Aquecimento Global

vitamos

Super Célula
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Inevitavelmente tem um lado político quando estes se aproveitam do clima para cobrar impostos ao zé povo. Eu não discordo que haja AG, o que discordo é deste populismo e histerismo climático que se criou á conta do AG, que na minha opinião é normal. Periodos quentes e periodos frios sempre existiram. Alegam que está a acontecer mais rápido neste momento? Talvez mas por causa da acção humana é que tenho as minhas dúvidas. É como o Mar que ia inundar as cidades todas já este ano, nada aconteceu... :intrigante::intrigante:

Artigo científico que indique que: "...o Mar que ia inundar as cidades todas já este ano..."?
 


rozzo

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11 Dez 2006
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Inevitavelmente tem um lado político quando estes se aproveitam do clima para cobrar impostos ao zé povo. Eu não discordo que haja AG, o que discordo é deste populismo e histerismo climático que se criou á conta do AG, que na minha opinião é normal. Periodos quentes e periodos frios sempre existiram. Alegam que está a acontecer mais rápido neste momento? Talvez mas por causa da acção humana é que tenho as minhas dúvidas. É como o Mar que ia inundar as cidades todas já este ano, nada aconteceu... :intrigante::intrigante:
Lá está.. Estamos em sentido totalmente oposto...
Eu por exemplo também não nego que existem ciclos quentes e frios naturais, alguns até de maior amplitude que o actual. A questão é que ocorrem a escalas incomparavelmente mais longas.

Agora... Negar as evidências científicas relativas ao aquecimento global que existe desde o início da Era Industrial estar relacionado com a actividade humana, com uma magnitude enorme para uma escala temporal ínfima (quando comparada com as tais variações naturais)... Isso é que não consigo mesmo entender..

Mas enfim.

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Orion

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-> https://www.telegraph.co.uk/news/ea...emned-over-Arctic-ice-melting-prediction.html

E... volta-se sempre ao mesmo.

Quando não se concorda com algo, intencionalmente enfatiza-se as personagens que defendem as perspetivas mais convenientes.

Haja paciência.





Não é irrealista pensar que podem haver verões sem (grande parte do) gelo no Ártico por volta de 2040. Isto tendo em conta a atual tendência.

Fica rapidamente cansativo ter que explicar porque é que ainda há gelo no Ártico no inverno ou porque é que não faz 30º no Verão no pólo norte.

Se é para criticar, ao menos que haja uma pesquisa razoavelmente abrangente sobre o tópico. Gráficos sem grande contexto da 'net às vezes são úteis mas é mesmo preciso mais.
 
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Orion

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Por acaso até as emissões podiam ser muito piores.

Em termos brutos, a Índia podia poluir tanto como a China.

Em termos líquidos, o típico chinês podia poluir tanto como o típico norte-americano.
 
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Orion

Furacão
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Para quem defendeu uma temperatura de uma estação como sendo a de um continente inteiro .

Não percebeste a piada da invasão, pois não? Felizmente, ainda vais a tempo de reler o que escrevi.

O que site faz é pegar no que foi dito e ver como estamos como preve-se artico sem gelo em 2016 o que não aconteceu por esta bastante certeiro

De certeza que não projetaste (ao estilo freudiano) na utilização do termo 'otário'? Pensa bem na resposta.

Na mesma página fala-se bastante no arrefecimento global. Tem piada.

Não percebes, nem queres perceber, aquilo que criticas. É mesmo muito importante haver juízo crítico. O que me leva a isto:

Como és sem dúvida nenhuma o maior da tua rua (:winner:) diverte-te a comentar com a tua indignação (essa sim) 'otária'.
 

camrov8

Cumulonimbus
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14 Set 2008
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Não percebeste a piada da invasão, pois não? Felizmente, ainda vais a tempo de reler o que escrevi.



De certeza que não projetaste (ao estilo freudiano) na utilização do termo 'otário'? Pensa bem na resposta.

Na mesma página fala-se bastante no arrefecimento global. Tem piada.

