Aquecimento Global

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A nível local e regional estas temperaturas são também o resultado da maneira como se gerem solos e paisagens, ou cidades. Nas áreas urbanas a tendência tem sido cada vez mais a da impermeabilização de grandes espaços com asfalto ou calçada que não têm qualquer funcionalidade. Mas depois não cresce a erva e já se sabe que muitos eleitores têm uma panca doentia e perversa contra as plantas e contra as árvores.

No Alentejo existem condições para arborizações extensas, basta plantar mais árvores nas bermas das estradas e nos limites entre as propriedades. Noutros países europeus os limites entre terras são definidos por sebes naturais. A tendência recente tem sido o corte de árvores por todo o lado. As serras deveriam ter florestas públicas mas isso já é sonhar alto. Resta dizer que o país nas mãos de privados começa apenas com a Revolução Liberal do século XIX. Antes, tínhamos baldios, terras comunitárias e terras das Ordens e da Igreja onde havia muita floresta.
 


 
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O mundo é muito chato e parvo quando é contra os interesses das empresas petrolíferas, de gás, e de mineração de recursos, de indústrias químicas e farmacêuticas, destruição da biodiversidade, dos recursos aquíferos, tudo empresas dos EUA, é perseguição política, não há nada que prove a influência do ser humano na destruição do ambiente, é só teorias da conspiração... :ill:
 
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"Resumo
Os governos da UE preparam-se para agir sozinhos com alguns dados após os cortes de Trump.
Os dados sobre a subida do nível do mar e os eventos climáticos extremos estão em risco devido aos cortes na NOAA.
Os esforços baseiam-se no "arquivamento de guerrilha" — uma iniciativa de cientistas independentes para preservar os dados dos EUA."
(tradução automática Google)
 
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Calor extremo é uma emergência de saúde pública que está a agravar-se, alertam especialistas em carta à OMS​

O calor extremo está a tornar-se cada vez mais uma emergência de saúde pública crescente, segundo alerta um grupo de especialistas que pede ação urgente para proteger as populações vulneráveis e reforçar os sistemas de saúde, perante o aumento de excesso de mortalidade e surtos de doenças associadas às altas temperaturas.

Em carta aberta enviada esta quarta-feira à Organização Mundial da Saúde (OMS), a Comissão Pan-Europeia sobre Clima e Saúde (PECCH) sublinha que os fenómenos meteorológicos extremos “não são apenas uma crise climática, mas também uma crise de saúde pública, que está a sobrecarregar sistemas de saúde, economias e a vida das pessoas mais em risco”. “Isto já não é uma ameaça distante ou um incómodo sazonal. É uma emergência de saúde pública que está a desenrolar-se em tempo real”, alertam os especialistas no documento.

Fonte

Depois temos isto:

Administração Trump planeia “atualizar”relatórios climáticos históricos dos EUA​

Climatalogistas querem reverter as tentativas da administração Trump de apagar os registros sobre o clima realizados no passado pela ciência

Recentemente, o Secretário de Energia dos Estados Unidos, Chris Wright — antigo executivo da indústria de fraturação hidráulica — declarou numa entrevista à CNN que o governo está a rever relatórios climáticos nacionais publicados no passado, com o propósito de os “atualizar” e comentar afirma o jornal americano Barron’s.

As edições anteriores, informa a Agência France Press, alertavam para os crescentes riscos da economia, infraestrutura e saúde pública caso as emissões de gases com efeito de estufa não fossem reduzidas.

Fonte
____________________________________
Infelizmente, iremos pagar todos a mesma fatura. Aliás, já a estamos a pagar, com tendência a piorar.
 

Calor extremo é uma emergência de saúde pública que está a agravar-se, alertam especialistas em carta à OMS​

O calor extremo está a tornar-se cada vez mais uma emergência de saúde pública crescente, segundo alerta um grupo de especialistas que pede ação urgente para proteger as populações vulneráveis e reforçar os sistemas de saúde, perante o aumento de excesso de mortalidade e surtos de doenças associadas às altas temperaturas.

Em carta aberta enviada esta quarta-feira à Organização Mundial da Saúde (OMS), a Comissão Pan-Europeia sobre Clima e Saúde (PECCH) sublinha que os fenómenos meteorológicos extremos “não são apenas uma crise climática, mas também uma crise de saúde pública, que está a sobrecarregar sistemas de saúde, economias e a vida das pessoas mais em risco”. “Isto já não é uma ameaça distante ou um incómodo sazonal. É uma emergência de saúde pública que está a desenrolar-se em tempo real”, alertam os especialistas no documento.

