Chuva provoca pelo menos dois mortos em Luanda e destruição no interior do país
Luanda, 04 Mar (Lusa) - Pelo menos duas pessoas morreram quarta-feira em Luanda na sequência de fortes chuvas que se abateram durante a noite sobre a cidade, informou hoje o coordenador do Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC). Em declarações à Agência Lusa, Eugénio Laborinho afirmou que uma das vítimas, um homem, morreu por electrocussão no município do Rangel e a outra, uma criança, por afogamento no bairro do Golfe, município do Kilamba Kiaxi.
"Verificaram-se inundações por toda a cidade, com situações mais agravadas nos municípios do Cazenga, Kilamba-Kiaxi, Maianga, Rangel, Sambizanga e Samba, com casas inundadas, haveres destruídos, estando os bombeiros a intervir com seis destacamentos na sucção das águas", salientou o coordenador do SNPC. Ainda em Luanda, um comboio de passageiros que seguia da capital angolana para a vila de Viana descarrilou, sem no entanto ter provocado vítimas.
Eugénio Laborinho deu ainda conta que a nível do todo o país as chuvas estão a provocar danos, com a província do Cunene a ser a mais atingida pelas enxurradas, estando numa situação de alerta "laranja". No Cunene, em três municípios, Cuvelai, Namacunde e Cuanhama, mais de 20 mil pessoas ficaram desabrigados. As principais vias de acesso à capital provincial, cidade de Ondjiva, que também enfrenta problemas de inundações, estão cortadas.
Nessas localidades, o SNPC, com apoio das autoridades locais, está a transferir as pessoas desalojadas para um centro de acolhimento, com auxílio de cinco helicópteros da Força Aérea Angolana e da Polícia Nacional, contando com a intervenção de um destacamento de fuzileiros navais e nadadores salvadores, afirmou Eugénio Laborinho. Em Ondjiva, cidade invadida pelas águas das chuvas devido à sua localização geográfica (construída em terreno plano), na qual desembocam cinco rios, viu agravar-se a situação devido à subida do nível das águas, explicou Eugénio Laborinho.
"A maioria das províncias do país estão também a ser assoladas diariamente por intensas quedas pluviométricas, a exemplo do Zaire, Malange, Lunda-Norte, Moxico, Cuando-Cubango, sudeste da Huíla, Huambo, nordeste do Cuanza-Sul, Uige, Cabinda e Bengo", referiu. A época das chuvas em Angola vai de Setembro a Abril e os problemas na cidade de Luanda são cíclicos. As províncias que anualmente registam maiores problemas são o Cunene, Kuando Kubango, as Lundas, Norte e Sul, Uige e Malange.
RTP
Luanda, 04 Mar (Lusa) - Pelo menos duas pessoas morreram quarta-feira em Luanda na sequência de fortes chuvas que se abateram durante a noite sobre a cidade, informou hoje o coordenador do Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC). Em declarações à Agência Lusa, Eugénio Laborinho afirmou que uma das vítimas, um homem, morreu por electrocussão no município do Rangel e a outra, uma criança, por afogamento no bairro do Golfe, município do Kilamba Kiaxi.
"Verificaram-se inundações por toda a cidade, com situações mais agravadas nos municípios do Cazenga, Kilamba-Kiaxi, Maianga, Rangel, Sambizanga e Samba, com casas inundadas, haveres destruídos, estando os bombeiros a intervir com seis destacamentos na sucção das águas", salientou o coordenador do SNPC. Ainda em Luanda, um comboio de passageiros que seguia da capital angolana para a vila de Viana descarrilou, sem no entanto ter provocado vítimas.
Eugénio Laborinho deu ainda conta que a nível do todo o país as chuvas estão a provocar danos, com a província do Cunene a ser a mais atingida pelas enxurradas, estando numa situação de alerta "laranja". No Cunene, em três municípios, Cuvelai, Namacunde e Cuanhama, mais de 20 mil pessoas ficaram desabrigados. As principais vias de acesso à capital provincial, cidade de Ondjiva, que também enfrenta problemas de inundações, estão cortadas.
Nessas localidades, o SNPC, com apoio das autoridades locais, está a transferir as pessoas desalojadas para um centro de acolhimento, com auxílio de cinco helicópteros da Força Aérea Angolana e da Polícia Nacional, contando com a intervenção de um destacamento de fuzileiros navais e nadadores salvadores, afirmou Eugénio Laborinho. Em Ondjiva, cidade invadida pelas águas das chuvas devido à sua localização geográfica (construída em terreno plano), na qual desembocam cinco rios, viu agravar-se a situação devido à subida do nível das águas, explicou Eugénio Laborinho.
"A maioria das províncias do país estão também a ser assoladas diariamente por intensas quedas pluviométricas, a exemplo do Zaire, Malange, Lunda-Norte, Moxico, Cuando-Cubango, sudeste da Huíla, Huambo, nordeste do Cuanza-Sul, Uige, Cabinda e Bengo", referiu. A época das chuvas em Angola vai de Setembro a Abril e os problemas na cidade de Luanda são cíclicos. As províncias que anualmente registam maiores problemas são o Cunene, Kuando Kubango, as Lundas, Norte e Sul, Uige e Malange.
RTP