Seguimento - Incêndios 2017

De facto não se entende porque é que o exército tem sido arredado do ambiente florestal, quer no patrulhamento e auxílio ao combate, a força aérea relacionada com os meios aéreos, etc.

Porque isso não é a função das forças militares?

Treinam para matar e rebentar coisas. Não para ver a paisagem.
 
De facto não se entende porque é que o exército tem sido arredado do ambiente florestal, quer no patrulhamento e auxílio ao combate, a força aérea relacionada com os meios aéreos, etc.


Para que é que servem as forças armadas '?????????'

Metam um balde de um Kamov num F16 completamente carregado com armamento. Faz sentido, não é óbvio?

Também se pode por o exército armado e com camuflagem a patrulhar a mata à procura de ninhos de vespa asiática. Depois é G3 nos bichos voadores.
 
Última edição:
Para que é que servem as forças armadas '?????????'

Metam um balde de um Kamov num F16 completamente carregado com armamento. Faz sentido, não é óbvio?

Também se pode por o exército armado e com camuflagem a patrulhar a mata à procura de ninhos de vespa asiática. Depois é G3 nos bichos voadores.
Eu nem vou perder tempo a comentar... :facepalm:
 
As forças Armadas, em tempos, já ajudaram no combate aos fogos com os seus aviões C-130 adaptados:

Que tem? O combate aos incêndios será sempre uma missão secundária e ocasional da FA (e até parece que não há aldrabices lá). Se meterem o dinheiro necessário (que não há) podem voltar a fazer o mesmo.

Todos os anos é a mesma coisa. Chama-se o exército para colmatar as lacunas das outras instituições. Medida populista mas o exército está a fazer coisas para as quais não tem muito treino. Por essa lógica mais vale o governo fazer (e supostamente vai) programas de voluntariado para a malta do interior. Mas a falta de cheta vai continuar e esses meios extra que estão a ver vão inevitavelmente desaparecer quando os incêndios acabarem (para o ano vai torrar muito menos, é certo).

Para que a situação seja mais realista para o exército pode-se sempre transformar a vigilância florestal numa operação contraterrorista.

O plano abrangerá ações como a abertura de faixas de gestão de combustível (em especial da rede primária), a vigilância de espaços florestais, a "vigilância armada de espaços florestais", a sensibilização das populações e a capacidade de garantir a primeira intervenção no combate em fogos nascentes.

De uma coisa sei eu. Ali o @criz0r seria o mais ávido apoiante desta iniciativa :D

Se o exército vai sensibilizar a população para os incêndios para que é que o ICNF, GNR, câmaras municipais... servem?
 
Última edição:
Para que é que servem as forças armadas '?????????'

Metam um balde de um Kamov num F16 completamente carregado com armamento. Faz sentido, não é óbvio?

Também se pode por o exército armado e com camuflagem a patrulhar a mata à procura de ninhos de vespa asiática. Depois é G3 nos bichos voadores.

És melhor do que isso.
Este ano tivemos 2 Puma da F.A. Suiça a actuar em Portugal. Isso é o cúmulo dos cúmulos.
 
Última edição:
@Orion

Porque isso não é a função das forças militares?

Treinam para matar e rebentar coisas. Não para ver a paisagem.

:huhlmao:

Para que é que servem as forças armadas '?????????'

Metam um balde de um Kamov num F16 completamente carregado com armamento. Faz sentido, não é óbvio?

Também se pode por o exército armado e com camuflagem a patrulhar a mata à procura de ninhos de vespa asiática. Depois é G3 nos bichos voadores.

:winner: Leva a Taça, eu desisto.
 
  • Gosto
Reactions: luismeteo3
És melhor do que isso.
Este anos tivemos 2 Puma da F.A. Suiça a actuar em Portugal. Isso é o cúmulo dos cúmulos.

Exagero intencional. Acho que a minha anterior intervenção trouxe mais conteúdo.

