Inundações no norte da Romênia já deixaram pelo menos 4 mortos
As graves inundações dos últimos dois dias no norte da Romênia deixaram até agora quatro mortos, dois desaparecidos e 800 pessoas isoladas, além de levarem à evacuação de 9.300 individúos, informou hoje um porta-voz do Ministério do Interior da Romênia. Em Maramures (norte), um casal e seu filho mais novo morreram em sua própria casa, atingida por um desabamento de terra provocado pelas chuvas. Na mesma região, um adolescente de 16 anos foi arrastado pela correnteza.
Aproximadamente 3 mil casas estão inundadas, 32 delas destruídas em 169 localidades, enquanto mais de 8.700 granjas rurais estão sob as águas. As autoridades locais informaram à agência "Mediafax" que na mesma região há cerca de 200 turistas isolados pelas águas que quebraram pontes e inundaram estradas.
O porta-voz do Ministério informou hoje que sete distritos da Romênia foram atingidos e acrescentou que a situação dos evacuados muda muito rapidamente, pois novas localidades foram inundadas após os diques de defesa dos grandes rios Tisza e Siret se romperem em vários pontos. A água cobriu quase 500 quilômetros de estradas locais e nacionais, destruiu 941 pontes, e deixou 45 localidades sem eletricidade.
Mais de 3 mil militares, bombeiros e voluntários foram mobilizados para ajudarem no resgate dos desabrigados e para salvarem animais. Os meteorologistas mantêm alerta máximo pelas próximas 24 horas em Maramures e no distrito de Suceava (província da Moldávia).
O primeiro-ministro Calin Popescu-Tariceanu visitou hoje os distritos atingidos pelas inundações.
G1
Inundações deixam ao menos 13 mortos na Ucrânia
Pelo menos 13 pessoas morreram e milhares tiveram que ser evacuadas no oeste da Ucrânia, onde as fortes chuvas que acompanham o ciclone balcânico provocaram as piores inundações em um século. "
A situação é gravíssima. A Ucrânia não viu nada parecido nos últimos cem anos", declarou à imprensa o primeiro vice-primeiro-ministro do país, Aleksandr Turchinov, na região de Ivano-Frankivsk, uma das cinco já atingidas pelas inundações.
O presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, viajou hoje com urgência às zonas afetadas, para onde também seguiu a primeira-ministra Yulia Timoshenko, apesar de estar doente, segundo porta-vozes oficiais. Segundo o Ministério de Situações de Emergência, 13 pessoas morreram nos últimos dias nas regiões afetadas pelo ciclone, incluindo cinco crianças, enquanto outros dois habitantes estão desaparecidos.
Equipes de resgate evacuaram sete mil pessoas, mil delas por helicópteros e botes, das cidades e aldeias margeadas pelas águas do rio Dniester, que transbordou por causa das chuvas, dos fortes ventos e da neve derretida nos montes Cárpatos. Segundo Turchinov, as águas inundaram mais de 21 mil casas e 20 mil hectares de plantações. Além disso, destruíram 2.020 quilômetros de estradas e mais de cem pontes.
Somente na região de Ivano-Frankivsk, as inundações acabaram com 75% da colheita, segundo a agência "Unian". Em alguns setores do rio Dniester, as águas subiram mais de sete metros e também encheram o reservatório local, colocando em perigo as obras de construção de uma hidroelétrica.
Turchinov afirmou que os fundos previstos no orçamento para contornar as conseqüências dos desastres naturais serão "insuficientes", por isso o Governo deverá definir com urgência verbas o adicionais.
G1
Tempestades causam transtornos no sul e oeste da Alemanha
Na noite do último sábado (26/07), várias regiões no oeste e no sul da Alemanha foram assoladas por tempestades, que causaram inundações e diversos danos. Várias estradas do país tiveram que ser bloqueadas.
A cidade mais atingida foi Dortmund, no oeste alemão, onde um jogo de futebol teve que ser interrompido devido aos danos causados pelo mau tempo na grama do estádio. Na cidade, equipes de resgate registraram 400 chamadas de emergência durante as chuvas.
Em diversas cidades, árvores foram derrubadas pelos fortes ventos, destruindo veículos estacionados nas ruas. Mannheim, no sul do país, teve boa parte dos porões dos prédios alagados. Nas rodovias alemãs foram registrados vários acidentes em conseqüência das chuvas.
DW