Alterações Climáticas: o que fazer?

Vince

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Agora regressando ao tema do tópico, apesar dos esforços do Mário em querer destruir mais um tema, o que fazer ? Eu há pouco fiquei um pouco intrigado com a sua resposta no outro tópico da aposta nuclear/carro eléctrico do McCain nos EUA.

Acho que o transporte eléctrico leve terá bastante futuro. O transporte particular ainda precisa de alguns anos de desenvolvimento das baterias mas não duvido que será uma realidade. Hoje já vão aparecendo coisas interessantes mas apenas viáveis para transito citadino. E para arranjar energia eléctrica para isso parece-me que a única alternativa de médio prazo será a energia eléctrica de origem nuclear e as energias alternativas como o vento.

Sinceramente não me parece uma visão assim tão descabida. Obviamente não resolve os problemas todos mas utopico será pensar que existem soluções que os resolvam e suponho que a solução ideal não seja regressarmos todos às cavernas.

Situação insustentável e futuramente dramática é a que os americanos tem hoje e que será pior a cada dia que passa. Eles nem ferrovia de jeito tem, é tudo transporte rodovário e aviação, quer para pessoas quer mercadorias, e a industria toda a funcionar com fosseis, nem no nuclear apostaram ao contrário dos europeus.

Ou seja, o que se pode afinal fazer ? A mim não me parece possível no médio prazo recorrer apenas a alternativas, o vento jamais alimentará o transporte particular e a industria, penso que isso é utópico. Ou não ?
 


Mário Barros

Furacão
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Então, se o Mário Barros ignora o IPCC, ignora a comunidade e os melhores laboratórios científicos neste domínio a nível mundial:huh:
Gostava de saber então quais são as suas referências?

Eu também acho que a geoengenharia é uma loucura! Se você abrir o link que indiquei....

As minhas referências :huh: :lmao: ora ai está uma boa pergunta, ás vezes nem eu sei porque ás vezes é tanta a informação na cabeça que fica tudo baralhado :p eu basicamente estou a atento aquilo que se vai passando no mundo a nivel meteorológico e depois retiro conclusões e apercebo-me que aquilo que certos cientistas dizem não bate certo com a realidade :confused::confused:

Agora quanto ao IPCC penso que enquanto não corrigirem o famoso gráfico do Hockey Stick do ano 1000 a 2000 não acredito neles...para deturpar e por vezes ocultar dados já chega o nosso governo.

Agora regressando ao tema do tópico, apesar dos esforços do Mário em querer destruir mais um tema, o que fazer ? Eu há pouco fiquei um pouco intrigado com a sua resposta no outro tópico da aposta nuclear/carro eléctrico do McCain nos EUA.

Acho que o transporte eléctrico leve terá bastante futuro. O transporte particular ainda precisa de alguns anos de desenvolvimento das baterias mas não duvido que será uma realidade. Hoje já vão aparecendo coisas interessantes mas apenas viáveis para transito citadino. E para arranjar energia eléctrica para isso parece-me que a única alternativa de médio prazo será a energia eléctrica de origem nuclear e as energias alternativas como o vento.

Sinceramente não me parece uma visão assim tão descabida. Obviamente não resolve os problemas todos mas utopico será pensar que existem soluções que os resolvam e suponho que a solução ideal não seja regressarmos todos às cavernas.

Situação insustentável e futuramente dramática é a que os americanos tem hoje e que será pior a cada dia que passa. Eles nem ferrovia de jeito tem, é tudo transporte rodovário e aviação, quer para pessoas quer mercadorias, e a industria toda a funcionar com fosseis, nem no nuclear apostaram ao contrário dos europeus.

Ou seja, o que se pode afinal fazer ? A mim não me parece possível no médio prazo recorrer apenas a alternativas, o vento jamais alimentará o transporte particular e a industria, penso que isso é utópico. Ou não ?

