Europa sob a neve: estradas, aeroportos, ferrovias bloqueadas e mortes no Leste – Aeroportos fechados, tráfego de comboios Eurostar com perturbações, milhares de camiões bloqueados em estradas impraticáveis: uma parte da Europa, da Grã-Bretanha até à Itália, está paralisada nesta quarta-feira pelo frio e pela neve que já fez uma dezena de mortos nestas últimas 24 horas no leste do continente.
A onda de frio continua a assolar o Reino Unido, com mínimas de -20°C à noite nas Highlands, na Escócia; muitas escolas continuam fechadas pelo terceiro dia consecutivo.
Atrasos e cancelamentos afectam os comboios Eurostar entre Londres, Paris e Bruxelas, enquanto que nos aeroportos de Gatwick, ao sul da capital britânica, e de Edimburgo, na Escócia, estiveram fechados pela manhã. O London City Airport teve cancelamento de voos.
Na Suíça, o aeroporto internacional de Genebra teve que interromper também o seu funcionamento nesta quarta-feira por causa da neve que cai sem parar. Foram registados cerca de 25 acidentes, que deixaram quatro feridos leves, desde terça-feira à tarde nas estradas. A situação foi classificada como "extremamente difícil".
Na Alemanha, 60 voos foram cancelados na parte da manhã no aeroporto internacional de Frankfurt após o encerramento de uma pista por causa do vento.
Na França, o consumo de electricidade, que aumenta com o frio por causa do uso de equipamentos eléctricos de aquecimento pela população, deve bater o recorde nesta quarta-feira à noite, ao ponto surgirem ameaças de quedas de energia na Bretanha (oeste).
Nas estradas, a neve que cai forte deixa a situação muito complicada no centro. Por isso, a circulação de camiões foi proibida nas regiões de Auvergne e Ródano-Alpes, voltando a ser autorizada à tarde no vale do Ródano, e os transportes escolares foram suspensos.
Por consequência, uma dezena de milhares de camiões ficaram parados durante a noite de terça para quarta-feira no centro-leste e sudeste da França.
Todo o noroeste da Itália estava coberto por uma espessa camada de neve na manhã desta quarta-feira, o que deixou mais lenta a circulação em cidades como em Milão e nas auto-estradas das regiões de Lombardia, Piemonte e Emilia-Romanha.
O centro de Veneza esteve sob água após a maré ter subido até 111 cm. Em Roma, o Tibre está também cheio por causa das fortes chuvas que caem na capital e na região.
Na Albânia, o governo decretou estado de "catástrofe natural" no norte, região assolada por inundações desde domingo: centenas de casas, milhares de hectares de terras agrícolas, estradas e vias-férreas foram invadidas pelas águas.
Várias rotas secundárias continuam bloqueadas no centro e no norte de Portugal pelo terceiro dia seguido.
Na Espanha, o frio e a neve continuam a criar problemas, em particular para o transporte escolar, no norte e no centro.
Na Polónia, a onda de frio fez oito mortos em 24 horas, totalizando 15 óbitos em Novembro. A maioria destas pessoas estava "sob efeito de álcool", segundo a polícia. Em Bialystok, no leste, as temperaturas caíram para -33°C.
Não muito distante, na Lituânia, dois sem-tecto faleceram no final de semana.
Na República Checa pelo menos três pessoas morreram de frio nas últimas 24 horas. A neve que cai forte perturba o tráfego nas estradas, especialmente na principal auto-estrada do país (D1), onde ocorreram vários acidentes graves hoje.
Na Noruega, este mês de Novembro deve ficar para a História como o mais frio desde 1919, com uma diferença de 3,57°C em relação à média da estação.
Frio bate recordes na Europa – A Europa enfrentava, nesta terça-feira, uma onda de frio que chegou ao continente com várias semanas de antecipação, batendo recordes em França, Espanha, Suíça, Suécia e sobretudo, na Grã-Bretanha, onde há 17 anos não nevava nesta época do ano.
Milhões de pessoas tiveram que fazer grandes esforços na terça-feira para chegar ao trabalho no Reino Unido, onde a neve encobria muitas regiões com camadas de 2 a 5 centímetros de espessura. O aeroporto de Edimburgo, na Escócia (norte), teve que ser fechado em várias ocasiões desde domingo. Em Londres, o aeroporto da City também teve atrasos e cancelamentos.
