Seguimento Incêndios - 2015

AJB

Nimbostratus
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5 Mar 2009
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eu tenho a minha opinião sobre a questão que lancei...mas onde queria chegar não era só a "falta" de meios aéreos...era mesmo ao combate ao incêndio propriamente dito! Não acham que os 200 e tal Homens que lá estão deveriam ser avaliados pelo que estão a fazer?
 


AJB

Nimbostratus
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5 Mar 2009
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um outro pequeno exemplo: a ANPC decretou Alerta Amarelo no ultimo fds...em minha opinião, e de muitos colegas, foi um alerta completamente despropositado...este fds não decreta alerta nenhum quando seguramente será BEM MAIS adverso...incompreensivel e acredito que se vão arrepender! É sempre, infelizmente, a reação em vez da antecipação!
 
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AJB

Nimbostratus
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5 Mar 2009
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Eu sei muito bem onde queres chegar......mas não é aos bombeiros que tens que avaliar. Antes de avaliares os 200 bombeiros que lá estão avalia o modelo de organização de bombeiros e tudo que está por trás disso.

Continuas a bater na mesma tecla de criticar os bombeiros e sua competência, que apenas fazem o que podem dentro da sua disponibilidade.
Trabalho 8 a 10 horas por dia e depois ainda tenho que ir para formação???? Eu vou sem problema liberem-me do meu ganha pão que vou, ou melhor ponham-me a profissional que aprendo a combater incêndio em qualquer sitio do mundo.

Não peçam milagres que eles não se fazem.

Continuas a bater naqueles que menos culpa têm.
Não estou a bater como dizes, estou a dizer que é necessario avaliar para justificar! Não se pode estar admirado de arderem 100000 ha num ano e depois culpar apenas o gajo da mota que é incendiario, culpar as camaras e o icnf que não fazem prevenção e depois ninguem ousar tocar em quem combate! Não, recuso me a essa fantochada!
è necessario pensar o modelo e repensar a formação, concordo, mas é tambem necessario avaliar e responsabilizar quem comete erros, seja quem for e NINGUEM deve estar acima disso, vista farda amarela ou vermelha!
 

AJB

Nimbostratus
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5 Mar 2009
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E não te esqueças que neste incêndio ha bastantes bombeiros profissionais!
 

Snifa

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16 Abr 2008
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Parados os cinco helicópteros kamov de combate a incêndios florestais

Hoje às 19:57

Os cincos helicópteros kamov, utilizados no combate aos incêndios florestais, estão parados, devido ao processo de transferência para a empresa que ganhou o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos.

ng4262130.jpg

PAULO JORGE MAGALHÃES/GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO

Fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse à agência Lusa que, neste momento, não há helicópteros pesados para combater os incêndios florestais, estando a paragem relacionada com o processo de consignação das aeronaves para a empresa Everjets, que ganhou o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos para os próximos quatro anos.

"O processo obriga a uma paragem dos meios para que sejam avaliados pela nova empresa", afirmou, adiantando que há questões processuais e administrativas que inviabilizam a operação das aeronaves.

A ANPC garantiu que os cinco kamov vão estar disponíveis a 1 de julho, quando se inicia a época crítica em incêndios florestais, sublinhando que, nas próximas semanas, devem estar no terreno um ou dois aparelhos.

Atualmente, o dispositivo de combate a incêndios florestais conta com seis helicópteros ligeiros, situados na Guarda, Castelo Branco, Monchique, Aveiro, Braga e Porto, indica a ANPC.

Sobre o incêndio florestal em Ponte de Lima, que está a ser combatido por um helicóptero ligeiro, a Proteção Civil esclarece que as estas aeronaves são utilizadas em combate inicial e o fogo já começou há mais de 24 horas.

De acordo com a ANPC, os helicópteros ligeiros são utilizados em combate inicial e têm um raio de autonomia que não excede os 40 quilómetros.

Em ataque ampliado, como é o caso deste incêndio, utilizam-se meios mais pesados, mas, devido à inexistência desses meios aéreos, o fogo de Ponte de Lima foi reforçado com meios terrestes, sublinhou à Lusa a fonte da ANPC.

O incêndio no concelho de Ponte de Lima, que começou às 14:33 de quinta-feira, está a ser combatido por 267 operacionais, tendo recebido apoio de equipas de reforço terrestre de Aveiro, Viseu, Porto, Braga e da Força Especial de Bombeiro, segundo a ANPC.

