No passado dia 28 de Abril, eu, o miguel, o Vince e o AnDré partimos para mais uma caçada.
Há já alguns dias que andávamos de olho nas previsão de instabilidade para esse dia, e dadas as previsões do dia anterior e da manhã do próprio dia, decidimos mesmo avançar com a caçada.
Pormenores da previsão aqui!
Combinámos encontrar-nos em Setúbal para aí decidirmos o rumo a tomar. Eram cerca das 15h quando o fizemos, e por essa altura haviam já desenvolvimentos bastante interessantes na zona do interior.
Decidimos avançar em direcção a Montemor-o-Novo. Terra do Trepkos, na qual, segundo ele, pouco chove e trovoadas só no discovery channel. hehe
Não sabemos se foi por termos ido lá, ou se é ele que menospreza a sua terra, mas o que é facto é que apanhámos chuva a trovoada em Montemor. Tanto que tivemos que nos abrigar no castelo.
Mas vamos a fotos.
Ainda na A6 e a alguns quilómetros da nossa primeira paragem, vimos desenvolver-se uma grande célula que depois acabou por descarregar na zona de Coruche. Dessa célula ainda apanhámos os primeiros pingos de chuva da tarde. Uns senhores pingos, dado o seu volume.
À entrada de Montemor-o-Novo.
Chegados ao castelo de Montemor-o-Novo, subimos às muralhas para acompanhar ao longe a célula que se deslocava para NO no sentido de Coruche. Foi dessa célula que vimos os primeiros raios do dia.
Entretanto a sudeste da nossa localização, uma nova célula surgiu. À medida que se aproximava da nossa localização, foi notório o seu desenvolvimento.
Isso, aliado à paisagem que as muralhas do castelo ofereciam, resultaram nas seguintes imagens.
Por volta das 16:40, e já com a célula em cima de nós, fomos interrompidos pela chuva que se instalou no local. Ah, afinal chove e troveja em Montemor.
Recolhemo-nos num local seguro, e a partir daí registámos algumas imagens em vídeo da trovoada que se tinha então instalado no local.
Passada a chuva, e já na companhia do Trepkos que se juntou a nós no castelo, subimos ao monte da Ermida de Nossa Senhora da Visitação, a norte de Montemor.
Desse lugar vimos morrer a célula que tinha passado por nós, ao mesmo tempo que se desenvolviam outras bem longe de Montemor. O Trepkos tinha chegado e espantado tudo. hehe
Desenvolvimentos a este, embora longe.
Ficámos sem saber bem o que fazer a partir dali.
As células que estavam a este eram quase na fronteira, de sul não se avistava nada, a norte já estavam a morrer.
Decidimos apostar numa entrada pelo Alentejo até Estremoz.
(Mas sem a companhia do Trepkos.
)
Pelo caminho nada de especial.
Havia uma boa célula para os lados do Marvão, da qual ainda vimos algumas (poucas) descargas eléctricas, mas também já estava na fase de dissipação.
Sobre a cidade, o céu até estava prometedor, mas infelizmente, e já sem o calor que pudesse fazer disparar algo mais, aquilo que prometia não deu em nada.
Acabámos no entanto por ser agradavelmente contemplados com um magnifico pôr do sol.
Era hora de soltar a veia artística e conciliar o melhor que a natureza nos proporciona com as obras de requinte que o homem construiu.
Por fim, e já quando nos preparávamos para dar por terminada a caçada, eis que uma célula que se encontrava para os lados de Beja, proporcionou-nos ainda alguns raios que infelizmente não conseguimos captar com a melhor qualidade dada a distância a que nos encontrávamos. Mas por lá ainda ficámos a assistir ao espectáculo, ainda que ao longe.
Dê-mos por concluída a nossa caçada em Estremoz por volta das 21h.
No regresso, ainda vimos 2 relâmpagos na zona de Évora que nos fizeram parar na área de serviço.
Infelizmente foram só mesmo 2.
Em suma, e apesar da tarde até ter começado com bastante animação, acabámos por ter algum azar. As previsões prometiam mais do que aquilo que acabou depois por se concretizar.
Ficam os momentos de camaradagem. Esses, já ninguém nos os tira.
Um vídeo com os melhores momentos do dia.
[ame="http://vimeo.com/23497102"]MeteoAlerta & Meteopt - Caçada Estremoz & Montemor-o-Novo on Vimeo[/ame]
Animação de satélite:
Mapa de descargas eléctricas durante entre as 13h e as 22h UTC:
Há já alguns dias que andávamos de olho nas previsão de instabilidade para esse dia, e dadas as previsões do dia anterior e da manhã do próprio dia, decidimos mesmo avançar com a caçada.
Pormenores da previsão aqui!
Combinámos encontrar-nos em Setúbal para aí decidirmos o rumo a tomar. Eram cerca das 15h quando o fizemos, e por essa altura haviam já desenvolvimentos bastante interessantes na zona do interior.
Decidimos avançar em direcção a Montemor-o-Novo. Terra do Trepkos, na qual, segundo ele, pouco chove e trovoadas só no discovery channel. hehe
Não sabemos se foi por termos ido lá, ou se é ele que menospreza a sua terra, mas o que é facto é que apanhámos chuva a trovoada em Montemor. Tanto que tivemos que nos abrigar no castelo.
Mas vamos a fotos.
Ainda na A6 e a alguns quilómetros da nossa primeira paragem, vimos desenvolver-se uma grande célula que depois acabou por descarregar na zona de Coruche. Dessa célula ainda apanhámos os primeiros pingos de chuva da tarde. Uns senhores pingos, dado o seu volume.

À entrada de Montemor-o-Novo.

Chegados ao castelo de Montemor-o-Novo, subimos às muralhas para acompanhar ao longe a célula que se deslocava para NO no sentido de Coruche. Foi dessa célula que vimos os primeiros raios do dia.



Entretanto a sudeste da nossa localização, uma nova célula surgiu. À medida que se aproximava da nossa localização, foi notório o seu desenvolvimento.
Isso, aliado à paisagem que as muralhas do castelo ofereciam, resultaram nas seguintes imagens.






Por volta das 16:40, e já com a célula em cima de nós, fomos interrompidos pela chuva que se instalou no local. Ah, afinal chove e troveja em Montemor.

Recolhemo-nos num local seguro, e a partir daí registámos algumas imagens em vídeo da trovoada que se tinha então instalado no local.
Passada a chuva, e já na companhia do Trepkos que se juntou a nós no castelo, subimos ao monte da Ermida de Nossa Senhora da Visitação, a norte de Montemor.
Desse lugar vimos morrer a célula que tinha passado por nós, ao mesmo tempo que se desenvolviam outras bem longe de Montemor. O Trepkos tinha chegado e espantado tudo. hehe
Desenvolvimentos a este, embora longe.

Ficámos sem saber bem o que fazer a partir dali.
As células que estavam a este eram quase na fronteira, de sul não se avistava nada, a norte já estavam a morrer.
Decidimos apostar numa entrada pelo Alentejo até Estremoz.
(Mas sem a companhia do Trepkos.

Pelo caminho nada de especial.
Havia uma boa célula para os lados do Marvão, da qual ainda vimos algumas (poucas) descargas eléctricas, mas também já estava na fase de dissipação.
Sobre a cidade, o céu até estava prometedor, mas infelizmente, e já sem o calor que pudesse fazer disparar algo mais, aquilo que prometia não deu em nada.



Acabámos no entanto por ser agradavelmente contemplados com um magnifico pôr do sol.


Era hora de soltar a veia artística e conciliar o melhor que a natureza nos proporciona com as obras de requinte que o homem construiu.


Por fim, e já quando nos preparávamos para dar por terminada a caçada, eis que uma célula que se encontrava para os lados de Beja, proporcionou-nos ainda alguns raios que infelizmente não conseguimos captar com a melhor qualidade dada a distância a que nos encontrávamos. Mas por lá ainda ficámos a assistir ao espectáculo, ainda que ao longe.
Dê-mos por concluída a nossa caçada em Estremoz por volta das 21h.
No regresso, ainda vimos 2 relâmpagos na zona de Évora que nos fizeram parar na área de serviço.
Infelizmente foram só mesmo 2.

Em suma, e apesar da tarde até ter começado com bastante animação, acabámos por ter algum azar. As previsões prometiam mais do que aquilo que acabou depois por se concretizar.
Ficam os momentos de camaradagem. Esses, já ninguém nos os tira.

Um vídeo com os melhores momentos do dia.
[ame="http://vimeo.com/23497102"]MeteoAlerta & Meteopt - Caçada Estremoz & Montemor-o-Novo on Vimeo[/ame]
Animação de satélite:

Mapa de descargas eléctricas durante entre as 13h e as 22h UTC:
