Conforme prometi noutro tópico em tempos, aqui estão os resultados da comparação entre os 2 RS da Davis.
Foto dos dois RS instalados a aprox. 1,7m do solo. Mesmo modelo de sensor da Davis.
Dos vários dias em que testei este cenário, escolhi 2 com condições atmosféricas completamente diferentes. O dia 30 de Abril com algum vento e pouca radiação solar e o dia 11 de Maio com céu limpo e pouco vento.
Em cada gráfico estão os valores de temperatura/radiação global/vento registados a cada minuto. Na legenda, os extremos registados por cada sensor de temperatura.
As minhas conclusões...
À primeira vista, fiquei espantado! Estava realmente à espera de encontrar diferenças significativas durante o dia, mas durante a noite, nem por isso.
- O FARS permite ler o valor efectivo de temperatura do ar. O sensor está bem protegido e o ar dentro do FARS só entra sugado por uma ventoinha que funciona 24H por dia e mantêm o ar dentro da camara do sensor em constante circulação.
- No RS, a circulação do ar é passiva. Quanto maior a intensidade do vento, maior a circulação de ar dentro do RS. A bolsa de ar dentro do RS, fica sujeita ao efeito térmico do material do RS se o ar não circular com a regularidade desejada (pouco vento).
Isto explica em parte, porque o RS tem máximas mais altas e mínimas mais baixas.
No fim do dia 11/5, com vento praticamente inexistente, é possível verificar o maior "nervosismo" das leituras no FARS, enquanto no RS a descida é gradual e linear. No dia 30/4 ao fim da tarde, quando o vento soprava com maior intensidade, o comportamento dos 2 RS's foi muito semelhante.
Conclusão: Estou muito satisfeito com o FARS, garante-me extremos fiáveis.
Aconselho o RS para quem esteja numa zona muito ventosa e/ou tenha a estação montada no topo de um prédio. Se o sensor estiver muitos metros acima do nível do solo, normalmente corta nos extremos. O RS pode ajudar a minimizar essa diferença.
Próximo teste, mudar este RS para perto do meu anemometro (10 metros) e comparar com o FARS a 1,7 m do solo.
Venham as vossas opiniões...
Foto dos dois RS instalados a aprox. 1,7m do solo. Mesmo modelo de sensor da Davis.

Dos vários dias em que testei este cenário, escolhi 2 com condições atmosféricas completamente diferentes. O dia 30 de Abril com algum vento e pouca radiação solar e o dia 11 de Maio com céu limpo e pouco vento.
Em cada gráfico estão os valores de temperatura/radiação global/vento registados a cada minuto. Na legenda, os extremos registados por cada sensor de temperatura.


As minhas conclusões...
À primeira vista, fiquei espantado! Estava realmente à espera de encontrar diferenças significativas durante o dia, mas durante a noite, nem por isso.
- O FARS permite ler o valor efectivo de temperatura do ar. O sensor está bem protegido e o ar dentro do FARS só entra sugado por uma ventoinha que funciona 24H por dia e mantêm o ar dentro da camara do sensor em constante circulação.
- No RS, a circulação do ar é passiva. Quanto maior a intensidade do vento, maior a circulação de ar dentro do RS. A bolsa de ar dentro do RS, fica sujeita ao efeito térmico do material do RS se o ar não circular com a regularidade desejada (pouco vento).
Isto explica em parte, porque o RS tem máximas mais altas e mínimas mais baixas.
No fim do dia 11/5, com vento praticamente inexistente, é possível verificar o maior "nervosismo" das leituras no FARS, enquanto no RS a descida é gradual e linear. No dia 30/4 ao fim da tarde, quando o vento soprava com maior intensidade, o comportamento dos 2 RS's foi muito semelhante.
Conclusão: Estou muito satisfeito com o FARS, garante-me extremos fiáveis.
Aconselho o RS para quem esteja numa zona muito ventosa e/ou tenha a estação montada no topo de um prédio. Se o sensor estiver muitos metros acima do nível do solo, normalmente corta nos extremos. O RS pode ajudar a minimizar essa diferença.
Próximo teste, mudar este RS para perto do meu anemometro (10 metros) e comparar com o FARS a 1,7 m do solo.
Venham as vossas opiniões...
