Seguimento - Incêndios 2017



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Cumulus
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31 Out 2016
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Ibéria
Quão caótico pode ser o vento num dia de trovoadas ?
Por uma feliz coincidência a AEMET abriu agora ao público o seu modelo de alta resolução :uau: e nos mapas regionais vê-se de forma espectacular as gust fronts

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Podem ver o vento a irradiar das trovoadas, nalguns casos em todas as direcções, noutras só numas conforme a orografia e o momentum da própria trovoada, podem ver frentes a chocarem umas com as outras, podem ver frentes que se dissipam rapidamente e outras que viajam longas distâncias, etc

A limitação é que estes modelos de alta resolução modelam trovoadas mas que depois podem ocorrer noutros lados ou nem ocorrer de todo, e quem os consulta e interpreta tem que perceber essa realidade
 
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Hawk

Cumulonimbus
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26 Nov 2006
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Se o fogo estiver perto, o mais prudente é ficar em casa
Em caso de proximidade de incêndio florestal, uma das piores opções é fugir de carro, defendendo os especialistas que as pessoas devem ficar em casa com as janelas e as portas calafetadas de forma a protegerem-se do fumo.

Pegar no carro “é a pior coisa”, disse à Lusa o presidente da Associação de Técnicos de Segurança e Proteção Civil (Asprocivil), Ricardo Ribeiro, considerando que esta opção é semelhante a optar por usar o elevador, em vez das escadas, em caso de incêndio num edifício.

“A verdade é que quando tentamos fugir de carro, como aconteceu na estrada EN236, as pessoas entram numa área abrangida por fumos que alteram o funcionamento do veículo, assim como provocam a intoxicação por inalação”, explicou o presidente da associação e também professor na área da proteção civil.

“Quem não está habilitado a ter uma relação de trabalho com o incêndio como é o caso dos bombeiros não se deve expor”, frisou.

Perante um incêndio florestal próximo da residência, adiantou, deve-se assim não sair de casa para não se expor aos riscos, calafetar portas e janelas para evitar que o fumo entre e contactar o 117 ou o 112 ou ainda o corpo de bombeiros mais próximo.

Outra regra de segurança, frisou, é desligar o gás e a eletricidade (caso não comprometa as ligações telefónicas), ouvir rádio para ter informações do exterior e manter-se no piso mais baixo da habitação e com a cabeça o mais baixo possível.

Em matéria de prevenção, Ricardo Ribeiro defende que, antes dos incêndios, devem ser cumpridas regras obrigatórias por lei: fazer uma limpeza de 50 metros à volta da casa, retirando a capacidade de ignição e propagação do incêndio (mato e ervas), garantindo também que as copas das árvores não estejam a menos de cinco metros da casa e que, entre elas, haja pelo menos quatro metros de distância.

“São regras básicas a fazer como medidas de autoproteção contra o incêndio. Se tiver desenvolvido essas medidas, é pouco provável que a minha casa esteja em perigo”, explicou.

Ricardo Ribeiro, autor de uma tese de doutoramento que avalia o resultado de dez anos de aplicação do Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, considera importante que as pessoas percebam que a segurança das suas casas também é uma responsabilidade de cada cidadão.

“Temos a obrigação de defender os nossos bens e a nossa vida”, adiantou.

O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 150 feridos.

Quarenta e sete pessoas morreram na EN236.

O fogo começou em Escalos Fundeiros e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.

Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

in Agência Lusa

Como disse ontem, este tipo de derivações feita por especialistas com base no caso "isolado" que aconteceu na estrada entre Castanheira de Pêra e não numa estatística mais generalizada, assusta-me profundamente. Está-se a passar uma mensagem claramente errada às pessoas.

Faz lembrar uma teoria que circulava há uns anos atrás na Madeira que nas zonas marginais devia-se de andar sem cinto de segurança porque em caso de queda ao mar as probabilidades de sobrevivência eram maiores, ou na serra onde em caso de despiste quem era "cuspido" sobrevivia...
 
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Cumulonimbus
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Cumulonimbus
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Según Copernicus, por trozos (pinchad para ver a gran tamaño). Gran detalle (superficies y grados de afectación):
EMSR207_07ALVAIAZERE_02GRADING_MAP_v1_200dpi.jpg

EMSR207_04AVELAR_02GRADING_MONIT01_v1_200dpi.jpg

EMSR207_08CERNACHEDOBONJARDIM_02GRADING_MAP_v1_200dpi.jpg

EMSR207_02LOUSA_02GRADING_MAP_v1_200dpi.jpg

EMSR207_06MADEIRA_02GRADING_MAP_v1_200dpi.jpg

EMSR207_01MIRANDADOCORVO_02GRADING_MAP_v1_200dpi.jpg

EMSR207_10ORVALHO_02GRADING_MONIT01_v1_200dpi.jpg

EMSR207_03PAMPILHOSADASERRA_02GRADING_MAP_v1_200dpi.jpg

EMSR207_05PEDROGAOGRANDE_02GRADING_MONIT01_v1_200dpi.jpg


Total (suma de partes): 16.063,3 + 6.523,3 + 624,4 + 3,1 + 5.091,4 + 618,5 + 9.898,1 + 3.572,6 + 462,8 = 42.857,5 hectáreas
 

Snifa

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Porto-Marquês:145 m Mogadouro:749 m
E continua o caos, uns dizem uma coisa outros dizem outra, a judiciária diz que até encontrou a árvore onde caiu o raio que despoletou o incêndio, o presidente da liga de Bombeiros diz que foi mão criminosa, o secretário de estado ( penso) que não deve saber de nada:

"O incêndio teve origem em mão criminosa", diz presidente da Liga

O presidente da Liga dos Bombeiros está convencido que o fogo teve origem criminosa. "Eu tenho para mim de que o incêndio teve origem em mão criminosa", disse Jaime Marta Soares no Fórum TSF. A falha no sistema de comunicações não serve para justificar tudo, disse, frisando que o fogo em Pedrógão Grande estava ativo há cerca de duas horas quando ocorreu a trovoada.


http://www.jn.pt/nacional/ao-minuto/interior/minuto-a-minuto-dia-21-8578178.html

 

slbgdt

Nimbostratus
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31 Jan 2015
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E continua o caos, uns dizem uma coisa outros dizem outra, a judiciária diz que até encontrou a árvore onde caiu o raio que despoletou o incêndio, o presidente da liga de Bombeiros diz que foi mão criminosa, o secretário de estado ( penso) que não deve saber de nada:

"O incêndio teve origem em mão criminosa", diz presidente da Liga

O presidente da Liga dos Bombeiros está convencido que o fogo teve origem criminosa. "Eu tenho para mim de que o incêndio teve origem em mão criminosa", disse Jaime Marta Soares no Fórum TSF. A falha no sistema de comunicações não serve para justificar tudo, disse, frisando que o fogo em Pedrógão Grande estava ativo há cerca de duas horas quando ocorreu a trovoada.


http://www.jn.pt/nacional/ao-minuto/interior/minuto-a-minuto-dia-21-8578178.html

Deve ter ido isso entre jantaradas regafas a vinho.
Nem sei que faz esse tacheiro na área de incêndio se nem os bombeiros representa.
Enfim mais um chulo
 

Snifa

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Porto-Marquês:145 m Mogadouro:749 m
Deve ter ido isso entre jantaradas regafas a vinho.
Nem sei que faz esse tacheiro na área de incêndio se nem os bombeiros representa.
Enfim mais um chulo

A questão aqui, é que, se ainda não há conclusões sobre a origem do fogo ( se é que algum dia haverá) não devem ser lançados boatos ou opiniões pessoais, e muito menos por pessoas com responsabilidades dentro da protecção civil, bombeiros, governo, polícia, investigue-se primeiro e no fim informem-se as conclusões..

Para boatos, alarmismos, e desinformação, já chegam as Tv´s.

Em vez de todo este "show off", com tanta entidade a pavonear-se para as televisões, deixem de ser hipócritas e façam por prevenir os fogos o ano inteiro, que a tão famosa "fase charlie" seja antecipada, para um mês ou mais, e por conseguinte mais meios e mais cedo estarão disponíveis.
 
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luismeteo3

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PJ vai chamar presidente da Liga dos Bombeiros para depor no inquérito-crime
A Polícia Judiciária (PJ) vai contactar Jaime Marta Soares para o presidente da Liga dos Bombeiros pormenorizar as suas declarações desta manhã na TSF de que o incêndio de Pedrógão Grande tem uma origem criminosa. Contactada pelo Observador, fonte da PJ assegura, contudo, que continuam a não existir indícios de que o incêndio que provocou a morte de 64 pessoas tenha sido fogo posto. Isto é, continuam válidas as declarações de Almeida Rodrigues, diretor nacional da PJ, feitas este domingo que apontavam para uma causa natural (trovoada seca).

A mesma fonte da PJ afirma que a Judiciária continua a investigar toda a informação sobre a tragédia de Pedrógrão Grande no âmbito do inquérito criminal aberto no Ministério Público de Figueiró dos Vinhos.
 

luismeteo3

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Góis: Duas frentes ativas a ceder a meios, mas com reativações
O incêndio de Góis continuava ao início da tarde desta quarta-feira com duas frentes ativas, mas a ceder a meios, sendo previsíveis algumas reativações durante o dia, disse o comandante das operações de socorro, Carlos Tavares.

Estamos a contar com algumas reativações, atendendo ao aumento de temperatura e também à velocidade de vento, situações que, no terreno, estamos a tentar controlar de forma eficaz”, explicou aos jornalistas no posto de comando situado próximo da aldeia de Cadafaz, em Góis.



O responsável referiu que a intenção é “dominar o incêndio o mais rápido possível” e aproveitar “a ajuda da entrada de humidade junto às 18h/19h”.

O nosso principal objetivo será dominar o incêndio o mais rápido possível, sendo que estas condições de aumento de temperatura e velocidade do vento nos estão a dificultar e é previsível que tenhamos algumas reativações fortes”, acrescentou.



No entanto, os meios no terreno, com a ajuda dos meios aéreos, estão a conseguir dominar e resolver estas reativações, que já eram previsíveis, acrescentou Carlos Tavares.

“Os meios aéreos continuam adstritos a este teatro de operações, no entanto, eles têm que reabastecer”, explicou, justificando assim o porquê de terem deixado de se ver.

No que respeita às aldeias evacuadas, o responsável disse que a prioridade foi “retirar as pessoas para que não haja qualquer sobressalto” e só as voltar a levar para casa “quando houver condições”.

Neste momento, os serviços sociais dos municípios de Pampilhosa da Serra e de Góis estão a acompanhar as pessoas. É nossa intenção que lhes deem almoço, que almocem tranquilamente onde estão, e depois vamos ver se há condições para os começar a levar para os seus lares, que é o que mais querem”, acrescentou.



Lusa