Seguimento Litoral Centro - Abril 2022

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Pelo que o meu velhote me disse, ele diz que nunca ouviu um trovão como o desta manhã, ele tem 84 anos e já ouviu muitas trovoadas!
Não sei se tem haver com o facto de ter sido na zona do vale de Alcântara.

Tem a ver com a proximidade da descarga em relação ao observador, não tem a ver com a potência da descarga que neste caso nada teve de especial. São normais descargas até superiores a 100 kA, havendo muitos registos superiores a 200 e mesmo 300 kA no território do continente. O vale de Alcântara está mesmo junto à Serra de Monsanto onde são frequentes as descargas fortes e outros fenómenos.

Houve uma trovoada em Lisboa no século passado que destruiu o zimbório da Igreja da Memória, na Ajuda, em 1985, situada na encosta sul de Montes Claros, na Serra de Monsanto. Curiosamente faz amanhã exactamente 37 anos que aconteceu essa trovoada.

"1985, 23 abril - encerramento de novo, devido á queda de um raio que danificou muito o imóvel, nomeadamente a balaustrada e o zimbório;"

Essa trovoada foi impressionante, especialmente para quem vivia na zona. Eu não estava lá´perto, mas sim em Linda-a-Velha e foi um evento que me ficou na "memória".
Lisboa quando tem trovoadas mesmo em cima, são eventos de respeito.
 
Última edição:
Mais uma voltinha pela marginal, Carcavelos - Cascais,

dia de chuva/aguaceiros, mas que vale apena fazer em versão caminhada,
dia frio, a parecer inverno, alguns aguaceiros aqui durante a manhã, e a meio da tarde rumo á Parede, mas a ficar um cenário brutal a chegar a Carcavelos, onde tive de fazer uma pequena paragem para a foto, acabando por levar com a chuva, algo forte, que as imagens mostram,

de referir que o mar estava algo revolto, tendo no regresso ter alguma atenção pelo paredão de Cascais com a invasão do mar,





alivio da chuva, hora de iniciar a marcha, vento a frio, talvez um dos mais frios que apanhei neste "inverno",

não há muito a referir, as imagens novamente falam por si, alguma chuva pelo caminho,

























com esta visão, hora de retornar ao meu transporte, não cheguei a Boca do Inferno, o mar deveria estar fabuloso, mas já era tarde, calculando que iria apanhar alguma chuva de regresso, que acabou por ser razoável, bom teste que fiz ao impermeável que adquiri,



actualmente, alguma chuva e uns "quentinhos" 8,7 º e 85% Hr.
 
Mais uma voltinha pela marginal, Carcavelos - Cascais,

Fabulosa "voltinha" e fotos! :palmas:

Movimento das células nesta altura é de ONO para Leste/ESE.

Z6NptZk.jpg
 
Time-lapse de Cumulonimbus capillatus em fase de início de dissipação, seguidos de novas células Cumulonimbus Incus, ontem ao fim da tarde e crepúsculo.
Póvoa de Santa Iria, abrangendo o quadrante Norte, Montes de Vialonga.
Acelerado 120x (1 segundo = 2 minutos).




Animação da reflectividade do radar de Coruche, 24 horas.




Acumulados na RLC (IPMA), nos dois dias deste evento.

Ontem, 22. Maior acumulado foi o registado em Tomar/Valdonas. Embora parecendo bem distribuída, note-se que os valores na zona da lezíria do vale do Tejo (Santarém, Coruche, Alcochete) foram menores, precisamente a zona que mais precisa tendo em conta a percentagem de água no solo estimada para as 00h de dia 21, antes do início do evento.
RlFGFjV.jpg
o9v6pjn.jpg


Anteontem, dia 21
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Lá por casa o acumulado de ontem ainda chegou aos 19,6 mm... muito bom! Entretanto hoje já vai nos 2,5 mm. Tendo em conta o acumulado dos três dias, o evento já rendeu 23,6 mm. :rain:
 
Time-lapse de Cumulonimbus capillatus em fase de início de dissipação, seguidos de novas células Cumulonimbus Incus, ontem ao fim da tarde e crepúsculo.
Póvoa de Santa Iria, abrangendo o quadrante Norte, Montes de Vialonga.
Acelerado 120x (1 segundo = 2 minutos).




Animação da reflectividade do radar de Coruche, 24 horas.




Acumulados na RLC (IPMA), nos dois dias deste evento.

Ontem, 22. Maior acumulado foi o registado em Tomar/Valdonas. Embora parecendo bem distribuída, note-se que os valores na zona da lezíria do vale do Tejo (Santarém, Coruche, Alcochete) foram menores, precisamente a zona que mais precisa tendo em conta a percentagem de água no solo estimada para as 00h de dia 21, antes do início do evento.
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Anteontem, dia 21
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A lezíria ribatejana é um buraco negro meteorológico. Para quando uma estação do IPMA ali por Samora Correia? Dava tanto jeito... :) :D