Formou-se "Arthur", primeira tempestade tropical no Atlântico. Deverá atingir o Belize e o Mexico. http://www.nhc.noaa.gov/index.shtml
O 90L continuou a aprofundar a convecção apesar de já estar com o centro em terra. Pelo satélite dá ideia duma depressão tropical desorganizada mas um navio e uma boia registaram ventos com intensidade de tempestade tropical pelo que o sistema foi de imediato classificado e baptizado com o primeiro nome da época, Arthur. Após o normal emfraquecimento sobre Terra prevê-se que se volte a fortalecer quando entrar no Golfo do México. ------------- Informação Para o seguimento da época de furacões no Atlântico consulte também o tópico «Links Úteis e Climatologia da Época de Furacões no Atlântico» com dezenas de link's para imagens de satélite, modelos, observações, radares e serviços nacionais de meteorologia.
Época de ciclones tropicais no atlântico norte (golfo do méxico) começou antes de começar... Nada que não se pudesse prever. Quase toda a america central está há alguns dias debaixo de uma especie de vale depressionario com condições bastante favoráveis. Apareceu a "Alma" do lado do pacifico cujos restos fizeram acender o "Arthur", que já entrou pela fronteira do Belize. Não houve pelo que percebe, problemas para as zonas turisticamente importantes de Cancun, Playa del Carmen e da ilha de Cozumel... Provavelmente uma "Bertha" a caminho da Florida não deve tardar...
Como o mercado está actualmente é melhor nem pensar no que seria uma época complicada no Golfo. Mas com o Arthur não vai acontecer, um anticiclone nos niveis altos sobre a fronteira do Texas com o México impõe um regime de ventos que impede o Arthur de subir. Este tipo de situação repetiu-se bastante vezes o ano passado e manteve o Golfo e a costa americana do Golfo sem problemas de maior. 300 mb Height Steering Layers 400-850 O NHC ajustou para um trajecto sem o centro regressar à água na Bahia de Campeche. ------------- Informação Para o seguimento da época de furacões no Atlântico consulte também o tópico «Links Úteis e Climatologia da Época de Furacões no Atlântico» com dezenas de link's para imagens de satélite, modelos, observações, radares e serviços nacionais de meteorologia.
O mais curioso com a Alma e o Arthur é que alguns modelos já preveram ambos há bastante tempo, pelo menos uma semana ou mais do caso da Alma. E após a formação da Alma dificilmente se formaria o Arthur, mas o GFS insistia, e ninguém acreditava. Os modelos estiveram muito bem aqui. De qualquer forma o Arthur é uma tempestade tropical muito atípica, nem o NHC consegue identificar muito bem o centro da circulação em superficie. Não me lembro de ver recentemente algo classificado como tempestade tropical com aspecto tão desorganizado. Penso que houve aqui algumas cautelas pois com a Alma parece-me que o NHC ainda estava um pouco "enferrujado" e atrasado nos seus avisos. Suspeito que a Alma chegou a ser um furacão pouco antes do landfall embora nunca tenha sido classificado como tal. ------------- Informação Para o seguimento da época de furacões no Atlântico consulte também o tópico «Links Úteis e Climatologia da Época de Furacões no Atlântico» com dezenas de link's para imagens de satélite, modelos, observações, radares e serviços nacionais de meteorologia.
ARTHUR perdeu força e é agora um depressão tropical. Os alertas foram desontinuados pelo Belize e pelo México, as previsões indicam que a depressão ARTHUR não vai conseguir alcançar o Golfo do México, como se previa inicialmente, logo deverá continuar a perder força enquanto percorre o interior mexicano. NHC: http://www.nhc.noaa.gov/text/refresh/MIATCPAT1+shtml/011435.shtml
Tempestade tropical Arthur perde força sobre o México A tempestade tropical Arthur, a primeira do ano no Atlântico e segunda a atingir as Américas, perdeu força e virou apenas depressão ao passar sobre Yucatán, no México, no domingo, mas ainda assim ameaçava provocar enchentes na península de baixa altitude. O Arthur, que na manhã de domingo estava previsto para passar sobre o Golfo do México, onde há muitas instalações petrolíferas, continuou sobre terra firme, e agora a previsão é que continue assim. De acordo com o Centro Nacional de Furacões, em Miami, os ventos sustentados da tempestade caíram para 55 quilômetros por hora, e o Arthur levou muita chuva a partes do sul de Yucatán, alem dos vizinhos Belize e Guatemala. Estão previstos até 25 centímetros de precipitação pluviométrica. O Arthur também pode produzir chuvas isoladas de até 38 centímetros sobre o Yucatán, região que possui alguma produção açucareira. "Essas chuvas podem provocar inundações e deslizamentos de terra perigosos, especialmente em áreas montanhosas", disse o centro de furacões. O Serviço Meteorológico do México também avisou sobre a possibilidade de deslizamentos de lama e ressacas marítimas perigosas nos Estados de Yucatán, Quintana Roo, Capeche, Chiapas e Tabasco, no sul do país. Formado um dia antes do início oficial da temporada de furacões no Atlântico (1o de junho), o Arthur teve seu epicentro a 200 quilômetros ao sul do porto colonial de Campeche e estava se deslocando para o oeste a 13 quilômetros por hora. "A expectativa é que esse movimento continue nos próximos dois dias," disse o centro de furacões americano. "Se continuar nessa rota, a previsão é que o Arthur continue sobre o sul do México. Outra tempestade tropical, Alma, formada no Pacífico, se desfez na sexta-feira sobre as montanhas da América Central, depois de atingir a costa Pacífica da Nicarágua com força, deixando três mortos. Reuters