Investigadores apontam para existência de planeta gigante nos limites do sistema solar Estudo sugere que este planeta, apelidado de «Tique» (deusa grega da fortuna), terá quatro vezes a massa de Júpiter Um estudo agora publicado no «Icarus – International Journal of Solar System Studies» sugere a possibilidade da existência de um planeta gigante nas fronteiras do nosso sistema solar. A equipa de cientistas, liderada por John J. Matese, da Universidade da Louisiana, indica que esse planeta deverá ter uma massa entre uma a quatro vezes a de Júpiter. Este corpo, ainda não observado, poderá encontrar-se nas zonas exteriores da Nuvem de Oort, aproximadamente a um ano-luz do planeta Terra, a extensa região esférica de escombros que rodeia o sistema solar e de onde procede a maior parte dos cometas nossos conhecidos. Foi através de uma análise dinâmica e estatística dessa remota região que os investigadores encontraram uma série de anomalias que poderiam ser explicadas com a presença de um grande corpo planetário. Já em 1999 a existência de um corpo deste género tinha sido apontada pelo mesmo cientista. Desde então a base de dados de cometas conhecidos duplicou, o que permite realizar análises mais precisas. Segundo os cálculos de Matese, as anomalias detectadas na distribuição da população de cometas na zona externa da Nuvem de Oort sugerem que pelo menos 20 por cento deles estão a sofrer de efeitos do campo gravitacional deste corpo. Para evitar confusões, o cientista explica que este estudo não se refere, de todo, à hipótese de proposta em 1984, segundo a qual existiria uma pequena estrela – Nemésis – que acompanharia o sol e que teria influências catastróficas sobre a Terra. O investigador sugere, então, que para se designar este planeta se utilize o nome de Tique (proposto recentemente por Kirkpatrick y Wright), que, na mitologia grega, é sinónimo de fortuna e prosperidade. É possível que com o satélite WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), lançado o ano passado, seja relativamente fácil detectar este planeta dissipar de vez as dúvidas ainda existentes. Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42089&op=all#cont
Europa constrói o maior telescópio do mundo no Chile Chama-se European Extremely Large Telescope (E-ELT), será o maior telescópio do mundo, e vai ficar a mais de 3000 metros de altitude, no Chile. O Observatório Europeu do Sul (ESO), organização a que Portugal pertence, vai construir o maior telescópio do mundo no deserto do Atacama (Chile), na montanha de Cerro Amazones, a mais de 3000 metros de altitude. O telescópio, com um espelho de 42 metros de diâmetro, estará operacional em 2018 e custará 1000 milhões de euros. Um comunicado do ESO considera que o local escolhido "tem condições excepcionais para as observações astronómicas", devido à limpidez e estabilidade da atmosfera. Descobrir os segredos da formação dos planetas Com o E-ELT, o ESO pretende responder a muitas das questões da astronomia que ainda estão por resolver - desde a formação dos planetas à existência de vida extraterrestre, ou à natureza da matéria e da energia escuras - "e revolucionar a nossa percepção do Universo". Tim de Zeeuw, director-geral da organização, considera que o novo telescópio óptico de infravermelhos "é um projecto ambicioso que vai trazer um grande avanço ao conhecimento astronómico". A actual geração de grandes telescópios com espelhos de oito a dez metros de diâmetro permitiu a obtenção das primeiras fotos de planetas fora do Sistema Solar a orbitarem estrelas. Imagens 15 vezes mais nítidas que as do Hubble Mas o E-ELT, com o seu espelho de 42 metros de diâmetro, vai captar 15 vezes mais luz do que os mais potentes telescópios ópticos actuais e terá imagens 15 vezes mais nítidas que as obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble. Por outro lado, os 42 metros são o limite mínimo para se conseguirem imagens de planetas rochosos extra-solares que permitam determinar a composição das suas atmosferas, e para medir directamente a velocidade de expansão do Universo. A localização do E-ELT em Cerro Amazones não ficou a dever-se apenas às qualidades astronómicas das condições naturais da região, mas também às facilidades dadas ao ESO pelo governo do Chile e à proximidade de outros grandes telescópios da organização, como o VLT (Very Large Telescope), o VISTA ou o ALMA. http://aeiou.expresso.pt/europa-constroi-o-maior-telescopio-do-mundo-no-chile=f579183 Video: http://www.eso.org/public/videos/elttrailer/
Cientistas descobrem novo tipo de estrelas em explosão Investigadores desconfiam que supernova esteja relacionada com anãs brancas Nem todas as explosões são iguais. Os cientistas tinham observado apenas dois tipos básicos de estrelas em explosão, conhecidas como supernovas, mas recentemente descobriram mais um. Investigadores do Instituto Weizmann de ciência, em colaboração com astrofísicos de todo o mundo, identificaram um terceiro tipo de supernova. Foi baptizada de SN2005E e não se trata apenas de uma curiosidade astronómica. A sua existência pode explicar alguns fenómenos enigmáticos do Universo, como a presença de cálcio do cosmos até aos nossos ossos. Os dois primeiros tipos de supernovas conhecidas são jovens gigantes e quentes e saem disparadas com violência à medida que se colapsam, ou então são anãs brancas velhas e densas que estalam numa explosão termonuclear. A mais recente descoberta, publicada na Nature, explica que o terceiro tipo de supernova apareceu na objectiva dos telescópios no inicio de Janeiro de 2005. Novo fenómeno Os cientistas começam a combinar os novos dados com os diferentes instrumentos ópticos de todo o mundo, medindo a quantidade de material expelido na explosão e a sua composição química. Cedo perceberam que o fenómeno não se ajustava a nenhum dos parâmetros conhecidos. A quantidade de material libertado através da supernova era demasiado pequeno para ter vindo de uma explosão gigante. Alem disto, a sua localização, distante dos centros onde se formam as estrelas, implicava que se tratava de uma estrela mais antiga que tinha tido tempo para escapar do seu lugar de nascimento. Por outro lado, a sua composição química também não coincidia com o segundo tipo já conhecido, já que tinha níveis altos de cálcio e titânio, produtos que apenas de encontram numa reacção nuclear de hélio, em vez do carbono e oxigénio. “Nunca tínhamos visto nada assim”, admite Paolo Mazzali, do Instituo Max-Planck. Dadores e ladrões Os investigadores acreditam que a supernova pode ter-se produzido através da relação com as anãs brancas. Uma rouba hélio à outra e pode produzir a explosão. “A estrela doadora é provavelmente destruída na sua totalidade durante o processo, mas não estamos muito seguros sobre o destino da estrela ladrão”, explica Avishay Gal-Yam, do Instituto Weizmann. Os cientistas acreditam que outras supernovas observadas anteriormente podem encaixar neste padrão e explicar alguns fenómenos enigmáticos do Universo. Por exemplo, isto poderia ajudar a explicar a prevalência de cálcio tanto no cosmos como nos nossos ossos e também poderia explicar as concentrações de positrões no centro da nossa galáxia, umas partículas idênticas aos electrões mas com carga oposta que alguns cientistas acreditam ser os responsáveis pela misteriosa matéria negra. fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42751&op=all#cont
Novo impacto de um asteróide ou cometa no Planeta Júpiter às 20:31utc (21:30 Portugal) captado em vídeo por dois astrónomos amadores, Anthony Wesley na Australia e Christopher Go nas Filipinas . Um dos astrónomos, Anthony Wesley, foi o que primeiro registou a nuvem resultante do impacto de Julho do ano passado. Mas desta vez captaram mesmo o brilho da explosão. Vídeo: http://astro.christone.net/jupiter/jupiterimpact.wmv [VIDEO]http://astro.christone.net/jupiter/jupiterimpact.wmv[/VIDEO] (c) Christopher Go (c) Anthony Wesley Via Spaceweather e Badastronomy
Teriam que ser maiores para serem vistos a olho nu , alem disso um deles passa de dia o que torna ainda mais difícil a visualização...
No próximo dia 18 de Setembro, Febres(Cantanhede) será palco do "Passeio do Navegante". Esta é uma iniciativa do ASTROEMIR, Núcleo Astronómico de Mira em parceria com o Município de Cantanhede, que conta com o apoio da Junta de Freguesia de Febres. Este projecto consiste em sessões de planetário digital móvel insuflável (propriedade da ASTROEMIR), com projecção de filmes e exibição de fotografias acompanhadas por explicações técnico-cientificas que se iniciam a partir das 16h00. Por sua vez á noite, a partir das 22horas, é montado o telescópio (de grandes dimensões), para se realizarem as observações nocturnas. Os objectivos desta iniciativa, são facultar o acesso ao mundo da astronomia, através do uso de equipamentos de observação de alta qualidade. As acções são abrangidas pelo regulamento do Programa Ciência Viva no Verão, coordenadas por David Nunes (planetário e observação), Délio Lagoa e Hélder Patrão (observações). esta iniciativa tem percorrido várias localidades do Concelho de Cantanhede.
Hoje ao folhear a revista ''Quero Saber'', vi um pequeno artigo sobre um eclipse parcial do Sol que deverá ocorrer no dia 4 Janeiro 2011, pág 79.
Uma galeria de fotos acerca do assunto. http://www.boston.com/bigpicture/2010/12/a_chilly_solstice_and_lunar_ec.html