desculpa Knight nao sei analisar esses numeros..é por hora ..de 3 em 3h?
6 em 6h, a escala está marcada em cima. Reforça-se (como o rozzo bem disse) que esse é apenas um output do ECMWF e que o IM tem outras ferramentas nomeadamente mesoscalares.
desculpa Knight nao sei analisar esses numeros..é por hora ..de 3 em 3h?
Tal como dizes-te o modelo é o mesmo, é o único que vais buscar a informação em gráfico, se tens outra forma é só dizer. O modelo é o mesmo, as cartas são as mesmas, é o mesmo!
The European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF, the Centre) is an independent intergovernmental organisation supported by 34 States. Its Member States are:
Austria, Belgium, Denmark, Finland, France, Germany, Greece, Iceland, Ireland, Italy, Luxembourg, the Netherlands, Norway, Portugal, Spain, Sweden, Switzerland, Turkey, United Kingdom .
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Infelizmente não é nítido.
O presidente da Protecção Civil da Madeira reconheceu esta sexta-feira existirem zonas fragilizadas na região, mas "referenciadas", pedindo à população uma "atitude cívica" na sequência do aviso vermelho emitido pelo Instituto de Meteorologia.
"Há zonas que estão mais fragilizadas e essas zonas estão perfeitamente referenciadas", afirmou Luís Neri, numa conferência de imprensa após uma reunião do Centro de Coordenação Operacional, que juntou várias entidades, na sede da Protecção Civil regional, no Funchal.
O responsável admitiu haver "a noção de que determinadas áreas, quer em termos de acessibilidades, quer em termos das habitações, não estão completamente recuperadas", sustentando que existe "perfeita sintonia" entre os municípios e o Governo Regional para a eventualidade de ser necessária a retirada de pessoas das suas habitações.
"Não é que elas neste momento estejam em perigo", declarou, considerando não interessar "criar alarmismos". Adiantou que as autarquias e a Segurança Social têm um levantamento das áreas que "neste momento possam estar mais fragilizadas".
Na conferência de imprensa, na qual esteve também o secretário dos Assuntos Sociais da Madeira e o director do Observatório Meteorológico do Funchal, o responsável da Protecção Civil aconselhou a população a fazer a sua "vida normal, mas façam-na tendo em atenção" a circulação em viatura ou a pé.
"Com a quantidade de chuva [prevista] há necessidade de ter cuidados redobrados", declarou, recomendando uma "atitude cívica".
A este propósito explicou que as pessoas não se devem aproximar das ribeiras e devem aferir se nas zonas onde moram existe algum factor de obstrução.
Se tal suceder, Luís Neri apelou a que contactem as juntas de freguesia, os municípios ou outras autoridades, garantindo que todos estão "imbuídos do mesmo espírito" que passa pela inexistência de vítimas e minimizar os danos.
CM
O investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, Raimundo Quintal, afirmou esta sexta-feira que as vulnerabilidades da região poderiam ser menores se o Governo da Madeira tivesse aprendido com tragédias anteriores.
"Num momento em que a Madeira poderá voltar a ser fustigada por chuvas e ventos fortes, é importante referir que as vulnerabilidades poderiam ser bem menores se o Governo Regional tivesse humildemente aprendido com o temporal de 20 de Fevereiro de 2010 e os incêndios de Agosto de 2010 e Julho de 2012", refere Raimundo Quintal num texto colocado na sua página do Facebook.
O geógrafo exemplifica com o estado em que se encontra o canal de escoamento da ribeira de Santa Luzia, entre as rotundas da Fundoa e dos Viveiros, e a degradação da mata entre o Monte e a Ribeira das Cales, no Funchal. "São apenas dois exemplos da negligência humana, que potencializa as catástrofes naturais", considera.
