Seguimento Litoral Centro - Janeiro 2016

StormRic

Furacão
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23 Jun 2014
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Póvoa de S.Iria (alt. 140m)
Bom dia

Nada se alterou. Não há entrada de frio, continuam as mesmas temperaturas anormais e o anticiclone não vai instalar-se no norte do Atlântico.
Continuaremos a ver passar frentes ao longo do mês com intervalos como este ou, com sorte, curtas entradas de nordeste.

Mínima de 13,2ºC pelas 4h30, máxima presente de 16,4ºC. Sol forte com algumas nuvens altas em fluxo de WSW (continua portanto).

Notável a descida da humidade relativa, a característica mais marcante da passagem da superfície frontal: dos 91% até pouco depois das 5h, hora a que terminou a chuva fraca pós-frontal, desceu até uns notáveis 55% presentes.

A chuva da frente e da retaguarda rendeu apenas 3,0 mm aqui em Carcavelos, mas mais para o interior ainda há valores de 6 e 7 mm, aumentando ainda mais já nos concelhos de Sintra e Amadora. 22 mm pela Caparica.

Acumulado do mês aqui, 23,1 mm.

Vento de oeste fraco. O mar serenou rapidamente, mantém-se uma ondulação importante de fundo.
 


jonas_87

Furacão
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11 Mar 2012
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Bom dia

Nada se alterou. Não há entrada de frio, continuam as mesmas temperaturas anormais e o anticiclone não vai instalar-se no norte do Atlântico.
Continuaremos a ver passar frentes ao longo do mês com intervalos como este ou, com sorte, curtas entradas de nordeste.

Mínima de 13,2ºC pelas 4h30, máxima presente de 16,4ºC. Sol forte com algumas nuvens altas em fluxo de WSW (continua portanto).

Notável a descida da humidade relativa, a característica mais marcante da passagem da superfície frontal: dos 91% até pouco depois das 5h, hora a que terminou a chuva fraca pós-frontal, desceu até uns notáveis 55% presentes.

A chuva da frente e da retaguarda rendeu apenas 3,0 mm aqui em Carcavelos, mas mais para o interior ainda há valores de 6 e 7 mm, aumentando ainda mais já nos concelhos de Sintra e Amadora. 22 mm pela Caparica.

Acumulado do mês aqui, 23,1 mm.

Vento de oeste fraco. O mar serenou rapidamente, mantém-se uma ondulação importante de fundo.

Vais com menos precipitação que a zona do Raso? :maluco:
 
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DaniFR

Cumulonimbus
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21 Ago 2011
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Coimbra
Boa tarde

Fui até ao Parque Verde do Mondego ver até onde tinha subido o rio e aproveitei para tirar umas fotos. Como previa inundou várias zonas do parque nas duas margens, as esplanadas dos bares e restaurantes das docas, o edifícios de apoio do clube fluvial de Coimbra e os parques infantis. A corrente do rio era impressionante, com água barrenta, muitos ramos e troncos de dimensões consideráveis. A ponte Açude tinhas as comportas todas abertas e segundo as notícias a barragem da Aguieira iniciou as descargas às 6h.

Algumas fotos do "antes" para comparação:

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Hoje de manhã:

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DaniFR

Cumulonimbus
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21 Ago 2011
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Não me lembrei de ir ver como estava essa zona, mas como não costuma ser habitual inundar depois de terem feito as obras. Reparei que a água na Praça da Canção chegava até ao túnel mas nunca pensei que chegasse até ao Convento de Santa Clara-a-Velha.

Antigamente era assim:
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Todos os anos as cheias fustigavam o convento, e por esse motivo foi construido o Convento de Santa Clara-a-Nova, no alto de Santa Clara (imagem em baixo).

Recentemente foi feito um notável trabalho de recuperação do antigo Convento, que no interior tinha mais de 2m de água, depois de muitos anos ao abandono:
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TiagoLC

Super Célula
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15 Jul 2015
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Carnaxide, Oeiras
Boas!
Finalmente o sol apareceu!! Estava um bocado farto de chuva, sinceramente. :D
Uns dias de sol também são bons depois da chuvada que apanhei ontem, na Costa da Caparica. :lmao:
Sigo com 15,4°C e a máxima ficou nos 16,6°C. Que venham os dias frios!
 
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Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Por aqui o dia de hoje ficou marcado pelo regresso do sol.
O Vento fraco também se manteve praticamente todo o dia.
 
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jonas_87

Furacão
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11 Mar 2012
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.
Boas ,

T.maxima: 15,2ºC ( momentos antes da frente cruzar esta zona)

Agora: 11,9ºC

Quarta já vamos ter mínimas a rondar os 7/8ºC, e ainda bem!
 
