Espécies Invasoras

Pedro1993

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Jacintos-de-água invadem o rio Cávado.
O infestação ocorre de Barcelos até à foz do Cávado em Esposende.
Distrito de Braga - Portugal



 
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Pedro1993

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PSD de Caminha diz que se cometeu "grave crime ambiental" na Serra D`Arga

O PSD/Caminha acusou hoje a Câmara local e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) de "grave crime ambiental" na Serra d`Arga, pelo uso de um herbicida que contém glifosato no combate a uma espécie invasora.

Em declarações à Lusa, o deputado do PSD na assembleia Municipal de Caminha João Lages deu nota da utilização, "no início do verão, do herbicida Roundup, cuja substância ativa é o glifosato, em mais de 500 hectares da Serra d`Arga, com a conivência e aval do executivo da Câmara Municipal de Caminha e do ICNF".

Disse que o produto foi aplicado para eliminar uma espécie invasora, a hakea sericea - conhecida como háquea-espinhosa - "que se reproduz com maior rapidez com os fogos florestais" e acrescentou "existirem outras formas de combater sem recurso a este herbicida".

"Aplicar aquele produto numa mancha florestal desta dimensão é um autêntico crime com efeitos nos lençóis de água, na flora, na fauna e no ser humano através da disseminação de partículas no ar que nós absorvemos", referiu.

https://www.rtp.pt/noticias/politic...grave-crime-ambiental-na-serra-darga_n1047954

Mesmo tratando-se de uma invasora, o glisosato, acaba por destruir todo onde foi aplicado, e ainda por cima foram "só" 500 hectares, isto é uma verdadeira loucura, enfim só mesmo em Portugal, que ainda por cima já é um dos países onde se usa muitos herbicidas.

 

Pedro1993

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Proteção Civil cobra a munícipes pela destruição de ninhos de vespa-asiática

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Há serviços municipais da Proteção Civil a cobrarem à população pela destruição dos ninhos de Vespa velutina. O alerta foi feito ao i pela Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, que diz ter conhecimento não de um, mas de vários casos em que isso se verificou.

“É preocupante. Sabemos que há pessoas que estão a ligar para os municípios porque encontram ninhos de Vespa velutina e a resposta que recebem de alguns é que para irem retirar os ninhos é necessário o pagamento de 60 euros de deslocação, mais outro valor por hora. Há uma demissão total do Estado, que mostra no fundo admitir ter perdido a guerra contra a Vespa velutina e já nem quer saber do assunto”, denuncia ao i João Branco, presidente da Quercus.

Como resultado, “as pessoas acabam por não tirar os ninhos para não gastarem dinheiro” ou, nos casos em que o ninho encontrado está nas fachadas das casas e coloca em causa a segurança dos moradores, “as pessoas removem elas próprias os ninhos, com todos os riscos que isso acarreta, tanto para elas como para os vizinhos”, avisa João Branco.

Isso foi o que aconteceu, por exemplo, com um morador de Gondomar. Depois de ter contactado a autarquia para pedir a remoção, recusou pagar o valor pedido e acabou por remover o ninho, com um jato de água, durante o dia – um erro, porque “esta operação tem de ser feita à noite pois, durante o dia, as vespas não estão todas no ninho”, como nota João Branco. Depois, a pessoa colocou um balde de lixívia por baixo do local onde o ninho estava, e o ninho, como conta ao i o responsável da Quercus, “por sorte”, caiu dentro do balde.

Mas há ainda outro perigo adicional em cima da mesa: é que, quando são as pessoas a retirar os ninhos, não há confirmação de que o ninho removido é realmente de vespa-asiática, o que acaba por ter “influência direta na vigilância e no combate à própria vespa-asiática”, uma vez que não é feita a devida monitorização oficial que permita uma perceção real da propagação desta espécie invasora no país, que representa uma ameaça não só para a biodiversidade como também para a agricultura. “Têm de ser os organismos competentes a retirar os ninhos, para depois produzirem estatística”, defende João Branco.

https://ionline.sapo.pt/620735?source=social

Acho que esta notícia, nem merece comentários, pois acho que cabe a todos nós estarmos unidos, para tentar ao máximo controlar a vespa asiática, e as nossas entidades públicas responsáveis, em vez de darem o exemplo, fazem completamente o contrário.
 