Haaaaa a resposta é deste estilo, então cá vai, é fácil depois do petroleo vai vir o carvão pronto já tá é barato e efeciente ainda por cima com o frio que vai fazer ehehe vai andar tudo a tossir preto para os lenços.
 

José M. Sousa

Cumulus
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16 Mai 2008
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As minhas referências :huh: :lmao: ora ai está uma boa pergunta, ás vezes nem eu sei porque ás vezes é tanta a informação na cabeça que fica tudo baralhado :p eu basicamente estou a atento aquilo que se vai passando no mundo a nivel meteorológico e depois retiro conclusões e apercebo-me que aquilo que certos cientistas dizem não bate certo com a realidade :confused::confused:

Agora quanto ao IPCC penso que enquanto não corrigirem o famoso gráfico do Hockey Stick do ano 1000 a 2000 não acredito neles...para deturpar e por vezes ocultar dados já chega o nosso governo.



Haaaaa a resposta é deste estilo, então cá vai, é fácil depois do petroleo vai vir o carvão pronto já tá é barato e efeciente.

OK, fiquei esclarecido!
 

José M. Sousa

Cumulus
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Eu há pouco fiquei um pouco intrigado com a sua resposta no outro tópico da aposta nuclear/carro eléctrico do McCain nos EUA.

Acho que o transporte eléctrico leve terá bastante futuro. O transporte particular ainda precisa de alguns anos de desenvolvimento das baterias mas não duvido que será uma realidade. Hoje já vão aparecendo coisas interessantes mas apenas viáveis para transito citadino. E para arranjar energia eléctrica para isso parece-me que a única alternativa de médio prazo será a energia eléctrica de origem nuclear e as energias alternativas como o vento.

Eles nem ferrovia de jeito tem, é tudo transporte rodovário e aviação, quer para pessoas quer mercadorias, e a industria toda a funcionar com fosseis, nem no nuclear apostaram ao contrário dos europeus.

Ou seja, o que se pode afinal fazer ? A mim não me parece possível no médio prazo recorrer apenas a alternativas, o vento jamais alimentará o transporte particular e a industria, penso que isso é utópico. Ou não ?

Entre aquilo que propõe o McCain e regressarmos às cavernas vai uma grande distância.
No http://climateprogress.org/, site que eu cito com muita frequência e alimentado por Joseph Romm ( http://en.wikipedia.org/wiki/Joseph_J._Romm), esta discussão tem vindo a ser feito há algum tempo.

Talvez o problema essencial de pessoas como o McCain e uma grande parte da sociedade americana e não só, é que não percebem que têm que mudar de estilo de vida.

Os americanos consomem 1/4 (25%!!!) do petróleo mundial, mais de vinte milhões de barris por dia!!!. Quase toda a gente tem um automóvel nos EUA. Pretender que o veículo eléctrico (caríssimo) ou a hidrogénio http://climateprogress.org/2008/06/19/hydrogen-fuel-cell-honda-fcx-clarity-problems/ , ainda para mais numa sirtuação de crise económica, vai substituir uma importante fracção do parque automóvel americano em tempo útil, parece-me duvidoso. Depois
, embora eu não exclua completamente o nuclear, ele não é uma panaceia. No limite, também tem impacto nas emissões de CO2, o urânio também é limitado (o seu preço tem vindo a subir) e sobretudo existem dificuldades logísticas em construir de um momento para o outro um número significativo de centrais com impacto. (ler entrevista de Fatih Birol); para já não falar das questões de segurança!

