
Em resposta às previsões meteorológicas que apontavam para um agravamento da agitação marítima na ilha de São Miguel, o Presidente da Junta de Freguesia da Ribeira Quente, o Presidente da Câmara Municipal da Povoação e uma equipa de Protecção Civil mobilizaram-se, permanecendo de prevenção desde a 1h00, altura em que se previa o início do pico da ondulação.
“Já estávamos preparados. Com o aumento da agitação marítima e o agravamento das condições meteorológicas, as decisões foram sendo tomadas. Por volta das 3h00, já contávamos com cerca de 20 funcionários da Câmara Municipal no terreno, mas só pudemos entrar em acção quando o mar começou a acalmar, pois era praticamente impossível fazer alguma coisa com a bravura do mar e perante da forma como entrava pela avenida adentro”, afirmou Rúben Melo, Presidente da Junta de Freguesia da Ribeira Quente. O autarca destacou ainda a rapidez e eficácia na resposta coordenada entre a freguesia, a autarquia, a Polícia de Segurança Pública e os Bombeiros.
Apelo a intervenções na orla costeira
Apesar de não atribuir responsabilidades, pois, como afirmou, “são coisas da mãe-natureza”, o Presidente da Junta apontou para a necessidade de intervenções urgentes na orla marítima da freguesia, com reforços e melhorias nas zonas mais vulneráveis. “A avenida já foi construída há algum tempo, e há zonas que precisam de ser revistas”, defendeu.
Cada um com a sua função.
Com sorte, a malta de PDL aprenderá alguma coisa. Alguns carros poderão ser salvos da próxima vez.