Seguimento Brasil - 2010

Rafael Santos

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Tragédia
Chuvas no Rio de Janeiro: Deslizamento de terra soterra pousada e casas em Angra dos Reis e causa mortes

Publicada em 01/01/2010 às 14h40m
Melina Amaral e Paulo Roberto Araújo - O Globo, GloboNews TV, TV Globo e CBN

RIO - O desabamento de uma barreira, na madrugada desta sexta-feira, sobre a pousada Sankai, no Bananal, na Ilha Grande, em Angra dos Reis, deixou pelo menos 11 pessoas mortas, segundo informações oficiais do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. Segundo Jornal Hoje, no entanto, o número de mortos já chega a 15. Os corpos estão sendo levados para o Instituto Médico-Legal de Angra. Há mais pessoas sob os escombros e em quatro casas vizinhas, que também foram atingidas pelo deslizamento.

O chefe de Relações Públicas da Defesa Civil de Angra, Francisco Judice, afirmou em entrevista ao Jornal Hoje que uma mulher de 18 anos foi resgatada com vida dos escombros.

No Centro de Angra dos Reis, a Defesa Civil disse que 22 pessoas estão desaparecidas no Morro da Carioca, onde um deslizamento de terras atingiu várias casas. O vice-governador Luiz Fernando Pezão, o secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, o prefeito Tuca Jordão e o ex-prefeito Fernando Jordão estão acompanhando os trabalhos dos bombeiros no Bananal. Pezão acredita que o número de vítimas pode chegar a 40.

Morre menina socorrida num deslizamento em Cascadura, no Rio de Janeiro

A encosta desceu sobre a pousada, que é uma das mais luxuosas da Ilha Grande. O deslizamento ocorreu às 3h30m. A maioria dos hóspedes estava dormindo - disse Fernando Jordão.

Casas e pousadas sob toneladas de lama

Mais de 80 bombeiros participam das buscas, com o apoio de 20 homens das polícias Militar e Civil, além da Marinha. O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Pedro Machado, disse que ainda não há informação precisa sobre quantas pessoas continuam soterradas, mas as chances de resgatá-las com vida são muito pequenas.

As casas e a pousada estão debaixo de toneladas de lama. Segundo o comandante, o resgate é mais difícil porque não é possível utilizar equipamentos pesados para não correr o risco de o terreno ceder. Os bombeiros fazem um trabalho manual com pás e picaretas. Eles ainda tentam encontrar as vítimas da pousada.

Estado de calamidade pública

O prefeito de Angra decretou estado de calamidade pública no município. A tradicional procissão marítima de Angra, realizada no primeiro dia do ano, foi suspensa por falta de segurança no mar.

Segundo Jordão, 500 pessoas estão desabrigadas. Por causa das chuvas, boa parte da Ilha Grande está sem luz. Com isso, os telefones e os sistemas de rádio da ilha estão sem funcionar, dificultando a comunicação com a localidade.

Por causa de deslizamentos de terra, o trânsito está bloqueado nos dois sentidos da Rodovia Rio-Santos. A orientação da Polícia Rodoviária Federal é para que os motoristas não se dirijam para a rodovia nem saiam de Parati em direção a São Paulo.

http://www.abaixodezero.com/viewtopic.php?f=35&t=10&start=595

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Rafael Santos

Cirrus
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Tragédia
Equipes de resgate encontram mais corpos em Angra dos Reis

Publicada em 02/01/2010 às 14h09m
O Globo

RIO - Já foram resgatados 41 corpos de vítimas dos deslizamentos em Angra dos Reis, sendo 26 na Ilha Grande e 15 no centro do município. A informação é do secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, que acompanha as equipes de busca.

Neste sábado, foi encontrado mais um corpo na Enseada do Bananal, na Ilha Grande, onde uma queda da barreira na madrugada desta sexta-feira destruiu casas e parte da Pousada Sankay. Mais cedo, equipes de busca haviam achado quatro corpos no Morro da Carioca, no Centro de Angra dos Reis, onde um deslizamento soterrou várias casas. ( Veja o drama das famílias )

Em todo o Estado do Rio - incluindo a capital, a Região Metropolitana e a Baixada Fluminense - deslizamentos e quedas de casas e barreiras mataram 62 pessoas desde a noite de quarta-feira, quando começaram as chuvas .

Cerca de cem homens, entre agentes da Defesa Civil, bombeiros e integrantes da Capitania dos Portos, retomaram às 7h deste sábado as buscas pelos desaparecidos no Morro da Carioca, em Angra. Cães farejadores ajudam na tarefa. ( Veja as imagens das buscas )

Segundo José Lucas, coordenador da Defesa Civil de Angra, ainda há risco de deslizamento nas áreas afetadas. ( Veja as imagens do local da tragédia )

- A área de escorregamento de mata ainda está machucada. A gente crê que não vai escorregar, mas ainda há risco. Depois que terminarmos o trabalho emergencial, tem que haver uma ação para que ali não haja mais risco de desmoronamento - disse ele à CBN.

No Instituto Médico-Legal (IML) do Rio, há neste momento onze corpos de vítimas da tragédia em Angra dos Reis. Nove já foram identificados. O último foi o da filha dos donos da Pousada Sankay, Yumi Faraci . Mais cedo, identificaram o corpo de Ricardo Ferreira da Dilva, noivo de Natália Pacheco, cujo corpo foi reconhecido anteriormente. Entre as vítimas estão ainda as meninas Gabriela, de 9 anos, e Giovanna Repetto, de 12, além de três pessoas de uma mesma família: o casal Marcio Luiz Baccim, de 31 anos, e Cecilia Secco Baccim, de 30 anos, que estava grávida de seis meses, além do filho deles, Giovane Secco Baccim, de apenas 3 anos. Irmão de Marcio, Anderson Baccim foi quem fez o reconhecimento, por volta das 3h30m deste sábado. De acordo com ele, o casal e o filho mortos passaram o Natal em Arujá, São Paulo, e seguiram para festejar o réveillon em Angra, junto com outros 19 amigos. ( Veja as imagens das vítimas identificadas )

Cerca de 20 pessoas de Arujá foram ao IML do Rio em busca de informações, e reclamam do atendimento no instituto. Segundo elas, nenhum funcionário foi designado para dar assistência aos parentes das vítimas. O comerciante Pedro Cordeiro chegou de madrugada para tentar acompanhar a chegada dos corpos. Ele - que era amigo da família Baccim - também está em busca de informações sobre sua sobrinha, Emanuela Rodrigues Neto, de 33 anos, que estava hospedada na Pousada Sankay com o noivo Flavio Larine, de 33 anos. Todos os corpos precisam passar por exame de papiloscopia antes de serem liberados.

Os mortos que foram identificados pelos moradores das duas localidades afetadas seguiram para o IML de Angra. Na cidade, as famílias das vítimas estão velando os corpos de seus parentes, no Colégio Estadual Dr. Arthur Vargas, no Centro. No total, há 12 corpos no colégio, onde os familiares passaram a noite. A previsão é de que o enterro ocorra no Cemitério Belém, às 10h.

O governador Sérgio Cabral esteve na Ilha Grande ainda na manhã deste sábado para acompanhar o trabalho de resgate e criticou a ocupação irregular de encostas. De acordo com o vice-governador Luiz Fernando Pezão, um estaleiro da região enviará equipamento à Praia do Bananal para auxiliar na retirada dos escombros. O governo federal destinou verba para ajudar as famílias das vítimas. Tuca Jordão, prefeito de Angra, decretou estado de calamidade pública e luto por três dias. Toda a programação do fim de ano, inclusive a tradicional procissão marítima de Angra, foi cancelada, assim como os festejos de 508 anos da cidade, que seriam celebrados no próximo dia 6.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/201...m-mais-corpos-em-angra-dos-reis-915435409.asp
 

Mário Barros

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Onda de calor no Rio de Janeiro eleva sensação térmica a 50 graus

A forte onda de calor no Rio de Janeiro leva cariocas e turistas a lotar as praias da cidade, com os termómetros a ultrapassar os 40 graus Celsius e os serviços meteorológicos a indicar sensação térmica até 50 graus devido à humidade do ar

Enquanto as baixas temperaturas do Inverno europeu alcançam graus negativos, o Verão nos trópicos está a causar transtornos para muitos que têm que enfrentar uma rotina de calor e mudar hábitos para se adaptar à estação mais quente do ano.

No último domingo, o calor foi recorde no Rio de Janeiro.

Os termómetros no centro da cidade indicavam 40,4 graus às 22h.

Lusa / SOL
 

Thomar

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Onda de calor no Rio de Janeiro eleva sensação térmica a 50 graus

(...)

Mário Barros, vou só acrescentar mais informação a esta notícia.

Enquanto as baixas temperaturas do Inverno europeu alcançam graus negativos, o Verão nos trópicos está a causar transtornos para muitos que têm que enfrentar uma rotina de calor e mudar hábitos para se adaptar à estação mais quente do ano.