Portanto, os americanos precisam de facto de contruir mais linhas férreas e comboios , bem mais fáceis de construir do que centrais nucleares; precisam de desperdiçar menos energia (como lembra Attenborough) ; precisam de andar mais de transportes públicos, etc., etc. E alguns hábitos já começaram a mudar com a alta do petróleo

http://menos1carro.blogs.sapo.pt/109695.html

Agora, é claro que todos os esforços para aumentar a eficiência, etc. são bem-vindos. Mas mesmo aqui, poderá ocorrer um efeito designado por "Paradoxo de Jevons" ou efeito de "rebound" : http://en.wikipedia.org/wiki/Jevons_paradox

Mas o problema é que não podemos encarar a situação num determinado país isolando-o do resto do mundo.Por exemplo, são pouquíssimas as empresas que constroem centrais nucleares e os chineses querem construir uma série delas. Enfim, um assunto complicado!

Já agora, este artigo do RealClimate, criticando um artigo da WIRED, a propósito dos SUV's:

http://www.realclimate.org/index.ph...agazines-incoherent-truths/langswitch_lang/in
 

psm

Nimbostratus
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25 Out 2007
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estoril ,assafora
Acerca dos nossos amigos americanos em mudar de vida ,não acredito que vão mudar toda uma industria automovel,só para consumir menos ,neste momento é utopico.Fazer uma revolução na electricidade também é utopico, o lobby do carvão nos Estados Unidos é muito poderoso e financia grande parte das campanhas, e em especial a dos republicanos.

Não esquecer um pormenor na vida de um norte americano normal o ar condicionado para eles é tão sagrado como deus, em especial num estado, e que elege muitos delegados na eleição do presidente, a famosa Florida,já para não falar, em todos estados do sul no verão.

Nem falo no inverno.
 

Vince

Furacão
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Talvez o problema essencial de pessoas como o McCain e uma grande parte da sociedade americana e não só, é que não percebem que têm que mudar de estilo de vida.

Sim, mas repare, ele nem falou no carro a hidrogénio, eu desse também desconfio e muito. E os comboios (e carros eléctricos) precisam de electricidade, daí o nuclear. Nós não temos nuclear (nem faz sentido que tenhamos dada a nossa dimensão) mas boa parte da nossa electricidade importada é nuclear, de origem francesa ou espanhola. As eólicas tem um papel importante nisto tudo, mas penso que sempre limitado.

Eu falei nisto porque é recorrente em discussões deste género no final da discussão chegar-se à afirmação «Mesmo que seja tudo verdade, nós pouco podemos de facto fazer». Ninguém sacrifica o bem estar e crescimento económico pelo ambiente.

E aqui chegamos à questão energéticaSe calhar a ambiental não convence ninguém a mudar o que quer que seja do seu modo de vida (ver por exemplo a sondagem britânica) mas a questão energética se calhar vai obrigar a seguir um caminho diferente e à força.

E no caso dos EUA, concordo com o que disse, a situação deles é obscena, é uma coisa normalissima um americano médio fazer por exemplo 20 ou 30 milhas para ir comprar um jornal num SUV a gastar quase 20L aos 100. A energia barata ao longo das últimas décadas foi uma irresponsabilidade tremenda deles.

No entanto, se calhar também existe aqui uma grande oportunidade para eles. Se a actual alta dos combustiveis realmente continuar, isso dará lugar a uma alteração gradual mas profunda do parque automóvel americano para carros mais economicos. E a oportunidade está aí, imaginando que nos próximos 10 anos surgem alternativas eléctricas realmente viáveis, essa alteração do parque automóvel poderia ser profunda, básicamente eles saltariam várias "gerações" de automóveis, passariam de modelos gastadores directamente para automóveis não poluentes. Comparativamente à Europa onde ao longo das últimas décadas cada geração de um automóvel é mais económica que a anterior mas onde por força da carga fiscal e dos consumos menores não existirá num prazo curto ou médio o incentivo para mudar de forma massiva para carros eléctricos se eles aparecerem. Por vezes dão-se estes saltos "geracionais" em que se passa de uma situação muito má para uma excelente, em que uma ameaça é um catalisador para criar uma grande oportunidade.

