David sf
Moderação
A semana que hoje se inicia manterá as características deste fim de semana, com precipitação a norte e tempo mais estável, mas sempre com a possibilidade de alguma precipitação fraca, a sul.
As temperaturas em altitude estarão bem acima da média, à superfície a anomalia poderá não ser tão grande, principalmente no que toca às máximas, devido à nebulosidade e à possibilidade de formação de nevoeiros persistentes.
Note-se a importante entrada de ar quente vinda de sul prevista para o próximo fim-de-semana:
Iso 16 a 850 hpa bem perto do Algarve. E, olhando para o ensemble e para os restantes modelos, não se trata de um outlier. Sendo assim, no próximo fim-de-semana deveremos ter temperaturas bem altas para a época, podendo ultrapassar os 20ºC em muitas regiões do país, onde não exista nebulosidade nem nevoeiro.
Trata-se de uma situação pouco comum, mas não inédita, basta ver o Natal de 1977, a minha mãe lembra-se de ter andado de manga curta na noite de Consoada:
É provável que até ao Ano Novo não haja novidades na circulação atmosférica, pelo menos no que ao Atlântico diz respeito. No início de janeiro, começam a haver indícios de tempos mais interessantes, com o aquecimento estratosférico, a negativização da AO, e o deslocamento do vórtice polar para o hemisfério oriental, com consequente bloqueio do Atlântico.
As temperaturas em altitude estarão bem acima da média, à superfície a anomalia poderá não ser tão grande, principalmente no que toca às máximas, devido à nebulosidade e à possibilidade de formação de nevoeiros persistentes.
Note-se a importante entrada de ar quente vinda de sul prevista para o próximo fim-de-semana:
Iso 16 a 850 hpa bem perto do Algarve. E, olhando para o ensemble e para os restantes modelos, não se trata de um outlier. Sendo assim, no próximo fim-de-semana deveremos ter temperaturas bem altas para a época, podendo ultrapassar os 20ºC em muitas regiões do país, onde não exista nebulosidade nem nevoeiro.
Trata-se de uma situação pouco comum, mas não inédita, basta ver o Natal de 1977, a minha mãe lembra-se de ter andado de manga curta na noite de Consoada:
É provável que até ao Ano Novo não haja novidades na circulação atmosférica, pelo menos no que ao Atlântico diz respeito. No início de janeiro, começam a haver indícios de tempos mais interessantes, com o aquecimento estratosférico, a negativização da AO, e o deslocamento do vórtice polar para o hemisfério oriental, com consequente bloqueio do Atlântico.