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Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Caiu aqui á pouco tempo um aguaceiro, e trouxe consigo algum arrefecimento.
Com o dia de sol que esteve hoje, já se começa a notar que os dias já estão a ficar "maiores",com mais horas de sol.
 

DaniFR

Cumulonimbus
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21 Ago 2011
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Coimbra
Nem a barreira que protege o Convento de Santa Clara-a-Velha do rio foi suficiente para evitar que inundasse.

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Baldes e esfregonas para reabrir o Convento de Santa Clara-a-Velha

Águas do Mondego voltaram a invadir o mosteiro gótico de Coimbra. Terça-feira, a manhã será de limpezas, com o monumento encerrado.


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Terça-feira de manhã, muitos dos funcionários da Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC) vão calçar as galochas e pegar em esfregonas e baldes para limpar o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra. Quem o garante é a directora regional, que fará parte deste “grupo de intervenção rápida” que vai tentar devolver ao público, logo ao início da tarde, este monumento nacional (1910), fundado no final do século XIII, que tem tido uma vida conturbada, em boa parte devido à sua localização, na margem esquerda do Mondego, no leito de cheia do rio.

“Neste momento, tirar a água e limpar a lama é tudo o que podemos fazer”, diz Celeste Amaro, a directora regional que esta manhã foi surpreendida com a notícia de que a albufeira da Barragem da Aguieira, no Mondego, tinha já atingido a quota máxima e de que, por isso, estava prevista uma descarga que certamente iria afectar este edifício, mais conhecido como Convento de Santa Clara-a-Velha.

Teria sido útil, admite ao PÚBLICO, que as “entidades competentes” tivessem informado os serviços da DRCC de que o “caudal do rio iria subir muito e em muito pouco tempo” durante a manhã e o início da tarde. É habitual, explica, o mosteiro ter água, mas, “nestes termos, há muitos anos que não acontece”. Todo o interior e o exterior estão inundados, garante.

“Por agora, não podemos fazer mais nada senão esperar”, lamenta. “É a força da natureza – quando chove muito, a Aguieira enche e, a dada altura, tem de abrir as comportas. Mas seria bom que fôssemos avisados. Temos os motores e a barreira [uma protecção que faz parte do projecto de valorização do monumento, da autoria do arquitecto Alexandre Alves Costa] para proteger o mosteiro do rio, mas às vezes não chega.” Os “motores” a que se refere são quatro bombas que devem funcionar 24 horas por dia, 365 dias por ano, para retirar água do edifício. Só que esta segunda-feira, para piorar a situação – mesmo em condições normais, os motores provavelmente não teriam capacidade para escoar tal volume de água, explica –, faltou a electricidade e as bombas deixaram de funcionar.

Celeste Amaro, que esteve todo o dia de segunda-feira em reuniões em Lisboa, ainda não tinha ido ao convento, mas esteve em contacto permanente com a sua equipa. “Todo o mosteiro está transformado num lamaçal, o que me deixa muito preocupada, embora de nada me sirva a preocupação. Todo o material arqueológico que lá está ficou debaixo de água. As hortas, as salas, tudo coberto de água… Não posso entrar em pânico – posso esperar e pensar no dia de amanhã, que é de limpezas.”

O centro interpretativo, onde estão instaladas as exposições temporária e permanente — a face mais visível da intervenção de Alves Costa, que permitiu reabrir o monumento em 2009 —, não foi afectado, garante a directora regional.

As inundações são frequentes neste mosteiro com mais de 700 anos, que já foi abandonado mais do que uma vez. Foram as cheias provocadas pela subida do Mondego que levaram a que as monjas clarissas que ali viviam no século XVII, confrontadas com a lama que invadia a igreja e os claustros, o deixassem vazio, mudando-se em definitivo para outra casa religiosa um pouco mais acima, na colina, o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.

Objecto de escavações desde meados da década de 1990, Santa Clara-a-Velha foi alvo de amplas intervenções de conservação e restauro que terão custado aos cofres públicos mais de 15 milhões de euros. Por trás da morosidade e do elevado custo dos trabalhos neste edifício gótico estiveram, precisamente, as difíceis condições técnicas ditadas pelas inundações frequentes.

Desde que reabriu, em 2009, pondo fim a um projecto de valorização que começara cinco anos antes, o monumento tem conhecido um acréscimo de público. Em 2015, foi visitado por mais de 61 mil pessoas, o número mais elevado de sempre.

Público