A mesma fonte acrescentou que o helicóptero ligeiro utilizado neste incêndio, que já levou ao cancelamento de uma classificativa do Rali de Portugal, é o que está em Braga.

A Everjets é responsável pela operação e manutenção dos helicópteros Kamov do Estado, nos próximos quatro anos, depois de ter vencido o concurso público de valor superior a 46 milhões de euros, tendo a ANPC assinado o contrato com esta empresa, no início de fevereiro.

Além da operação e manutenção dos seis helicópteros kamov, a Everjets é também responsável pelos trabalhadores da Empresa de Meios Aéreos (EMA), que foi extinta no final de outubro do ano passado.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=4583619&page=2
 
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Cumulonimbus
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16 Set 2011
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Se o incêndio fosse num eucaliptal de produção , apareciam logo todos os meios e mais algum .

Como em 2013 , quando estavam todos os meios a combater o incêndio no eucaliptal do Caramulo e , simultaneamente , ardia o Geres , , numa zona de proteção especial ( muito mais importante ) e enviaram para la o refugo dos meios , ardendo um patrimônio natural único no pais , muito mais importante que a treta dos eucaliptos .
 
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boneli

Nimbostratus
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12 Jan 2008
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E não te esqueças que neste incêndio ha bastantes bombeiros profissionais!

E mais devia de haver! Mas em qualidade não em quantidade.

Chama À responsabilidade quem tem de ser chamado, não o mexilhão se é que me fiz entender.

Morrerem 6 bombeiros no Caramulo..de quem foi a culpa????

No dia em que me chamarem à responsabilidade, tenho uma coisa a fazer entrego capacete e farda e dou lugar a outro.

Ups esqueci-me que quem pagou o capacete e farda fui eu, por isso nem isso entrego.

Como já disse não vivo nem como À custa dos bombeiros. A minha vida é outra. É simples AJB, acabem com os voluntários e criem uma força para fogos florestais bem treinada e formada.

Se os bombeiros são o principal problema dos fogos florestais acabem com eles...mas não acabam porquê caramba?

Podes continuar a debitar as tuas teorias de conhecedor profundo do comportamento do fogo e sua evolução no terreno... nisso és bom de facto!

Mas lembra-te que eu como muitos milhares de Bombeiros Voluntários somos apenas o topo da pirâmide e se a base não funciona o resto não pode funcionar também. Nós somos o reflexo daquilo que querem que façamos no terreno e que é apagar fogo com água! O resto ultrapassa-me...deixo para os entendidos como tu.
 
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Orion

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Na minha humilde opinião:

Como já disse não vivo nem como À custa dos bombeiros. A minha vida é outra. É simples AJB, acabem com os voluntários e criem uma força para fogos florestais bem treinada e formada.

Custa dinheiro. Olha que países mais ricos não têm melhores exemplos. Do outro lado do atlântico usa-se presidiários para apagar fogos. Imagine-se a polémica que seria em Portugal. Usar os militares já é um problema.

Não se pode estar admirado de arderem 100000 ha num ano e depois culpar apenas o gajo da mota que é incendiario, culpar as camaras e o icnf que não fazem prevenção e depois ninguem ousar tocar em quem combate! Não, recuso me a essa fantochada!

Isso aí é mais complicado. O Estado pode sempre tornar-se uma máquina faschista e usufruir dos terrenos privados como bem entende. Os terrenos seriam propriedade privada no Outono e no Inverno. Na Primavera seria tudo do estado em nome da prevenção. No Verão seria uma parceira público-privada com o estado a supervisionar.

Não há milagres. Talvez penas mais pesadas para os incendiários. Melhor vigilância. Mas ter áreas com muita biodiversidade não se coadunam com limpezas anuais e radicais dos terrenos. Isso retira biomassa. Biomassa essa que alimenta a biodiversidade. Se Portugal se tornar uma extensão do Saara acabam-se de certeza os incêndios. Mas acho que pouca gente quer isso.


Se o incêndio fosse num eucaliptal de produção , apareciam logo todos os meios e mais algum .