Fonte

Depois temos isto:

Administração Trump planeia “atualizar”relatórios climáticos históricos dos EUA​

Climatalogistas querem reverter as tentativas da administração Trump de apagar os registros sobre o clima realizados no passado pela ciência

Recentemente, o Secretário de Energia dos Estados Unidos, Chris Wright — antigo executivo da indústria de fraturação hidráulica — declarou numa entrevista à CNN que o governo está a rever relatórios climáticos nacionais publicados no passado, com o propósito de os “atualizar” e comentar afirma o jornal americano Barron’s.

As edições anteriores, informa a Agência France Press, alertavam para os crescentes riscos da economia, infraestrutura e saúde pública caso as emissões de gases com efeito de estufa não fossem reduzidas.

Fonte
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Infelizmente, iremos pagar todos a mesma fatura. Aliás, já a estamos a pagar, com tendência a piorar.
Deixaram o lobby dos combustíveis tomar o poder e ainda há milhões, muitos milhões mesmo, centenas, milhares de milhões que os aplaudem pelo mundo inteiro.
Isto já não é política, é o inferno do poder económico de benefício imediato para uma minoria da humanidade. Quando inevitavelmente a economia mundial desabar em consequência, a maior parte dos "beneficiados" já cá não estará. Os motivos dos seres humanos com mais poder, para as suas acções presentes, são tão simples quanto isto: "aprés moi, le déluge".
 
Ver anexo 24860

As ondas de calor estão a tornar-se cada vez mais comuns na Europa, e também mais duradouras.

Na década de 2010 a 2019, houve mais 57% de pessoas expostas a estes períodos de calor extremo no continente europeu do que na década anterior, contabiliza um relatório do Centro Euro-Mediterrânico sobre Alterações Climáticas, que tem várias delegações em Itália.

Portugal não escapou a essa regra. Os dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) mostram que a aceleração começou sobretudo a partir do ano 2000.

“Houve um aumento da persistência e da duração das ondas de calor, mais centrada nas regiões interior Norte e Centro”, explicou Ricardo Deus, que dirige a Divisão de Clima e Alterações Climáticas do IPMA.

Esta viragem começou a sentir-se já na década de 1990 – afinal, em 1988 a concentração na atmosfera de dióxido de carbono (CO2), o principal gás com efeito de estufa, atingiu 350 partes por milhão (ppm), o limite do que os cientistas consideram seguro para que não haja alterações climáticas perigosas no nosso planeta.


“Mas a partir do ano 2000 é muito evidente, e já não é só confinada à região Norte, já se espalha para o Centro e até mesmo para o litoral”, explico ao Azul Ricardo Deus. Em 2003, foi a primeira grande onda de calor ao nível europeu, que se calcula que terá causado 70 mil mortes em excesso, para além do esperado.

Ver anexo 24861


Em 2022, 30% das estações meteorológicas portuguesas registaram três ou mais ondas de calor. E, nesse ano, em 32 das 53 estações existentes a onda de calor durou mais de 15 dias. Houve sítios onde foi ainda pior: ondas de calor que duraram mais de 40 dias, contou Ricardo Deus.

Ver anexo 24862


“Neste clima mais quente, estes fenómenos têm tendência a ganhar magnitude, tanto espacial como temporal (ou seja, duram mais tempo). Se olharmos para as projecções de cenários do clima futuro, apontam para que em algumas regiões a duração das ondas de calor possa aumentar 40 dias – podemos estar a falar de ondas de calor de 80 dias, o que é algo muito impactante”, sublinhou o investigador do IPMA.

Ver anexo 24863

Ilhas de calor

Os efeitos das ondas de calor podem ser amplificados nas cidades, onde se criam ilhas de calor urbanas: zonas onde, devido à falta de vegetação, uso de materiais que absorvem o calor (como o alcatrão das estradas) e grande concentração da actividade humana, a temperatura pode ser até nove graus Celsius mais elevada do que em as áreas circundantes onde há vegetação, diz o documento do Centro Euro-Mediterrânico sobre Alterações Climáticas.

Ver anexo 24864


Estas ilhas urbanas de calor afectam de forma desproporcional as comunidades mais marginalizadas e vulneráveis – que costumam viver em casas com menor eficiência energética e que, além de passarem frio no Inverno, sofrem também de uma forma de pobreza energética associada à incapacidade de se refrescarem no calor.

Estima-se que o efeito das ilhas urbanas de calor tenha causado cerca de 90 mil mortes na Europa, entre 2000 e 2020.

Lisboa e Porto, as duas maiores cidades portuguesas, têm a vantagem de estarem perto do mar, e contarem com o ar marítimo para as refrescar. Mas vão acompanhar a tendência das restantes regiões, que é a de ver as ondas de calor passarem a sentir-se em regiões onde antes não era normal acontecerem, frisa Ricardo Deus.

“Este fenómeno está mesmo ligado às alterações climáticas, porque claramente a temperatura à superfície está mais elevada, o que é provocado pelo aumento da concentração de gases de efeito de estufa à volta da Terra”, conclui.



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