Seguimento Angola - 2009

Gerofil

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21 Mar 2007
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Chuva provoca pelo menos dois mortos em Luanda e destruição no interior do país

Luanda, 04 Mar (Lusa) - Pelo menos duas pessoas morreram quarta-feira em Luanda na sequência de fortes chuvas que se abateram durante a noite sobre a cidade, informou hoje o coordenador do Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC). Em declarações à Agência Lusa, Eugénio Laborinho afirmou que uma das vítimas, um homem, morreu por electrocussão no município do Rangel e a outra, uma criança, por afogamento no bairro do Golfe, município do Kilamba Kiaxi.
"Verificaram-se inundações por toda a cidade, com situações mais agravadas nos municípios do Cazenga, Kilamba-Kiaxi, Maianga, Rangel, Sambizanga e Samba, com casas inundadas, haveres destruídos, estando os bombeiros a intervir com seis destacamentos na sucção das águas", salientou o coordenador do SNPC. Ainda em Luanda, um comboio de passageiros que seguia da capital angolana para a vila de Viana descarrilou, sem no entanto ter provocado vítimas.
Eugénio Laborinho deu ainda conta que a nível do todo o país as chuvas estão a provocar danos, com a província do Cunene a ser a mais atingida pelas enxurradas, estando numa situação de alerta "laranja". No Cunene, em três municípios, Cuvelai, Namacunde e Cuanhama, mais de 20 mil pessoas ficaram desabrigados. As principais vias de acesso à capital provincial, cidade de Ondjiva, que também enfrenta problemas de inundações, estão cortadas.
Nessas localidades, o SNPC, com apoio das autoridades locais, está a transferir as pessoas desalojadas para um centro de acolhimento, com auxílio de cinco helicópteros da Força Aérea Angolana e da Polícia Nacional, contando com a intervenção de um destacamento de fuzileiros navais e nadadores salvadores, afirmou Eugénio Laborinho. Em Ondjiva, cidade invadida pelas águas das chuvas devido à sua localização geográfica (construída em terreno plano), na qual desembocam cinco rios, viu agravar-se a situação devido à subida do nível das águas, explicou Eugénio Laborinho.
"A maioria das províncias do país estão também a ser assoladas diariamente por intensas quedas pluviométricas, a exemplo do Zaire, Malange, Lunda-Norte, Moxico, Cuando-Cubango, sudeste da Huíla, Huambo, nordeste do Cuanza-Sul, Uige, Cabinda e Bengo", referiu. A época das chuvas em Angola vai de Setembro a Abril e os problemas na cidade de Luanda são cíclicos. As províncias que anualmente registam maiores problemas são o Cunene, Kuando Kubango, as Lundas, Norte e Sul, Uige e Malange.

RTP
 


Gerofil

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Mais de 22 mil pessoas afectadas pelas cheias no Cunene

Cerca de 22 mil pessoas estão afectadas pelas inundações na cidade de Ondjiva, província do Cunene, devido as cheias que se registam actualmente nos municípios de Cuvelai, Kwanhama e Namacunde. De acordo com dados da Comissão Provincial de Protecção Civil, os populares afectados pelas cheias, na maioria, foram abrigadas em três centros de acolhimento, instituições escolares e em residência de familiares localizados em zonas seguras.
O porta-voz da comissão, José Nascimento Veyeleinge, disse que o governo está a trabalhar para o realojamento dos populares em centros de acolhimento existentes e continua a prestar apoios em bens alimentares à população sinistradas. Segundo o responsável, estão a se realizados estudos na identificação de zonas seguras para o realojamento das vítimas das cheias, uma vez que as águas vão chegando a todos os pontos da cidade devido a saturação dos solos.
O coordenador executivo da Comissão Nacional de Protecção Civil, Eugénio Laborinho, frisou que o nível da água está a baixar, permitindo uma intervenção técnica mais eficaz em certas localidades. Fez ainda saber que o apoio alimentar, tendas e de medicamentos continuam a chegar a província para que as populações alojadas nos centros de acolhimentos não passem necessidades.

Angola Press
 

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Mais de 50 mil desalojados na província do Cunene

Dez pessoas morreram em consequência das cheias na província do Cunene e mais de 52 mil ficaram desalojadas em toda a província, disse hoje à Agência Lusa o comandante do Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC). Eugénio Laborinho indicou ainda que a cidade de Ondjiva, capital provincial do Cunene, continua cercada por zonas alagadas.
O SNPC, que funciona em sistema multidisciplinar, agregando as Forças Armadas, os bombeiros, e os ministérios da Saúde e da Assistência e Reinserção Social (MINARS), está no terreno, segundo Eugénio Laborinho, a criar condições para "acolher todos aqueles que ficaram sem abrigo", ao mesmo tempo que estão em curso "trabalhos de reabilitação de pontes e estradas" destruídas pela força das águas.
O comandante do SNPC adiantou ainda que em toda a província do Cunene há registo de cerca de 680 casas destruídas ou danificadas, incluindo alguns edifícios públicos danificados. "Mas a situação está sob controlo. Está a ser feito tudo para garantir uma resposta eficaz a esta situação", declarou.
Eugénio Laborinho explicou ainda que na Barragem do Kambanbe, no Dondo, Kwanza Norte, igualmente devido às chuvas, as águas saltaram a estrutura provocando uma pequena inundação na casa das máquinas. Esta situação, segundo o comandante do SNPC, também está controlada.

@ Agência LUSA 2009
 

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Porto-Aviz-2,5 km do mar (46 m)/Matosinhos
Raio provoca várias vítimas em Angola

Esta notícia do Jornal de Angola relembra-nos os perigos inerentes às caçadas: a Natureza é imprevisível...;)



Noticia do Jornal de Angola





Lunda-Sul: Raio mata cinco pessoas e fere seis em Saurimo



Adão Diogo e João Salvo |saurimo



Cinco pessoas morreram e seis ficaram feridas ao serem atingidas, ontem, por um raio, quando se encontravam abrigadas numa barraca, na Praça de Kandembe.

O acidente ocorreu por volta das 13h00. Para a remoção dos mortos e tratamento dos feridos valeu o esforço e solidariedade de populares.

Laura Maria, uma das vendedoras de Kandembe, que testemunhou o acontecimento afirmou que as pessoas atingidas pelo raio foram projectadas para fora da barraca, onde se tinham recolhido para se protegerem da chuva. “ Vi as pessoas a caírem como folhas, enquanto céu apresentava uma cor avermelhada”, relatou.

Esta visão descrita por Laura Maria tende a reforçar a tese de feitiço, expressa por outras testemunhas. Fonte policial considera o “facto inédito e surpreendente”, pois, garantiu, “ nunca, de uma só vez, houve tantas mortes e feridos por descargas eléctricas em consequência da chuva, o normal é registarem-se uma ou duas vítimas”.

O peso da superstição estendeu-se a familiares das vítimas que levaram os parentes feridos a kimbandeiros, na esperança de curá-los, comportamento tem dificultado o trabalho das autoridades em determinar o número exacto de mortos.