Quanto à eficiência, acho que ela está também a chegar de forma expressiva, afinal todos nós estamos agora a tornarmo-nos mais eficientes. Os comboios alfa e intercidades nacionais nunca andaram tão cheios como agora, há muito mais gente a ir de comboio para Faro ou Braga do que até aqui, o combustivel e as portagens estão a tornar-se incomportáveis para muitos, sobretudo as viagens de uma ou duas pessoas. Ou até basta ver aqui no forum as pessoas que nos últimos meses tem vindo aqui perguntar dados de radiação solar para determinado local, para quem não sabe, essas perguntas são de pessoas que estão a fazer as contas para instalar paneis solares. Pelo que me dizem os últimos meses tem sido significativa a adesão e interesse em Portugal por paineis.
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Acerca dos nossos amigos americanos em mudar de vida ,não acredito que vão mudar toda uma industria automovel,só para consumir menos ,neste momento é utopico.Fazer uma revolução na electricidade também é utopico, o lobby do carvão nos Estados Unidos é muito poderoso e financia grande parte das campanhas, e em especial a dos republicanos.

Não esquecer um pormenor na vida de um norte americano normal o ar condicionado para eles é tão sagrado como deus, em especial num estado, e que elege muitos delegados na eleição do presidente, a famosa Florida,já para não falar, em todos estados do sul no verão.

Nem falo no inverno.

É verdade, mas se nós nos queixamos, a situação actual está a doer-lhes muito mais a eles. O aumento para eles tem sido mais significativo, pois nós tivemos sempre combustiveis caros por via fiscal e sempre procurámos carros económicos por isso, e enquanto nós já nos queixamos imenso com os nossos carros a gastar 5-8L aos 100, eles gastam mais do dobro e estão habituados a andar muito mais de carro do que nós. O efeito disto tem sido significativo, entre Março do ano passado e Março deste ano os americanos andaram menos 4,3% na estrada, o que são no total 11,000 milhões de milhas a menos, a maior queda da história. Isto só por si há 10 anos atrás provocaria uma significativa queda do preço do petróleo, mas hoje não provoca.
 

José M. Sousa

Cumulus
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16 Mai 2008
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Sim, mas repare, ele nem falou no carro a hidrogénio, eu desse também desconfio e muito. E os comboios (e carros eléctricos) precisam de electricidade, daí o nuclear. Nós não temos nuclear (nem faz sentido que tenhamos dada a nossa dimensão) mas boa parte da nossa electricidade importada é nuclear, de origem francesa ou espanhola. As eólicas tem um papel importante nisto tudo, mas penso que sempre limitado.

Eu falei nisto porque é recorrente em discussões deste género no final da discussão chegar-se à afirmação «Mesmo que seja tudo verdade, nós pouco podemos de facto fazer». Ninguém sacrifica o bem estar e crescimento económico pelo ambiente.

Sim, concordo que as pessoas mudam mais depressa com os devidos (des)incentivos económicos. No entanto, isso também acontece porque há muita desinformação sobre o que está em causa quando falamos de ambiente e alterações climáticas. Mas volto a salientar, estes assuntos têm que ser abordados à escala planetária, porque os mercados das matérias primas, da energia , das tecnologias são disputados à escala mundial. Mesmo que se atinjam ganhos de eficiência aqui e ali, que são sempre melhores que nada, a verdade é que temos pelo menos dois gigantes, a China e a Índia que estão a ter a sua Revolução Industrial nos dias que correm e que tenderão a engolir esses ganhos de eficiência através de um maior consumo. Por exemplo, o Tata Nano vai permitir que milhões na Índia e fora dela - se o petróleo não disparar entretanto - tenham acesso a automóvel particular - o que é um disparate, porque a prioridade deveria ter sido dada ao transporte público - o comboio continua a gastar energia, mas aqui o que interessa é o gasto per capita, que é menor do que o transporte particular.

