Seguimento - África 2008

Gerofil

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21 Mar 2007
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Inundações no sul da África ameaçam mais de 1,5 milhão

O governo de Zâmbia disse que 1,5 milhão de pessoas devem ser atingidas pelas inundações no país, e agências humanitárias alertaram na segunda-feira que há dezenas de milhares de vidas em risco por causa das enchentes no sul da África. Metade do território de Zâmbia está em alerta. Em Moçambique, as inundações provocadas pelas chuvas ali e no vizinho Zimbábue mataram seis pessoas e deixaram o país praticamente isolado, segundo autoridades.
As primeiras chuvas fortes apanharam os governos desprevenidos e deixaram os rios da região em níveis alarmantes. 'Pelo menos 1,5 milhão serão deslocados pelas enchentes, e o governo e grupos de ajuda terão de fornecer alimentos e abrigo de emergência às famílias em tendas durante algum tempo', disse uma importante fonte do governo zambiano, pedindo anonimato.
No começo de 2007, inundações mataram 45 pessoas e deixaram 285 mil desabrigados na região central de Moçambique. Em seguida, o ciclone Favio deixou cerca de 140 mil desabrigados.

Último Segundo
 


Gerofil

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Cheias na África Austral: Situação pode piorar

As Nações Unidas classificaram as cheias que estão a atingir a África Austral como as piores da última década na região e alertaram que a situação "pode piorar" uma vez que se prevê a continuação da chuva. Mais de 80 mil pessoas na Zâmbia, Zimbabué, Malaui e Moçambique foram afectadas pelas cheias, que começaram no início de Dezembro, disse Lisa Schlein, das Nações Unidas, à rádo jornal Voz da América.
Moçambique está a ser o país mais afectado, estimando a ONU que mais de 70 mil pessoas estejam "seriamente afectadas" pelas cheias. De acordo com a porta-voz das Nações Unidas Elizabeth Byrs, pelo menos 30 mil moçambicanos tiveram de ser enviados para centros de desalojados. Elizabeth Byrs disse ainda que muitas das vítimas se recusaram a abandonar as áreas mais perigosas, pelo que as autoridades tiveram de as retirar contra a sua vontade.
As chuvas torrenciais também estão a causar cheias em muitas áreas do nordeste do Zimbabué, onde já causaram 27 mortos, 8.000 desalojados e a destruição de zonas agrícolas. Na semana passada, a Organização Internacional das Migrações (OIM) deu assistência de emergência a mais de 800 famílias no Zimbabué. De acordo com o porta-voz da OIM Jean-Philippe Chauzy, o risco de contrair malária e as doenças transmitidas através da água estão a aumentar.
Na Zâmbia, as cheias já afectaram 500 a 800 pessoas em diversas regiões do sul, levando as autoridades de Lusaca a decretar o alerta vermelho em 34 dos 72 distritos do país.
A Cruz Vermelha Internacional já fez saber que as cheias também podem atingir o Lesoto, Suazilândia e Madagáscar. "A previsão meteorológica para os próximos sete dias não é favorável, espera-se mais chuva, que pode durar até Abril. Se isso acontecer, a África Austral vai enfrentar cheias que poderão ter consequências catastróficas", disse um responsável da Cruz Vermelha Internacional.
Em 2007, estima-se que 285.000 pessoas foram afectadas pelas cheias ao longo do vale do rio Zambeze. Nesse ano, à medida que os níveis das águas subiam e inundavam as áreas baixas, cerca de 100.000 pessoas procuraram abrigo em centros para desalojados.
Em 2000, as cheias no sul de Moçambique provocaram 640 mortos e afectaram dois milhões de pessoas, das quais 500 mil ficaram desalojadas.

© 2008 LUSA
 

Dan

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Bragança (675m)
O Egipto também teve valores baixos.
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Mário Barros

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Só nós em Protugal é que é uma miséria temos -1ºC no Alentejo já é muito bom...em pleno Egipto pumbaaa é logo qause -8ºC logo assim á brutalhada nós é tudo muito suave ao de leve :angry::angry:
 

Mário Barros

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Angola: Seca no sul do país, ONG´s alertam para potencial catastrofe

A prolongada seca que abrange o sul de Angola levou esta semana o governador da Huila, Ramos da Cruz, a lançar um apelo no sentido de ser encontrada uma solução de emergência para a já evidente crise alimentar.

