02/08 – Glaciares (211km)
O dia amanhece debaixo de nevoeiro. Nos próximos dias, sob influência anticiclónica e com vento fraco (apenas junto ao mar soprava com alguma intensidade), as zonas junto à linha de costa estiveram sempre sob nevoeiro ou neblina, mas entrando-se um pouco para o interior da ilha o Sol brilhava a grande intensidade. A diferença de temperatura também era enorme, com 8ºC à cota 0 junto ao mar e 15ºC à cota 500 a uns poucos quilómetros de distância.
A 5km do hotel, e mais afastado do mar, visito a Stjórnarfoss, a primeira foss do dia.
Junto a ela uma interessante formação basáltica.
Parto para Este, sempre com alternância de zonas mais enevoadas com outras mais limpas, e parando em quase todos os locais onde a estrada tinha berma (raros):
Paro na Dverghamrar, uma outra formação basáltica que se diz habitada por duendes.
Vários quilómetros mais a Este, entro na região de Vatnajokull, onde existe grande parte do gelo permanente existente no país, e consequentemente os maiores glaciares. Neste maciço situa-se o ponto mais alto do país, o Hvannadalshnúkur, com 2110m de altitude.
Quando comecei a avistar o maciço havia algumas nuvens baixas mas os cumes estavam a descoberto.
Ao longo da manhã, e conforme me fui aproximando, a neblina foi-se paulatinamente dissipando, mas ainda não dava para ver o primeiro glaciar, o Svinafellsjokull, na sua plenitude.
Fui então primeiro ao Parque Natural de Skaftafell, onde se podem fazer umas caminhadas e visitar mais uma foss, a Svartifoss: