O trabalho de monitorização regular de escarpas, etc, existe e é feito em parte pelo LREC (Laboratório Regional de Engenharia Civil) e por acaso até tem pessoas bastante competentes à frente. Referia-me explicitamente às questões do vulcanismo e sismologia.
Não sabia, obrigado. A minha ideia é a articulação com a sismologia e a previsão do comportamento e risco de desabamento associada aos tremores sísmicos. Esse risco derivado dos fenómenos meteorológicos já é com certeza bem estudado.
Realmente é na mesma área do de 2020. E sim, deveriam colocar uma rede de sensores sísmicos nessa zona pois existem alguns picos vulcânicos submarinos aí. E também não deve ser por acaso que os investigadores marroquinos estudam um sistema de falhas onde essa área está incluída...
) as grutas de São Vicente que eram um ponto turístico relevante, foram encerradas há uns 2 anos para "intervenções" e nunca mais abriram (meteu-se Covid pelo meio mas a verdade é que o resto já abriu e as grutas ainda não). Dizem então os conspiracionistas que as grutas foram encerradas porque foi identificada actividade crescente como a libertação de gases e que nos estão a esconder alguma coisa 
De acordo com um geólogo que falou ontem na RTP-M, há cerca de 20 anos foi idenficada uma falha desde o cone de São Martinho (no Funchal) que se estende por 60 km no fundo marinho em direcção a sul. Aparentemente estes sismos têm ocorrido onde essa falha "termina" e existe uma série de vulcões submarinos nesse trajecto. Embora considere pouco provável, este geólogo não descarta por completo origem vulcânica, e fala antes num fenómeno "combinado" de movimento de placas e vulcanismo.
Há cerca de um ano foi identificado libertação de gases nalguns pontos do Paúl da Serra e na altura o Governo disse que, sendo uma situação normal, foi iniciada uma monitorização que não existia até então. Para adensar o tema e ajudar os conspiracionistas (não pode ser só Covid...
Creio que o motivo pelo qual não pode ser considerada extinta é porque a última erupção ocorreu há menos de 7000 anos, quando em termos genéricos esse limite para ser considerado extinto é 10 mil anos.
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