Chamamos de fogo o resultado de um processo muito exotérmico de oxidação. Geralmente, um composto orgânico como o papel, a madeira, os plásticos, os gases de hidrocarbonetos, gasolina e outros, suceptíveis a oxidação, em contato com uma substância oxidante (oxigênio do ar , por exemplo) necessitam de uma energia de ativação , também conhecida como temperatura de ignição. Esta energia para inflamar o combustível pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama. Iniciada a reação de oxidação, também denominada de combustão ou queima, o calor desprendido pela reação mantem o processo em marcha. Os produtos da combustão (principalmente vapor de água e gás carbônico), em altas temperaturas pelo calor desprendido pela reação, emitem luz visível. O resultado é uma mistura de gases incandescentes emitindo energia, denominado chama ou fogo.
A composição dos gases que se desprendem, assim como a sua temperatura e disponibilidade do comburente, determinam a cor da chama. No caso da combustão de madeira ou papel a chama é roxa, amarela ou alaranjada. Na queima de gases de hidrocarbonetos obtem-se uma chama azulada, e cores exóticas são obtidas quando são queimadas substâncias que contém elementos metálicos.
Conhecem-se várias maneiras de produzir o fogo. Uma das menos conhecidas é a obtida pela reação entre o permanganato de potássio - KMnO4 e a glicerina ou propanotriol - C3H5(OH)3. O contato entre essas duas substâncias produz uma chama imediata e muito viva.