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Thomar

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19 Dez 2007
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NOVO MOSQUITO INVASOR ENCONTRADO NAS ASTÚRIAS NÃO FOI DETETADO EM PORTUGAL
14 ago 2018 12:02
N.N./Lusa


Portugal não detetou a presença do mosquito da espécie invasora de origem asiática 'Aedes japonicus', encontrada recentemente em Espanha, disse hoje a coordenadora da Rede de Vigilância de Vetores, referindo estar sempre atenta a novas espécies.

O 'Aedes japonicus’ "ainda não foi detetado em Portugal", avançou Maria João Alves à agência Lusa, depois de, a 01 de agosto, responsáveis do programa Mosquito Alert, em Espanha, terem identificado, pela primeira vez, aquele mosquito, nas Astúrias.

"Depois da primeira identificação em França em 2000, tem sido identificado apenas no Europa central e agora no norte de Espanha", referiu a investigadora do Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

A entidade recebeu "a informação da deteção de 'Aedes japonicus' nas Astúrias" já que, explicou, os países europeus com vigilância de vetores (seres que transmitem doenças), grupo que inclui os mosquitos, estão reunidos em várias redes e comunicam entre si e com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC).

Mudanças do clima entre as causas
No âmbito da atividade de vigilância da Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE), em 2017, foram feitas capturas em 216 concelhos de Portugal e vigiados cinco aeroportos, um aeródromo e 12 portos, de acordo com o preconizado no Regulamento Sanitário Internacional.

Maria João Alves apontou que as mudanças do clima "são sem dúvida importantes para os vetores, mas o fator mais associado às novas introduções são o movimento de pessoas e bens e as atividades comerciais associadas".

Assim, "a vigilância é feita em contínuo numa distribuição geográfica ampla" e, quando é detetada uma nova espécie, "devem ser realizados estudos das condições ambientais (clima é uma delas) para a instalação desse vetor no local e implementadas medidas de mitigação", especificou.

Sublinhando que no REVIVE é dada atenção a qualquer nova espécie identificada, Maria João Alves afirmou que o ‘Aedes japonicus’ nunca foi detetado em Portugal, mas duas outras espécies invasoras foram encontradas, o 'Aedes aegypti' na Madeira, desde pelo menos 2005, a que se juntaram alguns espécimes de 'Aedes albopictus', identificados pela primeira vez no norte, em setembro do ano passado.

Espécie com origem asiática
O mosquito agora detetado nas Astúrias, apontou a investigadora, "é uma espécie com origem asiática adaptada a climas moderados, mas por, exemplo, não sobrevive em criadouros naturais (charcos, pneus, buracos nas árvores) em que a temperatura suba aos 30ºC" (graus centígrados).

"Aparentemente tem pouca capacidade de transmissão de agentes infecciosos (provado apenas em experiências laboratoriais que pode transmitir alguns vírus)", acrescentou.

Quanto às duas espécies já encontradas em Portugal, "são invasivas e com capacidade vetorial", ou seja, "podem transmitir vírus como dengue, 'zika' e 'chikungunya'", mas para que haja transmissão é necessária a conjugação de vários fatores como uma grande densidade dos mosquitos, a presença dos vírus, por exemplo, na forma de casos humanos de importação, a presença de pessoas suscetíveis à infeção e a existência de fatores ambientais favoráveis, salientou a coordenadora da REVIVE.
 
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Pedro1993

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Hoje ao final do dia, durante uma caminhada, encontrei na berma da estrada, alertado pelo barulho, e ao olhar para o chão vejo uma vespa asiática a predar(comer) uma espécie de gafanhoto.
 

MSantos

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Hoje ao final do dia, durante uma caminhada, encontrei na berma da estrada, alertado pelo barulho, e ao olhar para o chão vejo uma vespa asiática a predar(comer) uma espécie de gafanhoto.

Eu ainda não vi nenhum exemplar dessa maldita espécie de vespa, nem em Leiria nem na minha pequena quinta em Benavente. :unsure:
 
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Pedro1993

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Eu ainda não vi nenhum exemplar dessa maldita espécie de vespa, nem em Leiria nem na minha pequena quinta em Benavente. :unsure:

Eu por acaso foi a 1ª vez que uma vespa asiática assim tão perto, até olhei várias vezes para confirmar se era mesmo, ela apanhou esta espécie de gafanhoto ainda em voo, pois quando olhei já estavam os 2 no chão.
 
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Pedro1993

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Vespas asiáticas deixam copas e constroem ninhos nos troncos de árvores

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É a novidade deste ano no que diz respeito à vespa-velutina, vulgo vespa asiática, que parece ter deixado a exclusividade dos ninhos principais na copa das árvores, passando a construir em buracos nos troncos, já perto das raízes.

A situação foi reportada esta tarde, em Aboim da Nóbrega, concelho de Vila Verde, onde estas vespas têm dizimado colmeiras inteiras. Três voluntários apicultores procediam à eliminação de ninhos com recurso a métodos caseiros quando encontraram um exemplar enfiado num tronco seco de uma árvore.

https://semanariov.pt/2018/09/25/ve...as-e-constroem-ninhos-nos-troncos-de-arvores/


Mais uma espécie invasora, que por muitos ninhos que se destruem, infelizmente vamos ter de saber conviver com esta praga.
 

João Pedro

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Vespas asiáticas deixam copas e constroem ninhos nos troncos de árvores

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É a novidade deste ano no que diz respeito à vespa-velutina, vulgo vespa asiática, que parece ter deixado a exclusividade dos ninhos principais na copa das árvores, passando a construir em buracos nos troncos, já perto das raízes.

A situação foi reportada esta tarde, em Aboim da Nóbrega, concelho de Vila Verde, onde estas vespas têm dizimado colmeiras inteiras. Três voluntários apicultores procediam à eliminação de ninhos com recurso a métodos caseiros quando encontraram um exemplar enfiado num tronco seco de uma árvore.

https://semanariov.pt/2018/09/25/ve...as-e-constroem-ninhos-nos-troncos-de-arvores/


Mais uma espécie invasora, que por muitos ninhos que se destruem, infelizmente vamos ter de saber conviver com esta praga.
Isto não é de agora... já há uns três anos destruí um ninho num buraco nas raízes de um eucalipto num jardim aqui do Porto.
 

Pedro1993

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Isto não é de agora... já há uns três anos destruí um ninho num buraco nas raízes de um eucalipto num jardim aqui do Porto.

Sim, claro que já não é de agora, mas assim de certo modo até é melhor para se acabar com o seu ninho, pois lá no alto das árvores, só é possivel com o auxílio de gruas, o que nem sempre é respondido com prontidão, devido a toda a logística envolvida.
 

Pedro1993

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NINHOS E PICADAS DE VESPA ASIÁTICA AUMENTARAM

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A tempestade Leslie que afetou Montemor-o-Velho na noite de sábado levou a uma proliferação de ninhos de vespas asiáticas no concelho e a um consequente aumento das picadas em pessoas.

Os ninhos caíram das árvores com a tempestade e cada ninho desses pode dar origem a 100 novos ninhos, explicou o presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão que acrescenta que se está a assistir a uma infestação de vespa asiática que não tem predador.

https://www.abola.pt/Mundos/Noticia...MxK8g654Mu4wNZB5qAN9LxLLhNbD26t_9L4PpB77gZUL4

Já era de prever que isto pudesse acontecer, pois foram centenas de árvores dizimadas, pelos ventos fortes.
 

Pedro1993

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Monstro à porta!
Publicado em 27/12/2018por abelhasdoagreste

Por estes dias vi em Torres Novas a apenas alguns Km do meu apiário mais Norte o 1º ninho de velutina. Horas depois a notícia de que estão aqui ao lado no Ramalhal e também sem vontade de Invernar, a comerem abelhas como se fosse Primavera.

É a confirmação de que o monstro está à porta.

2019 será o último ano de sossego. E em 2020 ou haverá no mercado uma feromona capaz de as controlar eficazmente, ou em 2021 terei o meu modo de sustento ameaçado de uma forma muito muito séria.

Uma série de questões se levantam;

1 – Ajudará o suficiente juntar no verão as abelhas em Mega Apiários para fácil alimentação, colocação de harpas e diminuição da predação?

