Seguimento - Incêndios 2025

Entretanto, situação esta manhã no incêndio no PNSE:
Loriga: Penhas dos Abutres, margem esquerda (sul) da Garganta de Loriga.
Alvoco da Serra: encostas do lado sul, perto da localidade.
Terroeiro: encostas para o vale de Alforfa e barragem do Covão de Ferro.

AlvocoSerra-Abutres-Terroeiro_500m.webp


Céu na região tem-se mantido toldado de fumo.
Vista desde Vilar Barroco, Serra do Moradal a SSW.

Webcam Moradal 20250823-185756 utc.webp
 
Última edição:
Será consequência de estas localidades se situarem precisamente entre os dois incêndios.
Em toda a zona o vento está em geral de Noroeste e parece ter tendência a diminuir.
Ver anexo 25079

Também nas imagens de radar o eco do fumo está a diminuir. O combate tem de estar a resultar.
No entanto, acima da superfície o fumo é levado na direcção contrária, mas também está a ficar menos evidente nas imagens de satélite.

Sat24_17h00-19h00



As últimas imagens na TV mostram que está descontrolado, apesar do ataque inicial com > 15 MA. O São Pedro deverá resolver este incêndio durante a noite.
 
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Humm..se for IC 8 acho que é a ascendi, mas posso estar errado. O mato ou erva estão em situação ilegal a partir dos 20 cm de altura.
Tenho dúvidas... a exploração é da Ascendi.
A concessão do pinhal interior (que é ascendi) inclui um troço do ic8 e mesmo de algumas nacionais. Não sei se o troco vai até ao pedrogao , mas tenho ideia que até figueiró é da ascendi.
A manutenção do IC8 passou definitivamente da Ascendi Pinhal Interior para a Infraestruturas de Portugal em 2018, aquando da revisão das sub-concessões feita na altura pela Geringonça. Tanto é que, se vocês forem ver o mapa oficial da IP, verão que o IC8 está sob tutela direta da IP, e se percorrerem o IC8 verão que as placas que indicavam "Ascendi" já não estão lá (há vários anos). :)
 
Por aqui a frente virada ao vale glaciar de Loriga, depois de se ter descontrolado durante a manhã, ficou praticamente extinta com o trabalho dos meios aéreos, sobrando diversos pontos quentes numa zona de ravinas da ribeira do Cortiçor, que infelizmente podem reativar porque é praticamente impossível chegar ali. Estão quase 30 pessoas nessa zona entre bombeiros e sapadores florestais mas vai entrar também gente do Exército para tentar estancar a situação. Que assim seja para ver se finalmente isto acaba...
A frente de Alvoco da Serra está finalmente em fase de rescaldo, tal como a frente virada ao Covão do Ferro.


Num outro tópico, custa-me sobremaneira abrir notícias de meios de comunicação supostamente impolutos (ou então não, não estivesse o ECO intimamente ligado a um certo partido político...) e ler alarvidades destas ditas por especialistas:

1755967590661.webp


As últimas afirmações, vindas de um arquiteto paisagista que foi técnico do ICNF durante uma carrada de anos, de facto ajudam a perceber porque é que chegámos ao estado em que chegámos...
 
Por aqui a frente virada ao vale glaciar de Loriga, depois de se ter descontrolado durante a manhã, ficou praticamente extinta com o trabalho dos meios aéreos, sobrando diversos pontos quentes numa zona de ravinas da ribeira do Cortiçor, que infelizmente podem reativar porque é praticamente impossível chegar ali. Estão quase 30 pessoas nessa zona entre bombeiros e sapadores florestais mas vai entrar também gente do Exército para tentar estancar a situação. Que assim seja para ver se finalmente isto acaba...
A frente de Alvoco da Serra está finalmente em fase de rescaldo, tal como a frente virada ao Covão do Ferro.


Num outro tópico, custa-me sobremaneira abrir notícias de meios de comunicação supostamente impolutos (ou então não, não estivesse o ECO intimamente ligado a um certo partido político...) e ler alarvidades destas ditas por especialistas:

Ver anexo 25068

As últimas afirmações, vindas de um arquiteto paisagista que foi técnico do ICNF durante uma carrada de anos, de facto ajudam a perceber porque é que chegámos ao estado em que chegámos...