Se tal acontecesse (os bombeiros não aparecerem), o estado seria processado pelo privado. Os privados diriam que o estado é incompetente e exigiriam mais investimento nos bombeiros, mais regulação das competências dos mesmos e mais meios. Ou seja, investimentos socialistas. Um verdadeiro neo-liberal nesse momento diria: O privado é que tem a responsabilidade de assegurar os seus investimentos. Compre seguros e/ou invista na sua força privada de bombeiros. As virtudes e defeitos do socialismo e neoliberalismo mudam consoante os interesses privados.
 
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boneli

Nimbostratus
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12 Jan 2008
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Orion os presidiários são utilizados mas é preciso saber em que contexto é que são utlizados e como são utilizados.

Os militares também são e devem ser utilizados, mas com funções especificas tal como os tais presidiários.

E atenção que não é pelos outros países fazerem que devemos seguir o exemplo....o facto de serem mais ricos não quere dizer que são melhores!!!

O dinheiro existe apenas é mal aplicado...aliás muito mal aplicado Há dinheiro para camiões e helicóptores a debitarem toneladas de água e não para prevenção, fogo controlado e para fardamento nos bombeiros???
Para não dar outros exemplos.....
 
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james

Cumulonimbus
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[QUnão disse="Orion, post: 489982, member: 3817"]Na minha humilde opinião:



Custa dinheiro. Olha que países mais ricos não têm melhores exemplos. Do outro lado do atlântico usa-se presidiários para apagar fogos. Imagine-se a polémica que seria em Portugal. Usar os militares já é um problema.



Isso aí é mais complicado. O Estado pode sempre tornar-se uma máquina faschista e usufruir dos terrenos privados como bem entende. Os terrenos seriam propriedade privada no Outono e no Inverno. Na Primavera seria tudo do estado em nome da prevenção. No Verão seria uma parceira público-privada com o estado a supervisionar.

Não há milagres. Talvez penas mais pesadas para os incendiários. Melhor vigilância. Mas ter áreas com muita biodiversidade não se coadunam com limpezas anuais e radicais dos terrenos. Isso retira biomassa. Biomassa essa que alimenta a biodiversidade. Se Portugal se tornar uma extensão do Saara acabam-se de certeza os incêndios. Mas acho que pouca gente quer isso.




Se tal acontecesse (os bombeiros não aparecerem), o estado seria processado pelo privado. Os privados diriam que o estado é incompetente e exigiriam mais investimento nos bombeiros, mais regulação das competências dos mesmos e mais meios. Ou seja, investimentos socialistas. Um verdadeiro neo-liberal nesse momento diria: O privado é que tem a responsabilidade de assegurar os seus investimentos. Compre seguros e/ou invista na sua força privada de bombeiros. As virtudes e defeitos do socialismo e neoliberalismo mudam consoante os interesses privados.[/QUOTE]


Eu não disse que os bombeiros não aparecessem , estava a falar de prioridades .

O que era mesmo preciso era que as pessoas compreendessem a importancia das florestas e da biodiversidade , não vale a pena ir pela conversa das ideologias , que isso e só para entreter .
Na minha humilde opinião:



Custa dinheiro. Olha que países mais ricos não têm melhores exemplos. Do outro lado do atlântico usa-se presidiários para apagar fogos. Imagine-se a polémica que seria em Portugal. Usar os militares já é um problema.



Isso aí é mais complicado. O Estado pode sempre tornar-se uma máquina faschista e usufruir dos terrenos privados como bem entende. Os terrenos seriam propriedade privada no Outono e no Inverno. Na Primavera seria tudo do estado em nome da prevenção. No Verão seria uma parceira público-privada com o estado a supervisionar.

Não há milagres. Talvez penas mais pesadas para os incendiários. Melhor vigilância. Mas ter áreas com muita biodiversidade não se coadunam com limpezas anuais e radicais dos terrenos. Isso retira biomassa. Biomassa essa que alimenta a biodiversidade. Se Portugal se tornar uma extensão do Saara acabam-se de certeza os incêndios. Mas acho que pouca gente quer isso.




Se tal acontecesse (os bombeiros não aparecerem), o estado seria processado pelo privado. Os privados diriam que o estado é incompetente e exigiriam mais investimento nos bombeiros, mais regulação das competências dos mesmos e mais meios. Ou seja, investimentos socialistas. Um verdadeiro neo-liberal nesse momento diria: O privado é que tem a responsabilidade de assegurar os seus investimentos. Compre seguros e/ou invista na sua força privada de bombeiros. As virtudes e defeitos do socialismo e neoliberalismo mudam consoante os interesses privados.
 

