No passado Sábado, dia 10 de Setembro, eu e mais um grupo de amigos, encabeçados por um elemento experiente em escalada e membro da Associação de Montanhismo e Escalada do Algarve (AMEA), rumamos ao tão famoso “El Caminito del Rey”, situado em El Chorro – Málaga.
“El Caminito del Rey é uma passagem cravada nas paredes dos desfiladeiros de Chorro e Gaitanejo, a norte de Málaga, na Espanha.
A construção, concluída em 1905, foi feita enquanto era construída uma hidrelétrica no rio Guadalhorce. Os trabalhadores necessitavam de uma passagem que cruzasse os desfiladeiros para o transporte de materiais, vigilância e manutenção do canal.
Em 1921 o rei Afonso XIII teve que cruzar o 'Caminito' para a inauguração da Represa Conde del Guadalhorce, e desde então a rota passou a ser conhecida por seu nome atual.[1]
Entretanto, o abandono e a falta de manutenção fizeram com que a estrutura da estrada ficasse comprometida, causando até o desmoronamento de algumas das etapas. Por esse motivo, El Caminito del Rey é o ponto favorito dos muitos turistas que procuram emoções fortes.
Após a morte de quatro turistas em dois acidentes ocorridos em 1999 e 2000, o governo local fechou as entradas. No entanto, os aventureiros encontram meios de entrar no local.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/El_Caminito_del_Rey
À chegada a El Chorro, temos uma primeira vista do imponente desfiladeiro onde está “cravado” o Caminito.
A aproximação do Caminito permite-nos a obtenção de várias imagens interessantes:
A zona da barragem
O desfiladeiro ao longe
Uma das várias pontes onde passa a linha do comboio
Antes de dar início ao caminho até ao Caminito, há que preparar todo o material (arnês, dissipador e ferrata). Segurança acima de tudo!
Dá-se então o início do caminho a pé, até à entrada do Caminito.
O “Caminito del Rey”, bem lá em cima!
O princípio do Caminito (aqui já o medo se tinha instalado! Ehehe). Vê-se um grupo a atravessar uma primeira parte constituída apenas por pinos de aço, espaçados uns 3 metros entre cada um. Normalmente começa-se por aqui, acede-se ao tabuleiro do Caminito, e percorre-se este até ao final da primeira parte do mesmo, no outro lado do desfiladeiro. Aí, volta-se para trás, e a saída é feita ou novamente por estes pinos, ou então por rappel a partir do topo final do tabuleiro.
Esta parte dos pinos tem uma corda de segurança fixa à parede, e a travessia é feita num misto de escalada e equilíbrio precário, tendo em conta que entre os pinos apenas existe o vazio… e uma ou outra pega colocada por alguns escaladores, para auxiliar a passagem entre cada pino.
Passando a parte dos pinos, há que subir até ao tabuleiro existente uns bons metros acima, o que é feito escalando a rocha, numa espécie de “degraus” naturais existentes até lá cima. Aqui não existe corda de segurança, apenas uma pegas, às quais se pode ir prendendo o arnês, para ir dando alguma segurança.
Infelizmente, só consegui chegar a meio da parte dos pinos…! O medo era muito e não dava para avançar até ao fim dos mesmos. Dessa forma, eu e o nosso guia, tomamos um caminho alternativo a este, dirigindo-nos, através dos túneis do comboio, à parte final do primeiro troço do Caminito del Rey (uma travessia que nos levou ainda durante alguns quilómetros a percorrer…), fazendo o Caminito desde esse ponto até novamente ao início.
No outro lado do desfiladeiro, a paisagem era maravilhosa.
O rio lá em baixo, que nós tivemos que atravessar.
O final da primeira parte do Caminito (que para mim, foi o início!).
E algumas imagens durante o percurso do Caminito:
Lá ao fundo uma parte do caminho de ferro que sai e entra nos túneis (onde eu passei “ilegalmente” …).
Eu, num dos pontos mais característicos do Caminito, a ponte (que mais não é que uma conduta de água que atravessa o desfiladeiro).
Depois da ponte, há uma dos famosos troços “sem tabuleiro”, onde temos que atravessar por cima de uma trave (que um dos elementos do grupo estava a atravessar nesta foto). Eu já estou lá ao fundo, a aguardar pelo resto do grupo.
A parte final do tabuleiro (aquela que fica por cima do troço dos pinos).
O nosso “guia”, a montar o rappel.
Depois de descer em rappel, e com o pés já assentes em terra firme, tirei umas fotos da descida do pessoal.
Sabe bem estar em terra firme!
Imagens finais.
Em termos de conclusão, foi uma experiência inesquecível, e que espero repetir novamente.
Tirando a parte inicial, que não consegui fazer, e que considero a mais difícil, o resto do percurso do Caminito até se faz de forma mais ou menos tranquila, com os cabos de segurança que existem em todo o percurso a ajudarem na sensação de segurança.
Aquela parte inicial é que é complicada… (pelo menos para mim).
Mas ainda hei-de tentar passá-la…
Recomendo a todos!