As forças armadas tugas têm falta de pessoal e de dinheiro (estão sempre). Se transferirem a força aérea para os incêndios com os atuais meios é bem provável que falte gente e material para operações de salvamento (mais comuns por aqui). É uma medida demagógica designada para ganhar tempo e há que olhar para a implementação das propostas. Não há um plano realista e o que é que o Costa vai fazer? Romper o contrato com a EverJets? Com que motivo?

Só agora é que se discute a criação de uma unidade militar dedicada às catástrofes. Não é isto prova da falta de preparação das formas armadas relativamente a este tipo de eventos? A unidade pode ser criada mas pessoalmente não tenho grandes esperanças no seu financiamento. Basta olhar para a 'prima' ANPC.

Mandar os militares para a floresta não tem assim tão impacto. É mais gente sem o mínimo conhecimento do terreno. Alguns dos comandantes da ANPC que foram escolhidos no princípio do ano estavam na mesma posição. Correu bem não foi?

Termino, expressando a minha admiração. De certeza que conhecem bem a função das forças armadas? Nem sabendo o que foi roubado em Tancos? :huh:

Alguém me sabe dizer onde estão as granadas e os foguetes antitanque da GNR, da PSP e da ANPC? :facepalm:
 
As forças armadas tugas têm falta de pessoal e de dinheiro (estão sempre). Se transferirem a força aérea para os incêndios com os atuais meios é bem provável que falte gente e material para operações de salvamento (mais comuns por aqui). É uma medida demagógica designada para ganhar tempo e há que olhar para a implementação das propostas. Não há um plano realista e o que é que o Costa vai fazer? Romper o contrato com a EverJets? Com que motivo?

Pelo que percebi não se vai acabar com contrato nenhum. Basicamente o que passa para a F.A.P. é a gestão dos meios aéreos, sejam os adquiridos pelo estado sejam os que são contratados.
Na minha opinião, caso haja margem para isso e não se ponha em causa os meios usados para busca e salvamento, acho que se deve adaptar alguns meios para o combate aos incêndios.
Aliás os meios da ANPC já foram usados para busca e salvamento. Neste caso os Kamov. Inclusive, até para transporte de doentes os Kamov foram usados mesmo não estando certificados para isso.
 
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/...-volta/ar-AAtXmL5?li=BBoPWjC&ocid=mailsignout

"O plano que Costa meteu na gaveta em 2005 está de volta

O horror do número de mortos, a extensão da área ardida, a quantidade de casas destruídas... António Costa insistiu que “não podíamos fazer mais do que fizemos”, mas deu o braço a torcer: não pediu desculpas, mas prometeu fazer reformas há muito adiadas, dar prioridade à floresta e até marcou para sábado um Conselho de Ministros extraordinário sobre política florestal e combate aos fogos. Não, não se trata do que aconteceu nos últimos dias — este é o resumo do que se passou no verão de 2005, quando Costa era o número dois do Governo de José Sócrates, acumulando os cargos de ministro de Estado e ministro da Administração Interna (MAI).
Perante dois anos dramáticos de fogos (mas pior agora, com muitos mais mortos e mais área ardida), o comportamento de Costa foi parecido, as frases foram quase decalcadas, até a iniciativa foi a mesma — um Conselho de Ministros extraordinário num sábado de outubro. As decisões dos dois Conselhos de Ministros é que serão bem diferentes: em 2005, Costa pôs o enfoque no combate aos fogos, com a criação da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC); agora, a prioridade é a sempre adiada reforma da florestaexatamente o que propunha um relatório técnico que Costa meteu na gaveta há 12 anos..."
 
  • Gosto
Reactions: joselamego
Que tem? O combate aos incêndios será sempre uma missão secundária e ocasional da FA (e até parece que não há aldrabices lá). Se meterem o dinheiro necessário (que não há) podem voltar a fazer o mesmo.