No texto, intitulado "Alerta vermelho" e que surge na sequência do aviso vermelho emitido pelo Instituto de Meteorologia para a região para o fim-de-semana, Raimundo Quintal refere que "se as condições atmosféricas evoluírem de acordo com as previsões, será impossível evitar, de todo, quedas de árvores, desabamentos e escorregamentos em vertentes, o extravasamento dos caudais torrenciais ou a destruição de coberturas de casas".
"O alerta vermelho significa 'situação meteorológica de risco extremo' e, por isso, no pouco tempo que falta para estarmos expostos à força bruta da natureza, temos todos de agir de forma a minimizar os efeitos", refere o responsável, ex-vereador na Câmara Municipal do Funchal.
Para o geógrafo, não se pode "ficar à espera dos serviços das câmaras para limpar as sarjetas, para desobstruir pequenas linhas de água, para colocar protecções nas portas de forma a evitar a entrada de água nas casas ou nos estabelecimentos comerciais, e reforçar ou retirar para lugar seguro folhas de zinco".
"As consequências da tempestade serão bem menores se todos os cidadãos seguirem à risca as recomendações da Protecção Civil emitidas através do serviço público de radiodifusão", declara, manifestando "um profundo desejo de que o mau tempo passe depressa e que os seus efeitos sejam insignificantes".
Na costa norte da Madeira e no Porto Santo, as ondas devem registar de quatro a seis metros, temporariamente de seis a sete metros.
CM
A Madeira tem um grave problema de mau ordenamento do seu território.
O problema não é o mau tempo em si ou a orografia da ilha, porque se fosse assim, em qualquer espaço do mundo que tivesse uma orografia acidentada sempre que chovesse haveria desgraças e as coisas felizmente não são assim. Aqui por exemplo, nem sempre é assim mas na Madeira já é quase sempre assim.
O que existe na Madeira é antes uma péssima gestão do espaço disponível na ilha que posteriormente tem as consequências que tem, portanto tudo que possa acontecer na ilha o homem é que tem a culpa e não o clima, porque a pressão do aumento populacional que existe naquela ilha, é que provoca uma deficiente ocupação humana dos solos, levada a cabo sem qualquer planificação ou conhecimento da área ocupada, daí resultando riscos vários ao nível geológico, com deslizamentos e derrocadas de vertentes, que podem ter como consequência a perda de vidas humanas e outros prejuízos materiais, diferente por exemplo dos Açores onde aqui o espaço aliado a uma orografia igualmente acidentada de algumas ilhas, exigiu um cuidado diferente na implantação de grande parte dos povoados açorianos, respeitando mais o espaço da orografia envolvente, e com ela caminhando também de maneira diferente a grande maioria da implantação do seu povoado, mas claro que existem também aqui excepções (ainda que poucas) tal como na Madeira.
Veja-se também que muitos dos solos da Madeira estão fragilizados pelos passados incêndios de verão, e que unidos a chuvas fortes poderão ter também consequências desastrosas.
Neste contexto, e sabendo que a ilha tem um grave problema de ocupação ao nível do seu ordenamento territorial, deverá se desejar que as consequências sejam mínimas ao nível da quantidade de precipitação prevista para as próximas horas naquele arquipélago e não desejar-se eventos catastróficos como se leu por aqui só porque se quer ou porque se gosta, porque quem perde sempre as suas casas e os seus haveres nestas catástrofes são sempre os inocentes, e curiosamente nunca são aqueles que desejam aqui no fórum que venham tais eventos, ou não residissem os mesmos em zonas perigosas porque já sabem o que a casa gasta. Eu próprio sofro todos os dias por aqui, riscos geológicos bastante elevados onde possuo uma moradia pelo mesmo motivo, causados por dias de chuvas persistentes e aliados a tremores de terra, onde são quase sempre fatais, e nessas situações desejo sempre que tudo passe ao lado porque aqui já estamos familiarizados há séculos com estas ocorrências.
Esperemos que tudo passe ao lado e que não passe disso mesmo, de uma simples previsão.