PS. Algumas das fotos aqui presentes foram tiradas (e cedidas) pelo meu irmão, Pedro Gonçalves.
“El Caminito del Rey é uma passagem cravada nas paredes dos desfiladeiros de Chorro e Gaitanejo, a norte de Málaga, na Espanha.
A construção, concluída em 1905, foi feita enquanto era construída uma hidrelétrica no rio Guadalhorce. Os trabalhadores necessitavam de uma passagem que cruzasse os desfiladeiros para o transporte de materiais, vigilância e manutenção do canal.
Em 1921 o rei Afonso XIII teve que cruzar o 'Caminito' para a inauguração da Represa Conde del Guadalhorce, e desde então a rota passou a ser conhecida por seu nome atual.[1]
Entretanto, o abandono e a falta de manutenção fizeram com que a estrutura da estrada ficasse comprometida, causando até o desmoronamento de algumas das etapas. Por esse motivo, El Caminito del Rey é o ponto favorito dos muitos turistas que procuram emoções fortes.
Após a morte de quatro turistas em dois acidentes ocorridos em 1999 e 2000, o governo local fechou as entradas. No entanto, os aventureiros encontram meios de entrar no local.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/El_Caminito_del_Rey
À chegada a El Chorro, temos uma primeira vista do imponente desfiladeiro onde está “cravado” o Caminito.
A aproximação do Caminito permite-nos a obtenção de várias imagens interessantes:
A zona da barragem
O desfiladeiro ao longe
Uma das várias pontes onde passa a linha do comboio
Antes de dar início ao caminho até ao Caminito, há que preparar todo o material (arnês, dissipador e ferrata). Segurança acima de tudo!
Dá-se então o início do caminho a pé, até à entrada do Caminito.
O “Caminito del Rey”, bem lá em cima!
O princípio do Caminito (aqui já o medo se tinha instalado! Ehehe). Vê-se um grupo a atravessar uma primeira parte constituída apenas por pinos de aço, espaçados uns 3 metros entre cada um. Normalmente começa-se por aqui, acede-se ao tabuleiro do Caminito, e percorre-se este até ao final da primeira parte do mesmo, no outro lado do desfiladeiro. Aí, volta-se para trás, e a saída é feita ou novamente por estes pinos, ou então por rappel a partir do topo final do tabuleiro.
Esta parte dos pinos tem uma corda de segurança fixa à parede, e a travessia é feita num misto de escalada e equilíbrio precário, tendo em conta que entre os pinos apenas existe o vazio… e uma ou outra pega colocada por alguns escaladores, para auxiliar a passagem entre cada pino.
Passando a parte dos pinos, há que subir até ao tabuleiro existente uns bons metros acima, o que é feito escalando a rocha, numa espécie de “degraus” naturais existentes até lá cima. Aqui não existe corda de segurança, apenas uma pegas, às quais se pode ir prendendo o arnês, para ir dando alguma segurança.
Infelizmente, só consegui chegar a meio da parte dos pinos…! O medo era muito e não dava para avançar até ao fim dos mesmos. Dessa forma, eu e o nosso guia, tomamos um caminho alternativo a este, dirigindo-nos, através dos túneis do comboio, à parte final do primeiro troço do Caminito del Rey (uma travessia que nos levou ainda durante alguns quilómetros a percorrer…), fazendo o Caminito desde esse ponto até novamente ao início.
No outro lado do desfiladeiro, a paisagem era maravilhosa.
O rio lá em baixo, que nós tivemos que atravessar.
O final da primeira parte do Caminito (que para mim, foi o início!).
E algumas imagens durante o percurso do Caminito:
Lá ao fundo uma parte do caminho de ferro que sai e entra nos túneis (onde eu passei “ilegalmente” …).
Eu, num dos pontos mais característicos do Caminito, a ponte (que mais não é que uma conduta de água que atravessa o desfiladeiro).
Depois da ponte, há uma dos famosos troços “sem tabuleiro”, onde temos que atravessar por cima de uma trave (que um dos elementos do grupo estava a atravessar nesta foto). Eu já estou lá ao fundo, a aguardar pelo resto do grupo.
A parte final do tabuleiro (aquela que fica por cima do troço dos pinos).
O nosso “guia”, a montar o rappel.
Depois de descer em rappel, e com o pés já assentes em terra firme, tirei umas fotos da descida do pessoal.
Sabe bem estar em terra firme!
Imagens finais.
Em termos de conclusão, foi uma experiência inesquecível, e que espero repetir novamente.
Tirando a parte inicial, que não consegui fazer, e que considero a mais difícil, o resto do percurso do Caminito até se faz de forma mais ou menos tranquila, com os cabos de segurança que existem em todo o percurso a ajudarem na sensação de segurança.
Aquela parte inicial é que é complicada… (pelo menos para mim).
Mas ainda hei-de tentar passá-la…
Recomendo a todos!
PS. Algumas das fotos aqui presentes foram tiradas (e cedidas) pelo meu irmão, Pedro Gonçalves.
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