Hoje vi no twitter, e depois fui confirmar, que existem mais de 50 entidades envolvidas na coordenação e combate a fogos florestais. Este número aumentou exponencialmente desde Pedrógão 2017. Eu não reconheço 95% das entidades que lá estão e penso que a maioria dos portugueses também não. Uma rápida pesquisa mostra que a vasta maioria destas entidades (na realidade todas as que vi até ao momento) tem sede em Lisboa. Provavelmente um gabinete com uma mão cheia de administradores, directores e funcionarios em geral que não passam para além de Vila Franca de Xira durante o ano. Isto para dizer que o fogo é um tacho para muita gente e nem vou entrar em teorias da conspiração porque já é suficientemente grave haver este número estapafúrdio de entidades envolvidas.

Dito isto, não me parece que o problema seja as palavras do arquitecto paisagista quando ele não está a dizer nada de extraordinário. É boa prática deixar mato rasteiro arder fora do período crítico e não ir a correr apagar todos os fogos.
 
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Por aqui a frente virada ao vale glaciar de Loriga, depois de se ter descontrolado durante a manhã, ficou praticamente extinta com o trabalho dos meios aéreos, sobrando diversos pontos quentes numa zona de ravinas da ribeira do Cortiçor, que infelizmente podem reativar porque é praticamente impossível chegar ali. Estão quase 30 pessoas nessa zona entre bombeiros e sapadores florestais mas vai entrar também gente do Exército para tentar estancar a situação. Que assim seja para ver se finalmente isto acaba...
A frente de Alvoco da Serra está finalmente em fase de rescaldo, tal como a frente virada ao Covão do Ferro.


Num outro tópico, custa-me sobremaneira abrir notícias de meios de comunicação supostamente impolutos (ou então não, não estivesse o ECO intimamente ligado a um certo partido político...) e ler alarvidades destas ditas por especialistas:

Ver anexo 25068

As últimas afirmações, vindas de um arquiteto paisagista que foi técnico do ICNF durante uma carrada de anos, de facto ajudam a perceber porque é que chegámos ao estado em que chegámos...
É uma visão que não é errada, mas que não se apoia nos pressupostos corretos.

Não pode ser uma justificação meramente “comercial” que sustenta esse raciocínio.

Mas há efetivamente zonas em que o fogo “faz parte” do processo natural.

Se houvesse uma gestão da floresta com pés e cabeça, com faixas corta fogo com pelo menos 1km de largura, seria sim possível assumir que determinados polígonos de território poderiam “arder” de x em x tempo.

Quando se faz uso do fogo controlado para “limpar” terrenos, está-se a seguir o mesmo raciocínio.

Mas repito, o pressuposto do valor comercial é errado.
Porque além desse, há o valor ecológico. Há zonas sem valor comercial mas que paisagisticamente, e mesmo em termos de fauna e flora nalguns pontos, é também ele de grande valor e deve ser preservado.
 
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Desculpem, estamos a falar da mesma Serra Amarela? Daquela que albergava habitats ameaçados e está localizada no único parque Parque Nacional de Portugal? Num incêndio a ocorrer no pico do Verão? Porque é disso que estamos a falar.

O pressuposto de partida não é errado, o fogo controlado em certas alturas do ano ou mesmo em certos incêndios pode dar jeito para precaver outras situações futuras. Mas uma pessoa supostamente entendida dizer isto referindo-se a esta situação específica, como se 7 mil hectares ardidos numa área protegida qualquer que seja fosse uma coisa de somenos, é inqualificável e das duas uma, ou é um reformado ignorante ou tem interesses escondidos. Tendo em conta que basta uma pesquisa rápida para encontrar ramificações para a IL e para a Navigator, deixo-vos adivinhar qual é.
 
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Desculpem, estamos a falar da mesma Serra Amarela? Daquela que albergava habitats ameaçados e está localizada no único parque Parque Nacional de Portugal? Num incêndio a ocorrer no pico do Verão? Porque é disso que estamos a falar.

O pressuposto de partida não é errado, o fogo controlado em certas alturas do ano ou mesmo em certos incêndios pode dar jeito para precaver outras situações futuras. Mas uma pessoa supostamente entendida dizer isto referindo-se a esta situação específica, como se 7 mil hectares ardidos numa área protegida qualquer que seja fosse uma coisa de somenos, é inqualificável e das duas uma, ou é um reformado ignorante ou tem interesses escondidos. Tendo em conta que basta uma pesquisa rápida para encontrar ramificações para a IL e para a Navigator, deixo-vos adivinhar qual é.
Costumo dizer que se não fosse o facto de pertencermos à União Europeia, Portugal seria o equivalente à Venezuela, mas ainda há que tente argumentar que está tudo pelo melhor