Na Espanha, os termómetros marcaram na segunda-feira -10ºC na região de Huesca (nordeste). Nevou na Galiza (noroeste), na Catalunha (nordeste) e em Castela e Leão (centro) e cerca de cinco mil alunos não puderam ir às aulas esta terça-feira.
A parte norte de Portugal também estava coberta de neve desde segunda-feira, com importantes problemas de circulação, especialmente nas regiões de Guarda (centro), Vila Real (norte) e Bragança (nordeste).
Na Itália, a onda de frio castigou o norte do país e as regiões montanhosas, onde as temperaturas chegaram a -10°C em Aosta e -4°C em Bolzano.
Na França foi registada uma temperatura de -15,3°C em Orléans (centro). Para se encontrar dados de um frio similar em Novembro ou Dezembro nesta região foi preciso remontar a 1946. No leste do país, em Mouthe, o termómetro marcou -22°C durante a noite, um recorde desde 1971. No sul, a estrada que vai para Andorra pelo Ariège foi fechada até quarta-feira ao tráfego de camiões de mais de 19 toneladas.
No aeroporto internacional de Frankfurt (oeste), na Alemanha, mais de 200 voos foram cancelados na terça-feira.
Na Holanda, as temperaturas também bateram recordes. A página de meteorologia na internet Weerplaza prevê para quarta-feira temperaturas entre -5ºC e -8°C, o 1º de Dezembro mais frio desde 1940.
Com relação à Suíça, em algumas regiões foi registada, segundo a Météosuisse, "a noite mais fria de Novembro dos últimos 45 anos". Em La Brévine, no cantão de Neuchâtel, os termómetros marcaram -30,4°C e, na capital, Berna, -13,9°C.
Em Estocolmo, os termómetros marcaram durante a noite -11,3°C, "a temperatura mais baixa desde Novembro de 1965", segundo o serviço de meteorologia sueco. No aeroporto de Sundsvall, 300 km ao norte da capital, as temperaturas caíram a -22,1°C, o nível mais baixo desde 1943.
Nesta onda de frio que castiga o continente, só a Grécia desfruta de um calor excepcional, pois as temperaturas médias superavam os 20°C em Atenas.
Fonte: AFP e AFP
A onda de frio continua a assolar o Reino Unido, com mínimas de -20°C à noite nas Highlands, na Escócia; muitas escolas continuam fechadas pelo terceiro dia consecutivo.
Atrasos e cancelamentos afectam os comboios Eurostar entre Londres, Paris e Bruxelas, enquanto que nos aeroportos de Gatwick, ao sul da capital britânica, e de Edimburgo, na Escócia, estiveram fechados pela manhã. O London City Airport teve cancelamento de voos.
Na Suíça, o aeroporto internacional de Genebra teve que interromper também o seu funcionamento nesta quarta-feira por causa da neve que cai sem parar. Foram registados cerca de 25 acidentes, que deixaram quatro feridos leves, desde terça-feira à tarde nas estradas. A situação foi classificada como "extremamente difícil".
Na Alemanha, 60 voos foram cancelados na parte da manhã no aeroporto internacional de Frankfurt após o encerramento de uma pista por causa do vento.
Na França, o consumo de electricidade, que aumenta com o frio por causa do uso de equipamentos eléctricos de aquecimento pela população, deve bater o recorde nesta quarta-feira à noite, ao ponto surgirem ameaças de quedas de energia na Bretanha (oeste).
Nas estradas, a neve que cai forte deixa a situação muito complicada no centro. Por isso, a circulação de camiões foi proibida nas regiões de Auvergne e Ródano-Alpes, voltando a ser autorizada à tarde no vale do Ródano, e os transportes escolares foram suspensos.
Por consequência, uma dezena de milhares de camiões ficaram parados durante a noite de terça para quarta-feira no centro-leste e sudeste da França.
Todo o noroeste da Itália estava coberto por uma espessa camada de neve na manhã desta quarta-feira, o que deixou mais lenta a circulação em cidades como em Milão e nas auto-estradas das regiões de Lombardia, Piemonte e Emilia-Romanha.
