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O Ciclone Subtropical se dissipou.
Enquanto a região Sudeste do Brasil passa por forte seca, a região Norte enfrenta as piores enchentes em anos.
Rio Madeira beira 18 metros em Porto Velho (RO), sendo considerada a maior cheia da história de Porto Velho. Nunca, em mais de 50 anos de monitoramento, o rio Madeira subiu tanto e ainda assim durante um mês de fevereiro.
O governo do estado de Rondônia reconheceu o decreto de situação de emergência em Porto Velho e nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, atingidos pelas cheias dos rios Araras e Mamoré, que por sua vez desaguam no Madeira.
Bombeiros da Força Nacional foram solicitados para atender à demanda de pessoas que estão saindo de suas casas. Vários distritos de Porto Velho estão isolados, sem energia elétrica, combustível e alimentação e até mesmo áreas preparadas para abrigar os afetados pela cheia do rio Madeira, também já foram inundadas.
Os dados da Defesa Civil apontam que mais de 1.300 pessoas já estão desabrigadas em toda a região. O nível de inundação atingiu a marca número dois, numa escala de um a três, o que significa que a situação pode ser de desastre nos próximos dias, com o possível decreto de calamidade pública.
A expectativa é de que até o fim de semana, o nível do rio ultrapasse os 18 metros, onde áreas do Centro de Porto Velho poderão ficar completamente alagadas, inclusive prédios públicos.
O rio Madeira também transbordou no sul do Amazonas e a Defesa Civil informou que vários trechos da rodovia federal BR-319, entre o município e Porto Velho, estavam totalmente inundados.
O rio Xingu transbordou nas últimas 48 horas em Altamira, no centro do Pará, o que aumentou os alagamentos em vários pontos do município.
Somente na área urbana, a Defesa Civil informou nesta quinta-feira (20), que mais de 500 famílias já foram afetadas pelos alagamentos. Várias foram retiradas de suas casas e encaminhadas para abrigos públicos.
Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia