PARTE 1/2:
Realizou-se esta manhã no Dep. Engenharia Mecânica da FCTUC (Universidade de Coimbra), uma apresentação dividida em duas partes, com o título referido no tópico. Não tive opurtunidade de comunicar este evento a eventuais interessados uma vez que tomei conhecimento do mesmo em cima da hora.
Não resisti a partilha-lo convosco devido à temática, que acho que será do vosso interesse
A primeira parte (descrita neste post) foi apresentada pelos professores Pedro Rodriguez (Chile) e Celestino Ruivo (Universidade do Algarve). Nesta primeira parte procurou-se mostrar os diferentes tipos de fornos solares existentes e as suas utilidades.
Certamente que saberão que o Sol é uma fonte de energia imensa. A energia solar consegue ultrapassar facilmente valores de 1000W/m2. Este valor é mais compreensível se imaginarmos 10 lâmpadas de 100 W sobre uma superfície de 1m2! O aproveitamento desta energia é do conhecimento geral. Mas o facto de se poder cozinhar alimentos por acção do sol é ainda do desconhecimento de uma larga fatia da população.
A contrução de fornos solares começou a desenvolver-se a partir de 1976. De lá para cá 3 tipos principais de fornos têm sido desenvolvidos: Fornos em caixa (caixa em material resistente com abertura inclinada e revestido internamente com material reflector), fornos "parabólicos" (cuja estrutura em forma de parábola revestida de material reflector permite a focagem da radiação num ponto onde é colocado o recipiente com a comida) e fornos em painel (folha de cartão revestida com material reflector ou placas de aluminio especial reflector).
As aplicações destes fornos são diversas: Por exemplo na Índia um sistema solar de fornos parabólicos permite efectuar refeições para mais de 30000 pessoas num edifício! Os fornos solares estão também a ser utilizados nos países pobres com grandes vantagens: Não só os baixos custos inerentes e as condições por vezes óptimas para o aproveitamento energético, mas também porque este sistema permite uma eficaz Pasteurização da água, evitando-se assim as por vezes mortais epidemias.
A divulgação desta "cozinha solar" tem avançado a nível mundial e são já vários os utilizadores de fornos solares em suas casas. O professor Celestino Ruivo demonstrou como se podem construir fornos solares com um gasto que ascenderá a pouco mais de 5 euros! Pensem nas potencialidades destes fornos amigos do ambiente, totalmente portáteis e que ainda por cima têm uma vantagem que, infelizmente, tornam dificil a sua expansão no mercado global: é que podem durar uma vida inteira.
Durante o intervalo da apresentação os participantes tiveram direito a comer uma fatia de bolo feito em forno solar durante esta manhã e observar como se fazem belas maçãs assadas e se prepara um óptimo café por acção do sol! Falou-se também de todos os pratos que se podem fazer em fornos solares e simplesmente pasmem-se:
Feijoadas, cozidos, pão, bacalhau com batatas a murro, sardinhas na telha, caldeiradas, frango, chanfana, etc, etc... num mar infinito de probabilidades gastronómicas!
(em breve colocarei fotos desta manhã)
Mais informação sobre este tema em: www.solarcooking.org
De seguida a apresentação do segundo tema que colocarei noutro post... (CONTINUA)
Realizou-se esta manhã no Dep. Engenharia Mecânica da FCTUC (Universidade de Coimbra), uma apresentação dividida em duas partes, com o título referido no tópico. Não tive opurtunidade de comunicar este evento a eventuais interessados uma vez que tomei conhecimento do mesmo em cima da hora.
Não resisti a partilha-lo convosco devido à temática, que acho que será do vosso interesse
A primeira parte (descrita neste post) foi apresentada pelos professores Pedro Rodriguez (Chile) e Celestino Ruivo (Universidade do Algarve). Nesta primeira parte procurou-se mostrar os diferentes tipos de fornos solares existentes e as suas utilidades.
Certamente que saberão que o Sol é uma fonte de energia imensa. A energia solar consegue ultrapassar facilmente valores de 1000W/m2. Este valor é mais compreensível se imaginarmos 10 lâmpadas de 100 W sobre uma superfície de 1m2! O aproveitamento desta energia é do conhecimento geral. Mas o facto de se poder cozinhar alimentos por acção do sol é ainda do desconhecimento de uma larga fatia da população.
A contrução de fornos solares começou a desenvolver-se a partir de 1976. De lá para cá 3 tipos principais de fornos têm sido desenvolvidos: Fornos em caixa (caixa em material resistente com abertura inclinada e revestido internamente com material reflector), fornos "parabólicos" (cuja estrutura em forma de parábola revestida de material reflector permite a focagem da radiação num ponto onde é colocado o recipiente com a comida) e fornos em painel (folha de cartão revestida com material reflector ou placas de aluminio especial reflector).
As aplicações destes fornos são diversas: Por exemplo na Índia um sistema solar de fornos parabólicos permite efectuar refeições para mais de 30000 pessoas num edifício! Os fornos solares estão também a ser utilizados nos países pobres com grandes vantagens: Não só os baixos custos inerentes e as condições por vezes óptimas para o aproveitamento energético, mas também porque este sistema permite uma eficaz Pasteurização da água, evitando-se assim as por vezes mortais epidemias.
A divulgação desta "cozinha solar" tem avançado a nível mundial e são já vários os utilizadores de fornos solares em suas casas. O professor Celestino Ruivo demonstrou como se podem construir fornos solares com um gasto que ascenderá a pouco mais de 5 euros! Pensem nas potencialidades destes fornos amigos do ambiente, totalmente portáteis e que ainda por cima têm uma vantagem que, infelizmente, tornam dificil a sua expansão no mercado global: é que podem durar uma vida inteira.
Durante o intervalo da apresentação os participantes tiveram direito a comer uma fatia de bolo feito em forno solar durante esta manhã e observar como se fazem belas maçãs assadas e se prepara um óptimo café por acção do sol! Falou-se também de todos os pratos que se podem fazer em fornos solares e simplesmente pasmem-se:
Feijoadas, cozidos, pão, bacalhau com batatas a murro, sardinhas na telha, caldeiradas, frango, chanfana, etc, etc... num mar infinito de probabilidades gastronómicas!
(em breve colocarei fotos desta manhã)
Mais informação sobre este tema em: www.solarcooking.org
De seguida a apresentação do segundo tema que colocarei noutro post... (CONTINUA)