Orion

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5 Jul 2011
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Eu não disse que os bombeiros não aparecessem , estava a falar de prioridades .

Eu também não fiz referência a isso. Eu é que dei como exemplo. Escrevi não aparecer, como também podia ser chegar mais tarde, ser muito lento a apagar o fogo etc.

O que era mesmo preciso era que as pessoas compreendessem a importancia das florestas e da biodiversidade , não vale a pena ir pela conversa das ideologias , que isso e só para entreter .

Claro. Até já se chegou a um ponto em que ter uma colmeia de abelhas no quintal já se ajuda o ambiente. Ao que chegou a degradação ambiental. A migração das espécies sempre aconteceu e sempre acontecerá (eucalipto, entre outras). Claro que tem efeitos secundários.
 

dahon

Nimbostratus
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1 Mar 2009
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Parados os cinco helicópteros kamov de combate a incêndios florestais

Hoje às 19:57

Os cincos helicópteros kamov, utilizados no combate aos incêndios florestais, estão parados, devido ao processo de transferência para a empresa que ganhou o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos.

ng4262130.jpg

PAULO JORGE MAGALHÃES/GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO

Fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse à agência Lusa que, neste momento, não há helicópteros pesados para combater os incêndios florestais, estando a paragem relacionada com o processo de consignação das aeronaves para a empresa Everjets, que ganhou o concurso público de operação e manutenção dos aparelhos para os próximos quatro anos.

"O processo obriga a uma paragem dos meios para que sejam avaliados pela nova empresa", afirmou, adiantando que há questões processuais e administrativas que inviabilizam a operação das aeronaves.

A ANPC garantiu que os cinco kamov vão estar disponíveis a 1 de julho, quando se inicia a época crítica em incêndios florestais, sublinhando que, nas próximas semanas, devem estar no terreno um ou dois aparelhos.

Atualmente, o dispositivo de combate a incêndios florestais conta com seis helicópteros ligeiros, situados na Guarda, Castelo Branco, Monchique, Aveiro, Braga e Porto, indica a ANPC.

Sobre o incêndio florestal em Ponte de Lima, que está a ser combatido por um helicóptero ligeiro, a Proteção Civil esclarece que as estas aeronaves são utilizadas em combate inicial e o fogo já começou há mais de 24 horas.

De acordo com a ANPC, os helicópteros ligeiros são utilizados em combate inicial e têm um raio de autonomia que não excede os 40 quilómetros.

Em ataque ampliado, como é o caso deste incêndio, utilizam-se meios mais pesados, mas, devido à inexistência desses meios aéreos, o fogo de Ponte de Lima foi reforçado com meios terrestes, sublinhou à Lusa a fonte da ANPC.

O incêndio no concelho de Ponte de Lima, que começou às 14:33 de quinta-feira, está a ser combatido por 267 operacionais, tendo recebido apoio de equipas de reforço terrestre de Aveiro, Viseu, Porto, Braga e da Força Especial de Bombeiro, segundo a ANPC.

A mesma fonte acrescentou que o helicóptero ligeiro utilizado neste incêndio, que já levou ao cancelamento de uma classificativa do Rali de Portugal, é o que está em Braga.

A Everjets é responsável pela operação e manutenção dos helicópteros Kamov do Estado, nos próximos quatro anos, depois de ter vencido o concurso público de valor superior a 46 milhões de euros, tendo a ANPC assinado o contrato com esta empresa, no início de fevereiro.

Além da operação e manutenção dos seis helicópteros kamov, a Everjets é também responsável pelos trabalhadores da Empresa de Meios Aéreos (EMA), que foi extinta no final de outubro do ano passado.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=4583619&page=2

Nesta noticia a afirmação a negrito faz-me muita confusão, alguém me explica como é que se pode afirmar que a partir de 1 de Julho é que começa a época mais critica, quem garante que o mês de Junho não vai ser muito quente e seco com corrente de leste forte, com incêndios por todo lado. Mas que raio de incompetência é esta, em que num pais como o nosso vulnerável a um "outbreak" de incêndios só tenhamos 1 meio aéreo pesado operacional, será que não tiveram tempo mais que suficiente para que a situação fosse resolvida em tempo útil?
Eu pergunto-me, até ao dia 1 de Julho vais ser o salve-se quem puder?:disgust:
 
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