A par do apelo ao governo angolano para intervir em socorro das populações, Ramos da Cruz, numa visita às zonas da Huila mais afectadas pela seca, pediu ainda uma reunião aos governadores das outras províncias afectadas para trabalharem em conjunto na procura de uma solução.

Ramos da Cruz admitiu a "incapacidade local" para dar resposta ao cenário de crise que o sul de Angola está a atravessar, onde, na Huila já foram registadas as mortes de quatro pessoas e há milhares de famílias em "dificuldades extremas".

Na vizinha província do Namibe, já se contam milhares de cabeças de gado perdidas e em Benguela as colheitas estão total ou quase totalmente destruídas em vários municípios, deixando milhares de pessoas numa situação de "extrema penúria alimentar".

Na resposta aos apelos das autoridades provinciais do sul de Angola, o ministro da Agricultura, Afonso Kanga, reafirmou existirem condições garantidas para a assistência alimentar às famílias afectadas pela extensa estiagem que o país vive nas suas regiões mais austrais.

Algumas Organizações Não-Governamentais(ONG) a trabalhar no sector da segurança alimentar nas províncias afectadas pela seca, contactadas pela Agência Lusa, apelaram para que o governo central crie com urgência um programa de ajuda alimentar para fazer face ao cenário de crise em curso.

O apelo das ONG insere ainda um alerta relacionado com o perigo de as famílias camponesas usarem como alimento, em desespero, as sementes distribuídas pelo governo para serem tentadas novas colheitas caso venha a chover normalmente no país.

Os técnicos ao serviço destas organizações advertem ainda que, "apara além do risco de ficarem sem sementes para garantir novas colheitas, as pessoas correm ainda riscos para a sua saúde visto que as sementes são, normalmente, mantidas através de processos químicos que as tornam perigosas quando consumidas".

As ONG enfatizam igualmente que não têm actualmente possibilidade de prestarem assistência alimentar por falta de financiamento e de um programa conjunto com o governo, recordando que os próximos dois meses são de grande melindre para milhares de famílias.

As províncias mais afectadas pela seca são Benguela, Huila, Namibe, Kwanza-Sul, Cunene e Kwando Kubango, onde as actuais colheitas estão integralmente, ou quase, comprometidas.

Tal como, advertem as ONG, pode estar comprometida a subsistência alimentar de milhares de camponeses se não houver uma alteração significativa das condições actuais.

Ficaram perdidas quase na totalidade, entre outras, as culturas de milho, feijão, massango, batata e algumas frutas.

O governo angolano tem em curso um importante esforço financeiro com o objectivo de aumentar a área de regadio em cerca de 100 mil hectares de forma a que os camponeses das áreas mais sensíveis não estejam permanentemente dependentes da pluviosidade.

In: Lusa

A distribuição espacial da percepitação no Equador está cada vez mais doida...será que as correntes estão boas ?? :assobio:
 

AnDré

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22 Nov 2007
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A distribuição espacial da percepitação no Equador está cada vez mais doida...será que as correntes estão boas ?? :assobio:

Ora aqui está uma questão pertinente.
Mas reparem que não é só no Equador que a precipitação se mostra cada vez mais inconstante. Nós próprios em Europeus sofremos dessa mesma inconstância. Estamos no tempo da chuva na Europa Ocidental e Mediterranea, e de Anticiclones no norte Europeu, com fraca pluviosidade e muito frio. Mas o cenário é exactamente adverso. Muita chuva na Europa do norte, primavera na europa ocidental, e o frio foi para no extremo leste.

