Seguimento - Incêndios 2022

Infelizmente em Portugal existe muita gente "doente" que gosta de ver o fogo.
O meu pai, está sempre a dizer, no tempo do Salazar isto não acontecia....

É ir desenterrá-lo, voltar a instituir a ditadura e nunca mais arde nada.
 
É ir desenterrá-lo, voltar a instituir a ditadura e nunca mais arde nada.
Só falei de factos, ondas de calor sempre existiram, mas no tempo desse senhor, nada disto acontecia, cada um que tire as conclusões que quiser.
Em Espanha as temperaturas são semelhantes às nossas e nada de semelhante em quantidade de ignições com Portugal, portanto, conclusões, quem as quer que as tire, mas sem incluir a ressuscitação de defuntos!
 
Incendio pelo que me parece perto da Tapada de Mafra, esperemos que isto não seja nada de mais!

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Resolvido! :thumbsup:
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Só falei de factos, ondas de calor sempre existiram, mas no tempo desse senhor, nada disto acontecia, cada um que tire as conclusões que quiser.
Em Espanha as temperaturas são semelhantes às nossas e nada de semelhante em quantidade de ignições com Portugal, portanto, conclusões, quem as quer que as tire, mas sem incluir a ressuscitação de defuntos!
Não falaste de factos coisa nenhuma. Falaste daquilo que uma pessoa te disse. Vale o que vale. Primeiro, no tempo da outra senhora os terrenos eram trabalhados. Era a única forma de boa parte da população não morrer de fome. Não há qualquer comparação com o que se passa nos dias de hoje. Depois, nas ditaduras, a verdade não chega às pessoas. Sabes o que foram as cheias de 1967? Se não sabes, investiga. É assim que a verdade é tratada nas ditaduras. Terceiro, quem tiver saudades de ditaduras, tem bom remédio. Ainda há algumas por onde escolher e, pelos vistos, não há incêndios. É aproveitar. Finalmente, concordo no que diz respeito à ressurreição do dito. Está muito bem morto. Conclusões, quem quiser que as tire. Também concordamos nesse ponto.
 
É preciso comparar caso a caso as ignições desta tarde nos distritos de Bragança e Vila Real com o registo das DEA's, admitindo que este registo é suficientemente completo.
O número destas ignições, e foram muito menos do que por exemplo em qualquer outro distrito do Norte e Centro, com possível relação com as DEAs é mínimo, cinco talvez.

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Este, Soutelinho, foi quase de certeza provocado pela DEA das 17:50 utc de 32,7 kA.
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O de Sambade, que já está em resolução, também.

O de Junqueira não teve DEAs perto, nas horas anteriores.
Cambeses também não (as trovoadas só chegaram, e nem perto, depois da hora de início).

Depois de verificar todos penso que encontrarei mais dois ou três.
 
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Não sei se é do calor, mas às vezes ponho-me a pensar coisas parvas, do tipo:

No tempo das conquistas, desde o D. Afonso Henriques, também andavam assim com este calor, uns a cavalo e a maioria a correr pelos matos de norte a sul, debaixo de 40 e tal graus contra os mouros? É de doidos..

O risco de incêndio também devia ser elevado, pois o nosso clima é mediterrânico, porém, com algumas diferenças:
- Não havia estradas, quando muito, algumas calçadas romanas ou veredas que no máximo permitiam a circulação de burros (principal transporte até às invasões francesas).
- Ninguém fumava, logo, também não atiravam beatas para fora das carroças, como hoje fazem nos carros.
- Não havia máquinas. Até para fazer fogo eram necessários alguns conhecimentos, ou então ir buscá-lo à igreja para manter alguma candeia acesa em casa.
- Se já havia incendiários, não eram considerados malucos, mas antes considerados pessoas que deviam ajustar contas com Deus um pouco mais cedo.

Desculpem lá estas coisas..
Por acaso estima-se que na altura da reconquista as temperaturas médias eram mais baixas que actualmente. Aliás, tera mesmo ocorrido uma pequena idade do gelo entre a época medieval e a época moderna.
 

Uma notícia com quase 20 anos. Os mesmos especialistas a dizer o mesmo de sempre. Andamos num loop em que cada ano trágico é o novo reset para o que se vai fazer a seguir. Mas o "a seguir" nunca acontece.

Grandes incêndios sempre houve. Bombeiros feridos/mortos em episódios isolados, infelizmente também. Uma variável nova que os últimos anos trouxeram foi o fogo a lamber a casa das pessoas e algumas a serem mesmo consumidas pelas chamas. Isso era menos frequente. E aí a culpa não pode ser atribuída exclusivamente aos maluquinhos que deitam fogo, ao eucalipto ou à cut-off. Gosto muito de percorrer as aldeias nos confins do país. Antigamente perguntava "quem vai morar aqui daqui a 20 anos?". Hoje pergunto "quem vai morar aqui daqui a 5"? Eu acho que ninguém. Parece que os mais jovens não estão disponiveís para morar a 100 km da urgência mais próxima...

Em cada 3 casas, uma devoluta. Onde antes havia pomares, mato mato mato. Não há faixas de contenção e o senhor de 50 anos que apagava as faúlhas que caíam no seu quintal, hoje tem 85 e está numa cadeira de rodas.

Tenho muita pena pelos velhotes que estão nessas aldeias perdidas. Os últimos dias vão ser passados sentados no banquinho ao sol porque a oliveira que dava sombra queimou com uma serra preta até perder de vista.
 
Afinal, parece que o meu pai tem razão, pois ele ainda cá está comigo (84 Anos)

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Fonte: Territorium 21 Artigo17
Sim, porque os dados do tempo da outra senhora serão exaustivos e de muita confiança. :lol:
Também tenho para a troca. O meu, que felizmente também está comigo, tem 86 (e meio!) e como gostava tanto do tempo do Botas desandou daqui para fora assim que pode apesar de ganhar, na altura, mais do que um professor primário. No final de contas, vale apenas o que vale: um testemunho. Mas o meu foi coerente. Não gostava de ditaduras e foi para uma democracia. Quando o país dele já era uma democracia, voltou. Tem boa memória, ainda, felizmente. De tal modo que ainda se lembra de ver arder perto da aldeia...
 
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