No último domingo, o calor foi recorde no Rio de Janeiro. Os termómetros no centro da cidade indicavam 40,4 graus às 22h00.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os dias este mês permanecerão ainda quentes e abafados. Os termómetros superaram os 40 graus Celsius nesta segunda-feira no Rio de Janeiro.

Na Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias da cidade, os termómetros chegaram a marcar 48 graus por volta de 13h00.

"A gente se esquece de como o Verão é muito quente aqui no Rio. Mas esse ano está a ser insuportável", disse à Lusa, a arquitecta Camila Furloni.

"No meu trabalho não tem ventilador. Eu até desisto de sair e faço grande parte do trabalho em casa", afirma.

Até os ensaios das Escolas de Samba para o Carnaval são difíceis de suportar, "mesmo sendo às onze da noite", admite Furloni.

No período do Carnaval, a produtora cultural Clara Martins já disse que não pretende estar no Rio de Janeiro. "Eu lembro de outros verões bem calorentos, mas parece que esse está pior. No Carnaval vou para a região serrana que é mais fresquinho", disse.

Para driblar a onda de calor, a melhor opção para muitos é a praia. Apesar do sono e da indisposição, o empresário holandês Umut Yasar que está de férias no Brasil ainda prefere o calor. Na Holanda, nesta época do ano, as temperaturas baixam para menos cinco graus. "Se eu pudesse, eu ficaria mais aqui no Verão", admite.

Embora sol e calor sejam os ingredientes principais para incrementar o turismo no Rio, donos de pousadas e hotéis estão a fazer de tudo para agradar os clientes.

"Os hóspedes, sobretudo os turistas europeus, estão a reclamar muito do calor", disse à Lusa a proprietária de um albergue em Copacabana, bairro famoso por ser reduto de turistas internacionais.

"A gente torce para fazer sol e encher de turista a cidade, mas só o ventilador não dá conta", afirmou Rita Pimentel.

A estação mais quente do ano começou a 21 de Dezembro e termina apenas em Março.


Lusa (http://sic.sapo.pt/online/noticias/mundo)
 

AnDré

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Chuvas já fizeram 69 mortos em São Paulo


As chuvas mais intensas desde 1943 no Estado de São Paulo, no Brasil, já provocaram a morte de pelo menos 69 pessoas desde 01 de Dezembro de 2009.

O balanço divulgado pela Defesa Civil indica que há cerca de 25 mil desalojados, 34 cidades em situação de emergência e outros dois municípios em estado de calamidade pública.

O deslizamento de encostas foi responsável por 44 das vítimas mortais, 15 foram levadas por enchentes e oito atingidas por raios, de acordo com o balanço da Defesa Civil.

No total, 153 cidades já foram afectadas pelos intensos temporais em todo o Estado de São Paulo, o mais rico e populoso do Brasil.

Na região metropolitana de São Paulo, chove diariamente há pelo menos 40 dias, num volume total de cerca de 480 mm de chuva, sendo que cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado. O mês de Janeiro já é o mais chuvoso desde 1947.

Segundo especialistas, o fenómeno "El Nino" (aquecimento das águas do Pacífico) é o responsável pelo excesso de humidade e de temperaturas altas na região, combustíveis dos temporais.

O "El Niño" é responsável ainda pelo aumento do número de raios, que já é três vezes maior do que em relação ao total registado em 2009.

O Estado de São Paulo já foi atingido por 411.500 raios entre 26 de Dezembro e 26 de Janeiro deste ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Na região metropolitana de São Paulo, o aumento do número de raios foi ainda maior, de 236 por cento, passando de 3.945 para 13.278, no período referido.

Os meteorologistas prevêem que o volume das chuvas vai permanecer acima da média nas regiões sul e sudeste do Brasil nos próximos dias.

Jornal de Noticias
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Vaga de calor mata 32 idosos em São Paulo

Trinta e duas pessoas idosas morreram no Sul do Brasil, devido à vaga de calor que está a afetar aquela região, chegando os termómetros aos 40 graus, afirmou um porta-voz dos serviços de saúde. Estas pessoas morreram entre segunda e terça feira na cidade de Santos, perto de São Paulo, explicou a mesma fonte à agência de notícias francesa AFP.
Aquela cidade tinha emitido alertas dirigidos à população idosa e às crianças, no sentido de reduzir os riscos da vaga de calor que está a atingir o Sul brasileiro e que deverá agravar-se no fim da semana.

Diário Digital