Bom trabalho!
Mas também seria interessante termos um aferidor da energia libertada pelos sismos à escala planetária.
Teriamos dataloggers em todas as estações de medição dos sismos para memorizar os registos da intensidade e duração. Depois de constituir uma base de dados planetária, calculariamos então a média logaritmica e analisariamos a evolução anual!
Média logarítmica, pois os sismografos medem numa escala logaritmica de base 10.
Seriam necessários muitos mais sismografos do que os existentes. Mas seria interessante ter um aferidor médio da energia libertada por sismos à escala global a partir da média zonal encontrada em cada sismografo.
Com os dados obtidos podiamos extrapola-los para encontrar isolinhas de energia, e aplicavamos um gradiente de cores nas superfícies entre isolinhas.
Com estes dados, possivelmente abriam-se portas a mais teorias sobre aquecimento ou não.. O que até podia ser confuso e contraproducente! Mas seria bom ter um indicador global, no mínimo curioso, pois é mais importante do que contar sismos e avaliar intensidades.
A intensidade dum sismo é indicadora da energia que se está libertando, mas não da quantidade de energia libertada, para tal seria preciso avaliar a extensão x profundidade x duração! Assim já poderiamos qualificar quanta energia foi libertada, e não apenas dizer que foi libertada muita energia
em curto espaço de tempo naquele local.
Uma coisa é a quantidade de energia libertada num ponto, outra é a sua acção (energia x tempo) num ponto, e outra é a integração da força resultante dos deslocamentos (sismos) ao longo de um periodo de tempo tendo como raio de acção o planeta nas suas coordenadas x, y, z!
É claro que isso seria um trabalho de doidos (nem devia ter escrito este post), é tecnicamente impossível e computacionalmente incrível de conseguir, a meteorologia já é complicada o suficiente e está muito melhor guarnecida de aparelhos de registo e medição!