Sobre a proposta de McCain sobre o prémio de 300 milhões para bateria
http://climateprogress.org/2008/06/...ery-prize-is-this-another-300m-to-exxonmobil/

POINTLESS: First off, every energy and car company on the planet knows they’ll get rich by improving batteries. The world is probably spending $1 billion a year in this quest. This $300 million prize is a pointless gimmick, just a cynical move to get some good PR.


O World Watch Institute, instituição prestigiada, fez uma avaliação do potencial das energias renováveis (eólica, solar, geotérmica, biomassa, etc.) nos EUA e chegou à conclusão que dava para as necessidades. Tenho o texto de pouco mais de uma página em PDF, mas não consigo partilhá-lo aqui. Mesmo considerando algum excessivo optimismo nesta avaliação, se parte deste potencial fosse explorado aliado a maior conservação e eficiência, se calhar seria possível preterir significativamente o nuclear.

Encontrei este texto mais longo (que não li!):
http://www.worldwatch.org/files/pdf/SOW08_chapter_6.pdf

Eu suponho que hoje em dia, as nossas importações de electricidade de origem nuclear não são significativas e a própria Espanha parece ter um plano para desmantelar progressivamente as suas centrais nucleares (pelo menos parte delas - uma terá sido já encerrada) compensando com as eólicas, que têm um peso já bastante razoável, e com as centrais solares termo-eléctricas (acho que não se chamam exactamente assim - mas agora não me recordo)

Fico contente por isso dos painéis solares. Quanto aos térmicos a lei já obriga para as novas construções, mas isto anda a passo de caracol!
 

Vince

Furacão
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Sobre a proposta de McCain sobre o prémio de 300 milhões para bateria
http://climateprogress.org/2008/06/...ery-prize-is-this-another-300m-to-exxonmobil/

É verdade que quem construir algo de verdadeiramente competitivo ganhará biliões só em patentes e um prémio será insignificante, mas continuo a achar que é uma boa ideia pela mensagem e visibilidade que passa. Mas presumo que se fosse uma ideia do Obama já haveria mais palmas. Já reparou que o climateprogress.org tem dezenas de post's criticos sobre o McCain e não tem um único sobre o apoio de Obama ao Etanol, que é "só" o pior dos biocombustiveis ?
 

José M. Sousa

Cumulus
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É verdade que quem construir algo de verdadeiramente competitivo ganhará biliões só em patentes e um prémio será insignificante, mas continuo a achar que é uma boa ideia pela mensagem e visibilidade que passa. Mas presumo que se fosse uma ideia do Obama já haveria mais palmas. Já reparou que o climateprogress.org tem dezenas de post's criticos sobre o McCain e não tem um único sobre o apoio de Obama ao Etanol, que é "só" o pior dos biocombustiveis ?

Sim, admito que o Joe Romm seja um pouco tendencioso. Ele trabalhou para a Administração Clinton.

Mas o McCain parece de facto andar a tergiversar muito e tem um plano menos consistente e mais ligado aos interesses estabelecidos das energias tradicionais do que o Obama.

De qualquer forma uma coisa clara que há a fazer, e que tem como figura de proa o James Hansen, é lançar uma campanha para uma moratória sobre a construção de novas centrais eléctricas a carvão. É que os combustíveis fósseis também não são todos iguais em termos de emissões. A produção de electricidade via gás natural, por exemplo, emite cerca de metade da de por carvão.

Ver www.350.org
 

José M. Sousa

Cumulus
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"Acção Directa" de activistas da Greenpeace contra central a carvão, considerada legítima por tribunal britânico. Conclusão, por vezes é legítimo violar a lei - «lawful excuse» - e a propriedade privada se estiverem em causa valores superiores:

«A UK Crown Court jury effectively ruled that taking direct action, breaking the law, and even property damage are all justified in the course of stopping catastrophic climate change. »

http://itsgettinghotinhere.org/2008...-action-justified-to-stop-the-climate-crisis/

Comunicado da Greenpeace International