Astronomia e Ciências Espaciais 2015

Orion

Furacão
Registo
5 Jul 2011
Mensagens
21,648
Local
Açores
Tonight – February 21, 2015 – is the closest conjunction of the planets Venus and Mars since September 11, 2008. They won’t couple up this closely again until October 5, 2017. As soon as darkness falls, look for these embracing worlds to pop out beneath the waxing crescent moon in your western sky. If you have binoculars, aim them at dazzling Venus to see nearby Mars with Venus in a single binocular field of view!

ES
 
  • Gosto
Reactions: StormRic e CptRena


Teles

Cumulonimbus
Registo
7 Dez 2007
Mensagens
2,212
Local
Rio Maior
A lua hoje:
uW6MHwX.jpg


Lua Vénus e Marte:
iHilpfF.jpg


Vénus e Marte:
RAIpo7v.jpg
 

Albifriorento

Nimbostratus
Registo
4 Dez 2010
Mensagens
1,535
Local
Castelo Branco
Foi confirmada a presença de água líquida na Lua de Saturno Encelados. Apesar, tal como eu falava á dias num outro tópico, o facto de esta Lua ter água líquida ser já parte do senso comum desde que a sonda Cassini fotografou os enormes Geisers no seu pólo sul.

Fica a notícia do Jornal Público:

http://www.publico.pt/ciencia/notic...s-em-encelado-uma-das-luas-de-saturno-1688828

908794

Um estudo da autoria de uma equipa internacional de cientistas conclui que a presença de microscópicos “grãozinhos” de rocha num dos anéis de Saturno sugere fortemente que existem fontes hidrotermais activas nas entranhas de Encelado, o sexto maior satélite natural daquele planeta gigante (que tem várias dezenas de luas). Os novos resultados são publicados na edição da revista Nature com data de quinta-feira.

A lógica pode parecer estranha, portanto passemos a explicar. Encelado é uma pequena bola com 500 quilómetros de diâmetro, com um núcleo rochoso coberto por uma espessa camada de gelo. E tem uma característica extraordinária: para além da Terra, é o único local onde se sabe que há água líquida.

O oceano por baixo do gelo de Encelado foi descoberto nos anos 2005-2006 pela sonda Cassini da agência espacial norte-americana NASA, que detectou, no pólo sul desta lua, gigantescos jactos de vapor de água, gelo e outras moléculas, entre as quais compostos orgânicos como dióxido de carbono, azoto ou metano, a serem cuspidos para o espaço, através de fissuras na superfície gelada.

Mais tarde, em 2014, medições também realizadas pela Cassini do campo de gravidade de Encelado vieram confirmar fortemente a ideia de que, debaixo dos 30 a 40 quilómetros da sua casca de gelo, existe um oceano com dez quilómetros de profundidade.

Os cientistas têm portanto olhado com grande interesse para esta lua que, ao que tudo indica, não só esconde um mar de água, mas também uma fonte de calor e compostos orgânicos – três componentes que, para além de permitirem explicar a existência daqueles géiseres, sugerem que no interior de Encelado já terão reinado condições semelhantes às que, aqui na Terra, caracterizam as fontes hidrotermais e os vulcões de lama submarinos. Ora, no nosso planeta, estes habitats permitem a existência de vida na ausência de luz solar – e até se pensa que a vida na Terra poderá ter ali começado. A pergunta impõe-se: terá havido vida em Encelado?

No novo estudo, cientistas da missão Cassini analisaram um tipo específico de partículas ejectadas pelos jactos de Encelado. E concluem que, no fundo do seu oceano existe, ainda hoje, uma actividade hidrotermal – ou seja, que ainda hoje, a água interna desta lua está a interagir, a alta temperatura, com os minerais do seu núcleo rochoso. A pergunta feita umas linhas acima transforma-se assim radicalmente: será Encelado, ainda hoje, propício à vida?

Sean Hsu, da Universidade do Colorado (EUA), e colegas analisaram de diversas maneiras os dados recolhidos nos últimos quatro anos pela Cassini, relativos à presença, no chamado “anel E” de Saturno, de minúsculos grãos de sílica (dióxido de silício), o principal componente da areia (no nosso planeta) e dos cristais de quartzo. Como o anel E é produzido pelos detritos vindos de Encelado, isso significa que estes grãozinhos minerais, que medem alguns nanómetros (milionésimos de milímetro) de diâmetro, vieram dessa lua.

Como explica em comunicado a Universidade do Colorado, na Terra, a forma mais frequente de produção de partículas de sílica destas dimensões é, justamente, a actividade hidrotermal em certas condições específicas – “nomeadamente, quando água ligeiramente alcalina e de modesta salinidade, supersaturada em sílica, sofre uma grande queda de temperatura”.

Ora, segundo os autores, parece ser isso mesmo que está a acontecer em Encelado: “Procurámos metodicamente explicações alternativas para a presença de grãos de nanossílica, mas todos os nossos resultados apontam para uma única origem mais provável”, diz o co-autor Frank Postberg, da Universidade de Heidelberg (Alemanha), citado no mesmo documento. Os autores fazem ainda notar que, dado que o núcleo da lua é poroso, isso permite efectivamente uma interacção entre o núcleo rochoso e a água do fundo do oceano da lua de Saturno a temperaturas superiores a 90 graus Celsius. Porém, como faz notar Gabriel Tobie, da Universidade de Nantes (França), num comentário que acompanha os novos resultados, só futuras missões poderão confirmar o “potencial astrobiológico” de Encelado
 
  • Gosto
Reactions: StormRic

Orion

Furacão
Registo
5 Jul 2011
Mensagens
21,648
Local
Açores
Daqui a 4 dias haverá uma emissão Slooh que tentará captar as auroras boreais na Islândia. O equinócio da primavera tende a ser uma boa altura de visualização. Contagem descrescente aqui:

http://live.slooh.com/

Duvido muito que as imagens transmitidas em direto sejam como a generalidade das pessoas está habituada:



Penso que será em tons de cinzento para aumentar a preceção dos expectadores e, com isto, captar as auroras mais difusas. A fraca atividade solar também não ajuda. Um bom exemplo do que me refiro está aqui (mais notório a partir do minuto 20 se o vídeo não arrancar nesse ponto automaticamente):



Ver-se-á.
 
Última edição: