Seguimento Meteorológico Livre - 2025

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-> https://montreal.citynews.ca/2025/07/29/montreal-study-cardiac-workload-heatwaves/

Fan use is not recommended for the elderly in dry heat above 42 degrees, as it significantly increases body temperature and cardiac output. In these conditions, it would be preferable to opt for spraying water on the skin, a method that helps reduce cardiac stress.

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No ano passado chegou-se aos 30c nos Azores mas nem lá perto este ano até agora.

O passado julho até foi bastante porreiro para quem não gosta de calor como eu. Muito dias com nebulosidade mas uma persistente corrente de nordeste que foi amenizando.

Configurações atmosféricas que beneficiam uns, prejudicam outros.

É aturar enquanto dura. Eventualmente mudará.
 
-> https://cnnportugal.iol.pt/onda-cal...pa-por-cima/20250801/688cb83dd34ef72ee448ff2e

E há também um efeito que é relativamente recente, aquilo a que chamamos 'efeito de cúpula', que prolonga os períodos mais secos e mais quentes na zona do Mediterrâneo e noutros sítios, como por exemplo nos Estados Unidos."

Recente só mesmo a utilização do termo. Tinha que ser importado, claro.

Do meu parco conhecimento, neste evento a 'cúpula de calor' é no noroeste de África.

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Se calhar algo de semelhante importância ficou por mencionar?

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É preocupante, a facilidade com que nos últimos anos temos tido ondas de calor, este ano em Maio tivemos uma, com vários recordes, em Junho duas e agora mais outra... Infelizmente, é com esta nova realidade que vamos ter de viver...
Uma das coisas que me chamou a atenção hoje, ao fazer a viagem entre Albufeira e a Covilhã, foi reparar que, a norte de Portalegre, os carvalhos-negrais já estão em stress hídrico e já ativaram as defesas, entrando em modo outonal. Quase todas as manchas de carvalhal, visíveis do IP2, apresentavam as árvores com as folhas amarelas, como se fosse outono. Esta perda antecipada das folhas permite, obviamente, evitar perdas por transpiração...
É um fenómeno comum, em verões mais quentes ou em anos em que a disponibilidade hídrica é menor, devido a invernos/primaveras com pouca precipitação.
O que me chamou a atenção, sendo hoje o primeiro dia de agosto, é este processo ter começado ainda em julho.
Fiz esta viagem durante muitos anos, em finais de julho, e não tenho memória de ver tantos carvalhos já num estado tão avançado de perda de folha e isto num ano que até foi bem chuvoso...

Por aqui, mais a norte, na Cova da Beira, o normal, nos anos em que ocorre essa perda de folhas, é começar na segunda quinzena de agosto. Pelo menos, junto à A23, entre o Fundão e a Covilhã, os carvalhos ainda estão verdinhos, mas no final da próxima semana, com o calor que vem por aí, estou curioso para ver se alguns começam já a ficar com as folhas amarelas.


Tudo isto para dizer que com o progressivo aquecimento do nosso clima, a azinheira vai começar a ocupar alguns habitats de carvalho -negral. O mesmo ocorrerá, obviamente, com muitas outras espécies...
 
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