provavelmente a coisa acabará de vez...
 
É uma boa questão..hehe..

Para já talvez mereça a pena ir olhando ao sat...pode ser que ainda haja mais uns periodos de chuva nas proximas horas...mas a partir do fim da tarde muito provavelmente a coisa acabará de vez...



pois parece-me que vai passar de raspao ..lado leste da RAM.

Já agora aproveito para agradecer toda a sua disponibilidade em fazer analises destas situações...é sempre bom ir acompanhando os factos e estar prevenido.

Obrigada!
 
Acumulações na Madeira ontem:
Madeira%20Acumula%C3%A7%C3%B5es%20dia%205%20Nov%202012.png

Madeira%20Acumula%C3%A7%C3%B5es%20dia%205%20Nov%202012_2.png


Acumulações acima de 100mm:
Madeira, Santana: 163,2mm
Lombo da Terça: 146mm
S. Jorge, Santana: 134,3mm
Santo da Serra: 128,4mm
Porto Santo: 117,9mm
S. Vicente: 116,6mm
Bica da Cana: 109,9mm
 
Vá lá!!! Já chega, não, pelo menos...com estas consequências?



Penso que interpretou mal o meu comentário de achar que ia passar ao lado, poiS se analisar os posts anteriores colocados por mim, verá que não sou nada apologista de eventos extremos! que venha a chuva que é bem vinda mas não nestas situações de exagero..pois acabam sempre mal.

o que eu quis dizer foi mesmo AINDA BEM QUE PASSOU AO LADO!:):)
 
Paul da Serra, dia 30 de Outubro:

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In Facebook - Luís Ornelas de Vasconcelos



Entretanto hoje o Diário de Noticias volta a fazer referência a isso mesmo:


Estas imagens demonstram bem o efeito particular e problemático que os episódios de precipitação intensa têm na Madeira. Além da quantidade de água que cai junto à costa, é preciso ter em conta esse "mar" espantoso que se forma (neste caso) a mais de 1000 metros de altitude mas o mesmo se passa no Pico do Areeiro, Pico Ruivo, etc. Eventualmente, essa água tem de percorrer os seus trilhos até ao mar (o salgado) e é aí que se dão os problemas mais graves. Os niveís de precipitação que se são medidos nas localidades mais costeiras são de leitura quase irrelevante (em termos de consequências) se não se tiver em conta o que está a acontecer lá em cima...

Por aquilo que vejo, acabamos por ter sorte por as células mais activas passarem na cordilheira central e costa norte da Madeira. Se calhasse mais a Sul, como no 20 de Fevereiro, estou certo que as consequências seriam bastante mais gravosas já que a densidade populacional é muito maior que na costa norte.

Muito se fala no dedo humano em todas estas consequências, em particular na Madeira. Não tenho dúvidas que existe um agravamento das consequências por decisões mal tomadas. Mas vejo como exemplo, há anos que percorro as levadas madeirenses. Acima da cota da maioria das levadas, o dedo humano é nulo e são zonas completamente inóspitas e nem foram atingidas por incêndios recentes (como a Laurisilva). Estas levadas são seculares, mas constato que nos últimos 2/3 anos o deslizamento de terras, enxurradas, etc. tem tido um aumento de frequência brutal. Algo, decidamente, está a mudar. Talvez seja um período de transformação em que a ilha está mais sujeita a erosão, da mesma forma que há centenas de anos enormes deslizamentos de terra provocaram as fajãs onde hoje vivem pequenas comunidades e temos terrenos cultivados...