2 – Conseguirei ter producção de outono, de pólen e mel?

3 – Conseguirei repôr efetivo suficiente e continuar a ter vendas?

4 – Continuarei a ser rentável??

Estas 4 questões só poderão ser respondidas pelo tempo e com a pressão da velutina. Sinceramente não sei, e não há para onde fugir nem como tapar o sol com a peneira. Vespas/monstro está à porta! E não há altitude para migrar, não vale a pena ir fugindo para Sul, pois em 5 anitos estará lá também.

https://abelhasdoagreste.wordpress....iZhEMIQeQCCpWT5418KZAuj7QBhf4NlUMaKJZtrWDlas0

Esta vai ser uma dura batalha que todos os apicultores vão ter de enfrentar daqui para a frente, eu como pequeno apicultor, e como prenda de natal, "recebi" uma colmeia vazia, isto onde sempre habitou um enxame forte no último ano e meio, e que até produziu mel, acima da média neste verão.
Já falei com outro apicultor mais experiente do que eu, até ele ficou admirado pois não existe explicação aparente, mas pronto há que "arregaçar as mangas", e ir á luta, e continuar a trabalhar todos os dias, até para proteger esta espécie que é tão importante para todo o ser humano.
Já ouvi dizer que a alguns apicultores tem perdido mais de 10 colmeias na última temporada, e ainda não veio o frio do Inverno, e agora estamos numa época de muito trabalho, com a floração de nespereira, eucalipto e tojo, todas na força máxima.
 
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Homem morre atacado por vespas asiáticas em Vila Verde

Um homem morreu atacado por um enxame de vespas asiáticas, que se encontravam numa árvore que estava a cortar na sua propriedade, em Vila Verde, Braga.

António Manuel da Costa Macedo, de 47 anos, teve morte quase imediata, cerca de três minutos depois de ter sido picado. Foi surpreendido pelo enxame saído da árvore que cortava, no seu terreno, na localidade de Dossãos, perto do centro de Vila Verde.

O ataque das vespas asiáticas ocorreu na quarta-feira, mas a causa da morte só foi conhecida esta sexta-feira durante a sua autópsia, no Gabinete Médico-Legal e Forense do Cávado, em Braga.

https://www.jn.pt/local/noticias/br...iS0nr2MDAx8L39afEFUeVRWNc_RRKOA8VTFgklQkbIYoY

Infelizmente é de lamentar mais uma morte, causada pelas vespas asiáticas.
 

Pedro1993

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Vem aí uma cápsula criada em Braga que extermina a vespa asiática

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A vespa velutina (asiática) continua afetar a atividade apícola, aumentado o custo de produção e reduzindo a produção de mel, colocando ainda em risco e em sobressalto as populações, sem que se conheçam ainda soluções viáveis para o controle da praga que chegou a Portugal em 2011. No entanto, uma nova esperança para apicultores pode surgir durante o ano de 2020, através de um projeto – ARMA4VESPA – que pretende desenvolver armadilhas seletivas para a eliminação daquela espécie.

O projeto, financiado pelo Programa Apícola Nacional do Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP), está a ser liderado pelo Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (INL) em parceria com a TECMINHO – Associação Universidade – Empresa para o Desenvolvimento, a Federação Nacional de Apicultores (FNAP) e a Associação de Apicultores do Cávado e do Ave (APICAVE), num investimento de 149.845,00 euros.

O Semanário V esteve à conversa com Miguel Ângelo Cerqueira, investigador do INL e coordenador científico deste projeto com epicentro em Braga, que nos explicou que os avanços têm sido satisfatórios, com resultados finais a poderem ser conhecidos já no ano de 2020. Segundo o investigador, este projeto nasce na sequência de um desafio lançado ao INL por parte da APICAVE, e tem como objetivo desenvolver um método seletivo de auto-destruição, em que as próprias vespas levarão para os ninhos um isco que resultará na sua eliminação.

https://www.agrozapp.pt/noticias/Im...riada-em-braga-que-extermina-a-vespa-asiatica

Esta nova invenção para tentar combater a vespa asiática, poderá ser uma "luz ao fundo do túnel".
 
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