O centro de Veneza esteve sob água após a maré ter subido até 111 cm. Em Roma, o Tibre está também cheio por causa das fortes chuvas que caem na capital e na região.
Na Albânia, o governo decretou estado de "catástrofe natural" no norte, região assolada por inundações desde domingo: centenas de casas, milhares de hectares de terras agrícolas, estradas e vias-férreas foram invadidas pelas águas.
Várias rotas secundárias continuam bloqueadas no centro e no norte de Portugal pelo terceiro dia seguido.
Na Espanha, o frio e a neve continuam a criar problemas, em particular para o transporte escolar, no norte e no centro.
Na Polónia, a onda de frio fez oito mortos em 24 horas, totalizando 15 óbitos em Novembro. A maioria destas pessoas estava "sob efeito de álcool", segundo a polícia. Em Bialystok, no leste, as temperaturas caíram para -33°C.
Não muito distante, na Lituânia, dois sem-tecto faleceram no final de semana.
Na República Checa pelo menos três pessoas morreram de frio nas últimas 24 horas. A neve que cai forte perturba o tráfego nas estradas, especialmente na principal auto-estrada do país (D1), onde ocorreram vários acidentes graves hoje.
Na Noruega, este mês de Novembro deve ficar para a História como o mais frio desde 1919, com uma diferença de 3,57°C em relação à média da estação.
Frio bate recordes na Europa – A Europa enfrentava, nesta terça-feira, uma onda de frio que chegou ao continente com várias semanas de antecipação, batendo recordes em França, Espanha, Suíça, Suécia e sobretudo, na Grã-Bretanha, onde há 17 anos não nevava nesta época do ano.
Milhões de pessoas tiveram que fazer grandes esforços na terça-feira para chegar ao trabalho no Reino Unido, onde a neve encobria muitas regiões com camadas de 2 a 5 centímetros de espessura. O aeroporto de Edimburgo, na Escócia (norte), teve que ser fechado em várias ocasiões desde domingo. Em Londres, o aeroporto da City também teve atrasos e cancelamentos.
Na Espanha, os termómetros marcaram na segunda-feira -10ºC na região de Huesca (nordeste). Nevou na Galiza (noroeste), na Catalunha (nordeste) e em Castela e Leão (centro) e cerca de cinco mil alunos não puderam ir às aulas esta terça-feira.
A parte norte de Portugal também estava coberta de neve desde segunda-feira, com importantes problemas de circulação, especialmente nas regiões de Guarda (centro), Vila Real (norte) e Bragança (nordeste).
Na Itália, a onda de frio castigou o norte do país e as regiões montanhosas, onde as temperaturas chegaram a -10°C em Aosta e -4°C em Bolzano.
Na França foi registada uma temperatura de -15,3°C em Orléans (centro). Para se encontrar dados de um frio similar em Novembro ou Dezembro nesta região foi preciso remontar a 1946. No leste do país, em Mouthe, o termómetro marcou -22°C durante a noite, um recorde desde 1971. No sul, a estrada que vai para Andorra pelo Ariège foi fechada até quarta-feira ao tráfego de camiões de mais de 19 toneladas.
No aeroporto internacional de Frankfurt (oeste), na Alemanha, mais de 200 voos foram cancelados na terça-feira.
Na Holanda, as temperaturas também bateram recordes. A página de meteorologia na internet Weerplaza prevê para quarta-feira temperaturas entre -5ºC e -8°C, o 1º de Dezembro mais frio desde 1940.
Com relação à Suíça, em algumas regiões foi registada, segundo a Météosuisse, "a noite mais fria de Novembro dos últimos 45 anos". Em La Brévine, no cantão de Neuchâtel, os termómetros marcaram -30,4°C e, na capital, Berna, -13,9°C.
Em Estocolmo, os termómetros marcaram durante a noite -11,3°C, "a temperatura mais baixa desde Novembro de 1965", segundo o serviço de meteorologia sueco. No aeroporto de Sundsvall, 300 km ao norte da capital, as temperaturas caíram a -22,1°C, o nível mais baixo desde 1943.
Nesta onda de frio que castiga o continente, só a Grécia desfruta de um calor excepcional, pois as temperaturas médias superavam os 20°C em Atenas.
Fonte: AFP e AFP