Seguimento - Incêndios 2025

Às 13h ainda estava complicado o incêndio de Alvite/Leomil.
Visto de Ariz, a Sul
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Também arde a sul de Trancoso.
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Última edição:
Os próximos dias poderão ser complicados se surgiram ignições em locais propícios a arder. Primeiro teremos dias com temperatura elevada, depois dias com menos calor, mas mais vento a partir de quarta-feira. :unsure:
 
Registo do vento na EMA de Trancoso mostra SE durante a tarde, em geral fraco a moderado mas com rajadas à volta dos 20-30Km/h.
Virou há minutos para o quadrante SO, mais fraco, pode empurrar o incêndio para uma área com mais habitações.
Temperatura ainda nos 30ºC, a descer e HR esteve à volta dos 20%, a subir.

 
Imponente a pluma de fumo do incêndio de Trancoso.

Fotos tiradas em Travancinha, concelho de Seia, a 50km do incêndio.

Alguma edição para ser mais visível.

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Não me lembro de ver uma pluma proveniente de um incêndio rural tão visível no radar (não significa que já não tenha acontecido).

Radar de Arouca, máximos de refletividade, 20h (19UTC).

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pluma proveniente de um incêndio rural tão visível no radar
A noroeste está misturada com a pluma de Alvite/Moimenta da Beira.
O pirocumulus só permite esperar no imediato um aumento da perigosidade deste incêndio de Trancoso. Já não há meios aéreos, nem poderiam actuar com esta intensidade do fogo.

De Viseu/aeródromo para Norte a pluma conjunta tem este aspecto:
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E da Gralheira
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Última edição:
Novo incêndio com início às 20h08, a nordeste de Viseu, na margem direita do Vouga.
Vento de NO, fraco, tenderá a fazer descer para o vale.
Há aí muito pinhal para arder, depois do grande fogo de 2012, já está tudo cheio de combustível.
Mas pelo menos tem pouco eucalipto...
 
Nunca tinha reparado nisto no Google Maps, duma área estimada por satélite, do ano passado apenas me recordo de aviso de incêndio e estradas fechadas, oriundo da comunidade Waze.
Já existe há muito tempo ?



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Já existe há algum tempo, sim. Com área estimada não sei, mas avisos de incêndios rurais há pelo menos 2/3 anos.
 
Sim, os avisos sei, o ano passado reparei que da comunidade Waze estavam a fazer um trabalho extraordinário por ex. a nível de estradas fechadas.

Mas falo mesmo da área. Será que também vem da comunidade Waze ? Ou da Google diretamente pelos seus meios próprios meios?
Muito bom mas deveria vir acompanhado de um aviso que sob certas condições mais extremas uma atualização já com x horas pode desatualizar rápido.

Ainda sonho com o dia em que teremos modelos de progressão de frentes de incêndio e cones de risco conforme a direção e combustível disponível dessa frente, talvez já não estejamos muito longe de tirar muito mais partido da tecnologia e recursos que já existem.
 
Mas falo mesmo da área. Será que também vem da comunidade Waze ? Ou da Google diretamente pelos seus meios próprios meios?
Muito bom mas deveria vir acompanhado de um aviso que sob certas condições mais extremas uma atualização já com x horas pode desatualizar rápido.

Não creio que venha do Waze, pois o Waze não tem essa informação no seu site/app.

Links da Google sobre o assunto:

-> https://blog.google/outreach-initiatives/sustainability/google-wildfire-boundary-maps-europe-africa/
-> https://sites.research.google/gr/wildfires/

Ainda sonho com o dia em que teremos modelos de progressão de frentes de incêndio e cones de risco conforme a direção e combustível disponível dessa frente, talvez já não estejamos muito longe de tirar muito mais partido da tecnologia e recursos que já existem.

Essa informação existe, mas só para âmbitos operacionais da ANEPC. Mapas gerados com previsões de propagação e respetivas horas a que o fogo poderá atingir uma certa zona do mapa. Esta informação é criada com o apoio do ISA (Instituto Superior de Agronomia).

Não sei se alguma vez haverá esta informação aberta ao público, uma vez que temos vindo a assistir a um cortar da informação disponibilizada (por exemplo, já não existem pontos de situação no site da ANEPC).

E, para ser sincero, não sei se seria prudente ou imprudente ter essa informação aberta. Creio que podia criar um certo alarmismo junto das populações, juntando a possíveis erros de cálculo, rotações do vento não previstas, etc. É acreditar que, as entidades competentes tendo acesso a esta informação, sabem geri-la da melhor forma e tomar as melhores decisões consoante a real progressão das chamas.