Por um pouco apanhavas um dos meus postos de observação
, que ainda tive para ir lá, pois esteve um pouco de nevoeiro, embora a níveis mais altos, de manhã tive de ir até perto de expo e ai estava mais nevoeiro.
Mas apanhei, já vou pôr as fotos, Amoreira e Montemor.
Neste momento em Carcavelos a rebentação na praia faz-se ouvir bastante forte.
A meio da tarde vai chegar a ondulação maior, 5m e longo período (>15 segundos), coincidindo também com a chegada da frente, vento forte e chuva significativa. Felizmente a maré estará vazia embora sejam marés mortas (fraca amplitude).
Ficam aqui mais umas vistas do dia 13 captadas do Castelo dos Mouros.
Santa Maria e S.Pedro de Penaferrim em primeiro plano; Algueirão- Mem Martins e Mercês; ao longe nos montes, Casal de Cambra, Caneças, Montemor e Amoreira ao centro.
Montemor, com tele-objectiva (e muita neblina):
As duas margens do Tejo, de Monsanto em Lisboa à Arrábida:
Arrábida e os dois vales do Tejo: o antigo e o novo, ambos preenchidos com neblina.
Off-topic:
O rio teve outrora (milhões de anos atrás) a sua foz na Lagoa de Albufeira e inundava o interior da península de Setúbal com um sistema de canais. Na sequência da formação da linha de escarpas ao longo do sistema de falhas de Cacilhas à Trafaria, o rio passou a correr neste novo vale.
Neste pequeno texto do grande Professor Galopim de Carvalho (de quem tive a honra de ter sido aluno), há uma breve descrição deste facto talvez pouco conhecido:
http://sopasdepedra.blogspot.pt/2010/03/anterior-foz-do-tejo.html
Já fiz isso aqui com a ribeira de Sassoeiros. Estava completamente parada como se fosse no verão, mantinha muitas poças mas a água não corria, nem um fio.