Todos os anos é a mesma coisa. Chama-se o exército para colmatar as lacunas das outras instituições. Medida populista mas o exército está a fazer coisas para as quais não tem muito treino. Por essa lógica mais vale o governo fazer (e supostamente vai) programas de voluntariado para a malta do interior. Mas a falta de cheta vai continuar e esses meios extra que estão a ver vão inevitavelmente desaparecer quando os incêndios acabarem (para o ano vai torrar muito menos, é certo).

Para que a situação seja mais realista para o exército pode-se sempre transformar a vigilância florestal numa operação contraterrorista.



De uma coisa sei eu. Ali o @criz0r seria o mais ávido apoiante desta iniciativa :D

Se o exército vai sensibilizar a população para os incêndios para que é que o ICNF, GNR, câmaras municipais... servem?


A FAP já esteve no combate sim, aos incendios florestais, mas saiu.. E sabem porque? Simplesmente porque não tinha nem meios, nem operacionais suficientes para todas as missões! A utilização dos C130 pressupunha um pre pedido com 48h de antecedência, o que logicamente é impensavel!

A FAP começou a sair por vontade propria dos incendios, porque tinha as missões da NATO para cumprir e não tinha como ja disse aparelhos nem militares para tudo!

Uma descarga de C130 demorava em média 3 horas entre cada uma.. Para quem está no terreno esta cadencia entre descargas é incomportavel! Já com os Canadair a descarregar com 6 minutos de diferença já é dificil, quanto mais com 3 horas de diferença!

A FAP tomar conta dos meios aéreos vai ser mais um FLOP! Já começaram a descartar-se a dizer que precisam de mais dinheiro! Em França a operação dos Canadair é feita por Civis directamente da Protecção Civil, com 12 Canadairs 415, 2 Dash-8 e 9 Conair Turbo Firecat. Em Portugal, basta passarem de uma vez por toda os meios directamente para a ANPC sem haver subcontratos e afins!
 
não sei se esta noticia já tinha sido colocada aqui mas já aos anos que andava a dizer isto. Até que enfim
Como desempregado estou disponível, que me chamem!

Desempregados ou com rendimento mínimo vão limpar florestas

Secretário de Estado das Florestas quer «pelo menos mil» a trabalhar na floresta

Portugueses desempregados ou com rendimento mínimo vão juntar-se aos reclusos e militares na limpeza das florestas. A notícia foi avançada em entrevista ao «i» pelo secretário de Estado das Florestas, Rui Barreiro.

Depois de já ter anunciado em Setembro que o Governo ia pôr os reclusos e militares a limpar as florestas , o secretário de Estado das Florestas diz agora que os desempregados e beneficiários de inserção social também vão ser envolvidos nesta tarefa.

«O Ministério do Trabalho e da Solidariedade pode também envolver-se na colocação de desempregados e beneficiários do rendimento social de inserção», explicou, concluindo que «se conseguirmos dinamizar todas estas vontades ficamos com muito mais guerreiros».

Em relação ao número de envolvidos neste projecto, o secretário de Estado explica que «o objectivo é conseguirmos ter pelo menos mil desempregados e/ou titulares de rendimento social de inserção social a trabalhar na floresta».

Quanto às condições das pessoas que vão ajudar na limpeza das florestas, estas serão semelhantes nas diferentes áreas. «No caso dos presos, são objecto de uma bolsa que é igual em qualquer trabalho no regime aberto virado para o exterior. É à volta de 20 euros por dia, mais subsídio de almoço. Vão intervir em sete matas nacionais e teremos 50 ou no máximo 55 a trabalhar até ao final do programa. No caso dos desempregados e Exército, temos protocolos e queremos envolvê-los mais em actividades de prevenção», explica Rui Barreiro.

«Também não queremos esquecer o voluntariado jovem, em que queremos alargar o período de incidência do programa», relembra.

De acordo com o Secretário de estado, «apesar da crise em que nos encontramos, o objectivo é ter mais gente na defesa da floresta».