O descontrole anda no ar. :unsure:
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Nações Unidas lançam apelo de ajuda às 450 mil vítimas das inundações na África Austral

As Nações Unidas lançaram hoje um apelo à comunidade internacional para conseguir reunir 89 milhões de dólares (61,3 milhões de euros) para ajudar as 450 mil pessoas afectadas pelas inundações em quatro países da África Austral. Só em Moçambique há mais de 90 mil desalojados. Este apelo destina-se a ajudar “os Governos do Malawi, Moçambique, Zâmbia e Zimbanwe a enfrentar as inundações que destruíram centenas de casas, devastaram plantações agrícolas e afectaram cerca de 449 mil pessoas”, precisou a ONU, em comunicado.
O país mais afectado é Moçambique. “A comunidade humanitária internacional precisa de mais de 35 milhões de dólares (24 milhões de euros) para responder às necessidades de 258 mil pessoas afectadas pelas inundações, 90 mil das quais ficaram desalojadas no último mês”. Mais de 152 mil pessoas foram afectadas no Malawi, mais de 20 mil na Zâmbia e mais de 15 mil no Zimbabwe. “Ainda vamos a meio da estação das chuvas e, tendo em conta a forte precipitação que é esperada, devemos ser capazes de ajudar outros milhares de pessoas”, disse John Holmes, coordenador da ONU para as situações de emergência.
As inundações, causadas pela forte precipitação desde o início da estação das chuvas, em Dezembro, provocaram estragos na agricultura destes quatro países, fragilizando ainda mais a segurança alimentar, já precária, de milhares de famílias. Além disso, trazem a ameaça da propagação de epidemias. Segundo a ONU, cerca de 90 mil hectares de culturas ficaram inundados em Moçambique e mais de 700 casos de cólera foram registados no Malawi. A Cruz Vermelha e o Governo moçambicano estimaram que os danos materiais causados pelas inundações deste ano serão mais pesados do que os prejuízos das inundações catastróficas de 2000-2001.

Público
 

psm

Nimbostratus
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25 Out 2007
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estoril ,assafora
ver a enorme tempestade de areia na libia atravé de imagens de satelite é brutal, pois vai até aos niveis médios da atmosfera
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Togo apela para ajuda internacional contra inundações

O primeiro-ministro togolês, Komlan Mally, lançou terça- feira à noite em Lomé um apelo à comunidade internacional para ajudar o seu país a fazer face às inundações que causam danos materiais consideráveis e milhares de sinistrados. O chefe do executivo togolês formulou este pedido durante uma reunião de urgência com representantes de instituições internacionais e parceiros no desenvolvimento que prometeram fazer uma avaliação rápida das necessidades de ajuda deste país da África Ocidental.
Desde há mais de uma semana, o Togo está a braços com inundações causadas por chuvas diluvianas. Segundo um balanço provisório, estas cheias fizeram um morto, destruíram sete pontes, estradas e aldeias

PanaPress
 

Gerofil

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South African blazes kill 16: report

Strong winds fanned runaway fires across South Africa that killed at least 16 people, including two children, during the weekend, SAPA news agency reported Monday. Three people were burnt to death while five others were hospitalised in the Eastern Cape after a field fire engulfed their shack, the police reported, according to the agency.
In northern part of KwaZulu-Natal, 13 people were killed while 25 others were taken to hospitals in several blazes that swept through the province, the EMRS ambulance service said in a statement.
The dry weather in South African winter together with strong winds create ideal conditions for fires to spread. SA Weather Service forecaster Evert Scholtz said although the weekend cold front was moving away, another was expected this weekend which could bring strong winds again. He warned that field fires would continue raging as winds were still strong, especially in Swaziland, eastern Limpopo and northern KwaZulu-Natal.

AFP

Snow, floods and bush fires bring chaos to South Africa

A cold front bringing with it snow, storms and minus degree temperatures to South Africa has cost several people their lieves as well as destroyed thousands of hectares of bush and pasture land, according to local reports Monday. Highland regions of the West Cape Province around Capetown were hit by snow, while three other provinces were plagued by bush fires of several kilometres that were whipped up by strong winds. One official compared the burning areas to a battlefield, saying the fires were out of control.
Rescue workers and government officials spoke of between 10 and 15 people dead, including the pilot of water bomber plane that crashed over the weekend. Meanwhile Greek freighter the Nena J was in danger of being run aground near the coastal town of Gaansbai. The ship containing steel destined for Chile was met by waves of up to 10 metres high.

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