Não percebes, nem queres perceber, aquilo que criticas. É mesmo muito importante haver juízo crítico. O que me leva a isto:

Como és sem dúvida nenhuma o maior da tua rua (:winner:) diverte-te a comentar com a tua indignação (essa sim) 'otária'.
não sou #2 tens o pódio inabalável nunca me viste escrever de arrefecimento vai mostra onde o escrevi , o site mostra bem as calinadas que se fizeram no passado e estão registadas como a do sr dr príncipe Carlos ja la vão uns anos a dizer que tinhamos 5 anos coisas dessas "pensa bem na resposta" porquê chamas a team seal 6 as SAS , vou-me conter pois a pide do canal já anda a solta
.
 

algarvio1980

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21 Mai 2007
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Temperatura do planeta pode estabilizar nos valores de há três milhões de anos

A temperatura no planeta pode estabilizar nos valores de há três milhões a cinco milhões de anos, caso a humanidade consiga estancar as emissões de gases com efeito de estufa até 2030, diz a especialista Fátima Abrantes.

"Será o menos mal", acrescentou a investigadora, especialista em oceanografia geológica e paleoceanografia, autora de artigos científicos e uma das profissionais do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Fátima Abrantes falava à Lusa no âmbito de um seminário que o IPMA organizou esta quarta-feira em Lisboa sobre "Alterações Climáticas e recursos marinhos: passado, presente e futuro".

Falando sobre "fenómenos extremos no passado", Fátima Abrantes socorreu-se durante a intervenção no seminário de dados científicos para explicar que alterações climáticas já aconteceram no passado e que os oceanos sofreram grandes transformações, com zonas de muito peixe a ficarem despovoadas e vice-versa.

Mas a especialista explicou que não estava a negar ou desvalorizar o atual processo de alterações climáticas, que, disse, está a acontecer de forma mais intensa e mais rápida do que noutros momentos, devido à ação do Homem sobre o planeta.

"O que está estável há 15 milhões de anos na Antártida e há 2,6 milhões no Ártico está a tornar-se instável de uma maneira muito rápida. A questão não é que nunca aconteceu, já aconteceu, a questão é que a quantidade e rapidez com que está a aumentar é muito superior", exemplificou à Lusa.

Otimista em relação ao planeta, Fátima Abrantes já o é menos quanto aos seres humanos. Diz que as alterações de clima que existem desde o inicio da vida da Terra mostram que o sistema climático se altera "mas que tudo se rearranja e que o planeta continua", ainda que as condições possam "não ser muito favoráveis para os humanos".

"Há alterações na biodiversidade, certamente organismos serão extintos e outros aparecerão, mas nos não sei se teremos capacidade para resistir", avisa.

Há três a cinco milhões de anos também se registava grande quantidade de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, e há 65 milhões as concentrações ainda eram superiores, supostamente devido à libertação de grandes quantidades de metano, um processo que pode agora estar a repetir-se, disse a cientista.

Nos últimos mil anos, lembrou Fátima Abrantes, houve na Europa um aumento da temperatura no período medieval, ao que se seguiu um arrefecimento. A diferença das temperaturas foi de cerca de um grau, o suficiente para os vikings se expandirem e ocuparem a região da Europa do norte, no período medieval, e quase desaparecessem no período frio por "não conseguirem adaptar-se às novas condições". Os inuítes (Canadá) no entanto conseguiram adaptar-se.

Fátima Abrantes citou um estudo para dizer que os vikings tinham uma sociedade mais complexa e que por isso não se adaptaram tão bem como os inuítes, e conclui: "Acredito que quanto mais complexa a organização mais difícil conseguir que a população, como um todo, aceite a possibilidade de ter que alterar a forma de vida".

A investigadora lembra a complexidade das sociedades atuais. E também que muitos políticos influentes são hoje céticos em relação às alterações climáticas.

É verdade que as alterações climáticas sempre existiram "só que os ciclos no passado estavam associados às variações orbitais, que têm a ver com a posição da Terra em relação ao Sol". Eram ciclos muito longos e o aumento de CO2 era mínimo em relação que acontece hoje, na alteração provocada pela Homem, disse.

"O problema não é o efeito de estufa, é o seu aumento descontrolado", acrescentou Silvia Antunes, técnica superior do IPMA, que citou estatísticas para dizer que os meses de novembro e de março têm sido aqueles em que têm sido sentidas as diferenças de temperatura mais significativas.

Pela rapidez das alterações, no seminário falou-se também da necessidade de minimizar impactos, como fez a especialista Susana Costas, a propósito da proteção da orla costeira algarvia face à subida do nível da água do mar.

O seminário termina na tarde de hoje, com a discussão dos impactos económicos e adaptações às alterações climáticas.

https://www.cmjornal.pt/cm-ao-minut...a-tres-milhoes-de-anos?ref=Pesquisa_Destaques

Excelente explicação da Fátima Abrantes. :palmas: