Seguimento Litoral Centro - Dezembro 2014

meko60

Nimbostratus
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30 Set 2010
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É verdade,mas no meu caso os prédios estão mesmo à minha frente (do outro lado da rua) pelo que fica completamente desinteressante.Vou tirar 1 foto para exemplificar.Entretanto pela imagem de satélite,parece estar interessante para os lados do golfo deCádis.
 


StormRic

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23 Jun 2014
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Póvoa de S.Iria (alt. 140m)
É verdade,mas no meu caso os prédios estão mesmo à minha frente (do outro lado da rua) pelo que fica completamente desinteressante.Vou tirar 1 foto para exemplificar.Entretanto pela imagem de satélite,parece estar interessante para os lados do golfo deCádis.

Então impõe-se uma saída ao exterior... :bombar:
Vai ser um pôr-do-sol fantástico. Daqui a 40 minutos.
 
Última edição:

guisilva5000

Super Célula
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16 Set 2014
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Belas
Choveu entre as 5h e as 6h, acumulado de 1,5mm
Temp. máxima: 14,5ºC | Temp. minima: 8,8ºC

Pressão começa a subir e já vai nos 1015hPa
Vento moderado com rajadas nos 40km/h e a intensificar-se
 
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david 6

Furacão
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22 Jan 2013
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Fajarda - Coruche(57m)
fotos de abocado à tarde depois de ter passado a chuva forte, pena que a 1ª foto ficou desfocada, não deu para tirar de novo naquele sitio que o carro ia em andamento e a 2ª ter uma vedação à frente, porque era os sitios onde se via melhor, mesmo assim na foto desfocada nota se a cortina de chuva mais claro e umas formas no escuro

qnl6hf.jpg


auxjfb.jpg


epnhio.jpg


240wxom.jpg
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
Sou ainda muito leiga nisto mas quase parece uma funel cloud a querer formar-se. Espero que nao seja porque se dirige para terra e é grande.
Entendidos, que vos parece? Foto de telemóvel :/

É basicamente impossível identificar algo apenas por uma foto deste género. Por fotografia, ou é muito evidente sem margens para dúvida, de contrário só a experiência do observador ao analisar toda a estrutura durante alguns minutos ajudará. Já por video por vezes é mais fácil. Mesmo a rotação duma base de nuvem muitas vezes é pouco perceptível para alguém menos familiarizado, e por vezes há mesmo cizalhamento vento que faz com que direcções distintas de nuvens numa estrutura parecem ter rotação e nem tem. Por vezes a rotação é tão discreta que quase que se tem que criar uma espécie de timelapse mental, observar todo o conjunto muito atentamente.

Quem esteja habituado a observar o céu, basicamente todos os dias pode fotografar formações que em fotografia até podem ser suspeitas, mas que na realidade não são nada de especial.

Visitem esta página por exemplo: The Non-Tornado Home Page

Ou seja, cabe ao observador ver e registar muito bem uma boa sequência de minutos para perceber o que se passa.
Acompanhar streams de stormchasers ao vivo nos EUA durante a temporada de tornados ajuda a adquirir experiência, dá para acompanhar durante horas como estas estruturas se vão formando, desfazendo, tem-se uma noção muito melhor de como um meso pode rodar, etc, etc.

Afinal não fui só eu que vi! :D
Um amigo meu fotografou. Já lhe enviei mensagem perguntando a que horas foi para ver se coincide com o que eu vi.
Eu vi num outro ângulo e um pouco mais grosso, mas já a dissipar-se. O que eu vi foi perto das 17h00. Vamos ver o que ele me responde ;)

FPnYK47.jpg


Foto: Telmo Dias
Link https://www.facebook.com/photo.php?...961.1073741861.100000615932224&type=1&theater


Já esta, se a foto for genuína, parece levantar poucas dúvidas. Não te esqueças de reportar no MeteoGlobal, é importante que tudo fique registado.
 

StormRic

Furacão
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Póvoa de S.Iria (alt. 140m)
Visitem esta página por exemplo: The Non-Tornado Home Page

Essa página é excelente para nos pôr no caminho certo e poupar-nos muitas "alucinações" tornádicas :D, obrigado pela ligação!

Este ano desfiz uma ideia que sempre tive, de que os tornados e as trombas de água só podiam nascer de nuvens espantosas, grandes formações de cumulonimbus, super-células, etc ou seja aquelas imagens obtidas nas planícies americanas e que povoam o imaginário (e a realidade afinal) dos caçadores de fenómenos atmosféricos extremos e do público em geral.
Observámos que muitas das funnel clouds, trombas e mesmo tornados podiam aparecer em células que estão longe daquele padrão de espectacularidade. Para mim o ponto final definitvo naquela ideia ocorreu com o avistamento da funnel cloud de dia 5 no Guincho. Aquela nuvem era o que há de mais vulgar em pequenas células de aguaceiros: não tinha um desenvolvimento vertical notável, não tinha volume nem extensão horizontal da base que pusessem alguma suspeita, não havia topos de torres em expansão. Parecia apenas um tufo de nuvem sem estrutura ou contornos especiais e no entanto tinha aquele fenómeno em apêndice, como se toda a nuvem tivesse trabalhado apenas para produzir aquilo. A célula aliás não produziu precipitação significativa e dissipou-se rapidamente. Mais ainda, a situação meteorológica não fazia prever a ocorrência daquele tipo de fenómenos. Portanto o problema de reconhecer uma nuvem, uma célula, uma situação em que podem acontecer tornou-se ainda mais complicado. É como se o mito dos tornados e do seu aparecimento bem como das condições extremas estivesse a cair por terra e passasse a fazer parte, como já faz, dos quadros de previsão e de observação no nosso território.