Seguimento - Incêndios 2017

luismeteo3

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Caríssimos,

de modo a manter este seguimento minimamente limpo e "agradável" para a leitura, tomei a liberdade de reduzir o tamanho de letra de alguns títulos de notícias que foram aqui postadas, bem como minimizar o conteúdo a bold do membro @luismeteo3. Para salientar uma informação importante não é necessário colocar tudo a bold.

Obrigado pela compreensão.
Nem sempre, mas muitas vezes o titulo a bold já vem do original copiado...
 


criz0r

Cumulonimbus
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11 Abr 2008
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A coluna de fumo do incêndio em Góis, é bem visível a partir do Sat24 assim como toda a área ardida do incêndio de Pedrógão. É bem grande por sinal. :disgust:

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luismeteo3

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14 Dez 2015
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Número de fogos duplica e mobiliza mais de 2.400 operacionais e 20 meios aéreos
O número de incêndios a lavrar em Portugal duplicou hoje no período de duas horas e meia, aumentando de 12 fogos às 09:30 para 24 às 12:15 e estão a ser combatidos por 2.467 operacionais, segundo a Proteção Civil.

De acordo com a informação divulgada na página na Internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), dos 24 incêndios, seis encontram-se em curso (incêndio em evolução sem limitação de área), quatro em resolução (incêndio sem perigo de propagação para além do perímetro já atingido) e 14 em conclusão (incêndio extinto, com pequenos focos de combustão dentro do perímetro do incêndio).

Os 24 fogos mobilizam 2.467 operacionais, 808 veículos e 20 meios aéreos, segundo os dados da Proteção Civil.

O incêndio que envolve mais meios no terreno continua a ser o de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, que deflagrou na tarde de sábado e que se mantém em curso, encontrando-se a ser combatido por 1.223 operacionais, apoiados por 410 veículos e nove meios aéreos.

O fogo em Pedrógão Grande já provocou 64 mortos e mais de 150 feridos.

O incêndio começou na localidade de Escalos Fundeiros e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.

Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

Outro dos principais incêndios a lavrar em Portugal é o fogo em Góis, no distrito de Coimbra, que deflagrou pelas 15:00 de sábado e que se mantém em curso, mobilizando 661 bombeiros, 228 viaturas e cinco meios aéreos.

Ainda no distrito de Coimbra, encontra-se em fase de resolução o incêndio de Penela, segundo a informação da Proteção Civil, indicando que o combate às chamas que lavram desde as 21:15 de sábado envolve 161 bombeiros, 51 viaturas e dois meios aéreos.

Além destes três grandes incêndios nos distritos de Leiria e de Coimbra, existem 21 fogos de menor dimensão a ser combatidos em Portugal, localizados no distrito de Beja (1), Bragança (1), Castelo Branco (2), Coimbra (1), Leiria (2), Lisboa (2), Portalegre (1), Porto (4), Santarém (3), Vila Real (2) e Viseu (2).

Lusa
 
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Fogo alastra em Góis e obriga a evacuar lar de idosos
As elevadas temperaturas e vento forte estão a provocar o alastramento do incêndio que lavra no concelho de Góis e que já obrigou à evacuação de três aldeias, originando ainda a retirada de 56 idosos de um lar.

“A temperatura está altíssima, a subir cada vez mais. Eu desloquei-me a uma das povoações e havia uma localidade em que o vento dobra as árvores de uma tal maneira… Aliás, vê-se pelas estradas, que a quantidade de folhas e de carumas que há por ali fora se deve ao forte vento”, relatou à agência Lusa a presidente da Câmara de Góis, Lurdes Castanheira.

De acordo com a autarca, já foram evacuadas três povoações — aldeias Velha, de Candosa e de Carvalhal do Sapo –, e “inclusive um lar da terceira idade que pertence à Cáritas Diocesana de Coimbra”.

“Esperemos que o fogo não chegue até estas localidades, mas, na eventualidade de chegar, recebemos instruções do Comando [Distrital de Operações de Socorro — CDOS] para se proceder à evacuação”, afirmou.

No caso do lar, está situado na povoação da Cabreira, na União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal, e é frequentado por 56 idosos. Todo foram retirados.

“A Câmara mobilizou todos os meios, juntamente com a GNR, o INEM, voluntários, a Segurança Social e trouxemos todos os idosos do lar”, precisou Lurdes Castanheira.

A responsável lamentou, contudo, que alguns residentes das aldeias evacuadas tenham optado por permanecer nas suas habitações.

“Infelizmente, há pessoas que teimam em ficar, não seguem o exemplo de Pedrógão Grande, dizem que têm umas mangueiras, que têm um bocado de água e não conseguimos [tirá-las de lá]”, assinalou.

Reconhecendo que não podem retirar os moradores de suas casas “à força”, a autarca indicou que, “numa das povoações, ficaram lá oito pessoas”.

“Eles entendem que o fogo não vai lá chegar, mas ficou lá uma brigada da GNR a tentar convencer”, notou.

O município de Góis faz fronteira com Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e com o concelho da Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, para onde as chamas progrediram, após deflagrarem no sábado, em Fonte Limpa.

Esta manhã, pelas 08:30, a presidente da Câmara de Góis afirmou à Lusa que o incêndio no concelho de Góis chegou à União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal, depois de estar praticamente dominado na freguesia de Alvares.

Lurdes Castanheira falou numa “situação grave” que “pode passar a ser gravíssima”, dadas as dificuldades no combate às chamas.

A responsável adiantou que a Câmara de Góis disponibiliza cerca de 70 camas para desalojados no edifício da residência de estudantes.

A autarquia conta, ainda, com o apoio de entidades como a Santa Casa da Misericórdia de Góis, que disponibilizou 18 camas, a Segurança Social de Coimbra e os Bombeiros Voluntários de Góis.

De acordo com a informação disponibilizada no ‘site’ da Autoridade Nacional de Proteção Civil pelas 12:15, o incêndio em Góis mobilizava 673 operacionais, auxiliados por 233 viaturas e cinco meios aéreos.

Lusa
 

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GNR vai avaliar todos os procedimentos depois do incêndio de Pedrógão
A GNR vai avaliar todos os procedimentos adotados durante o incêndio que deflagrou no sábado em Pedrogão Grande depois de o fogo estar extinto, disse hoje à agência Lusa o porta-voz da corporação.

O major Bruno Marques adiantou que a avaliação dos procedimentos adotados será feita após o fogo estar concluído, uma vez que neste momento “a prioridade é o combate aos incêndios e a proteção e socorro das populações“.

Segundo o porta-voz da Guarda Nacional Republicana, toda a atuação vai ser avaliada, nomeadamente se foi ou não encerrada a Estada Nacional (EN) 236-1, apelidada agora de “estrada da morte” e onde morreram várias pessoas encurraladas pelas chamas entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos.

Bruno Marques ressalvou ainda que a GNR faz sempre uma avaliação dos procedimentos que adota.

Lusa
 

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Bombeiros desaconselham circulação entre Cabreira e Sandinha
O comandante dos Bombeiros de Góis, José Carvalho, disse esta manhã que “há povoações completamente evacuadas” e que “alguns habitantes mais idosos recusaram-se a sair das habitações e os bombeiros não têm meios legais para os fazer sair”. Entre Cabreira e Sandinha, “mesmo que a estrada não esteja cortada, não é recomendada a circulação”.